terça-feira, 13 de outubro de 2020

Como Personas Podem Melhorar Sua Estratégia de SEO

As personas são personagens fictícios normalmente usadas no processo de design voltado para o usuário, para representar os diferentes tipos de visitantes frequentes de um site. Porém, elas podem ser úteis nas suas campanhas de marketing online e, neste post, vou falar sobre como elas podem ser aplicadas no seu SEO.  Elas podem ajudá-lo a encontrar as palavras-chave certas para o seu público-alvo e a criar o conteúdo mais adequado, além de ser uma ferramenta útil para identificar alvos para link building.

Desenvolvimento de Personas

Para te dar uma ideia do que procurar ao criar personas de usuário, aqui estão alguns exemplos:

business personas for mobile phones
yell business personas

Começando

Antes de começar um projeto para desenvolver personas de usuário, veja se elas já não existem na sua organização – elas podem estar arquivadas com outros documentos produzidos na última vez em que o seu site foi redesenhado, ou podem estar com outra equipe, de design ou desenvolvimento. De qualquer forma, isso pode economizar muito tempo.

Mas se decidir desenvolver a sua própria, para começar, você precisará conseguir algumas informações sobre seus usuários. Você pode fazer isso por meio de uma pesquisa no seu site, ou talvez, se possível, queira fazer entrevistas com um grupo de pessoas.

Você também pode ter dados existentes que vão te dar informações sobre os diferentes grupos de usuários no seu site – detalhes de registro e login, histórico de compras, listas de newsletters por email, etc.

O Que Procurar

Quando tiver essas informações, você poderá criar as personas. Geralmente, de 2-4 é uma boa quantidade. Você também pode escolher uma persona principal, se houver um grupo de usuários específico que seja particularmente proeminente na sua pesquisa – ela deve ser priorizada ao usar personas nas tomadas de decisões.

As informações que você pode querer usar como parte da sua persona incluem:

  • Quem – idade, localização, gênero, educação, cargo;
  • Ambiente – quando e onde eles estão usando seu site? Qual dispositivo eles usam?
  • Tarefas – quais tarefas eles estão tentando concluir no seu site?
  • Motivação – qual é o resultado que desejam?
  • Nome ou apelido;
  • Uma foto.

Depois de criar as várias personas, pode ser útil criar um documento parecido com aqueles mostrados nos exemplos acima, para que seja mais fácil de compartilhar e referenciar.

Pesquisa de Palavras-chave

Se você não está familiarizado com a pesquisa de palavras-chave, ela é a prática de usar ferramentas para encontrar termos que os usuários pesquisam, além de informações associadas, como demanda de busca e competitividade. A partir disso, selecionamos os termos mais relevantes e potencialmente gratificantes para segmentar no nosso site.

Um processo típico de pesquisa de palavras-chave pode parecer com algo assim:

  • Brainstorming: Na fase inicial, você precisa ter algumas ideias gerais sobre o que os usuários podem procurar no seu nicho. Considere pesquisas que podem ser usadas para acessar páginas de todos os níveis da hierarquia do seu site. Este brainstorm, deve lhe dar os termos iniciais que você pode inserir em ferramentas de pesquisa de palavras-chave (como a Google Keyword Tool), para gerar mais termos de busca.
  • Reunindo Dados: Como mencionado acima, você precisará reunir informações das ferramentas de pesquisa de palavras-chave. Além de obter volumes e competitividade da Google Keyword Tool, você também pode exportar suas próprias palavras-chave do Google Analytics e combinar os dados no Excel, usando a função VLOOKUP(), para ver se já está recebendo tráfego para algum dos termos. Se estiver, quanto de tráfego? E a qualidade desse tráfego, é boa?
  • Filtragem, Classificação: Nessa fase, eu normalmente uso o Excel para uma variedade de filtros, como cortar palavras-chave que tenham volumes de pesquisa muito baixos, muito competitivas e pouco relevantes. Eu também uso a função FIND() para procurar temas nas palavras-chave pelos quais posso categorizá-las.
  • Tomada de Decisões: Quando tiver todos os fatos reunidos, é hora de fazer um pouco de trabalho manual e escolher as frases que você quer segmentar com as diferentes páginas do seu site.
  • Implementação: Finalmente, você precisa implementar suas novas opções de palavras-chave, incluindo-as nos elementos mais importantes de SEO da página (título da página, meta descrição, H1 e tags fortes) e também, pense em reescrever o conteúdo da página para que seja relevante para o termo de pesquisa segmentado.

Independentemente de como é o seu processo, uma ferramenta como o Ubersuggest pode economizar seu tempo e te ajudar a descobrir as palavras-chave certas.

Comece inserindo sua palavra-chave principal na caixa de pesquisa. Neste exemplo, usaremos “recursos do iPhone”:

A partir daí, quero que você colete dados para a sua palavra-chave principal e palavras-chave de cauda longa. Você fará isso clicando em “Ideias de Palavras-chave”, na barra lateral esquerda.

Agora, você tem uma longa lista de palavras-chave, além de dados que te ajudarão a decidir quais segmentar.

Ao filtrar e pesquisar, concentre-se em palavras-chave com um volume de pesquisa alto e SD baixa (dificuldade de pesquisa).

Por exemplo, você pode adicionar filtros como esses:

Isso garante que sua lista inclua apenas palavras-chave de alto volume e baixa concorrência. Aqui estão os resultados:

Embora restem apenas seis palavras-chave, elas são super segmentadas para sua pesquisa, têm um volume de mais de 1.000 e uma SD baixa. Isso faz com que valha a pena tentar ranquear para elas.

Como Personas Podem ser Aplicadas à Pesquisa de Palavras-chave

As personas de usuário podem ser usadas em 3 pontos deste processo – primeiro, no brainstorm. Se você está gerando termos iniciais, é útil manter as personas em mente – elas refletem a necessidade e intenções de todos os usuários em potencial do seu site?

Vejamos as personas do exemplo da Vodafone – que tipo de termos iniciais você criaria para elas? Como suas intenções se diferem?

Ao pesquisar um novo celular, Mike, o Tecnológico, pode estar mais interessado em pesquisar “especificações do htc desire” ou procurar a especificação mais alta entre dois telefones, como “câmera do hoc desire vs câmera do iPhone”.

Zoe, a Socialite, pode estar mais interessada em quantos minutos ela pode conseguir, quantos sms ou quais aplicativos sociais estão disponíveis, nesse caso, ela pode pesquisar por “sms ilimitados vodafone” ou “aplicativo do Facebook para android”.

Por fim, o Geoff, o Racional, provavelmente se preocuparia mais com a comparação de preços, como “contrato mais barato para o iPhone” ou “aparelho mais barato htc desire”.

Depois de gerar os termos iniciais, as personas não entram em cena novamente até que você tome as decisões sobre as palavras-chave alvo. Pense de novo, ao criar sua lista final de palavras-chave, elas refletem as suas personas de usuário com precisão? Relembre os termos iniciais e considere se os termos finais selecionados indicam a mesma intenção.

As personas também podem ser aplicadas na fase final do processo de pesquisa de palavras-chave – Implementação. Isso pode ser menos importante para os elementos de SEO on-page, mas pense mais sobre o tom e a direção do conteúdo na landing page. Se você está segmentando Geoff, o Racional, com uma página “contrato mais barato para iPhone”, certifique-se de responder à pesquisa dele e ofereça um próximo passo claro.

Considerar suas personas nessas três fases, te ajudará dando um conjunto abrangente de palavras-chave que representam precisamente as necessidades e intenções dos seus usuários.

Link Building

As personas de usuário também podem ser uma ferramenta útil ao criar e implementar uma estratégia de link building. Ao fazer link building, o objetivo básico é criar e promover um conteúdo que você acha que seu público-alvo gostaria de compartilhar.

Personas para Link Bait

Elas podem ser usadas como parte de um brainstorm de link bait. Comece identificando alguns blogs que se encaixam nas suas personas – Mike, o Tecnológico, por exemplo, pode ter um blog sobre gadgets ou, pelo menos, tem altas chances de ser um leitor de sites parecidos. Para quais tipos de conteúdo os sites de gadget fazem link? Pense tanto na substância do conteúdo, quanto no formato (vídeos, guias, infográficos, etc.)

Você talvez queira usar suas personas como um teste, quando tiver um brief mais detalhado do seu post de link bait – “O Mike se interessaria por isso? Ele compartilharia?”

Ao divulgar seu link bait, ou qualquer outra coisa, lembre-se da persona e considere quais são seus interesses e como você pode aproveitar essas coisas para construir um relacionamento. Também considere quais são seus objetivos e pense no que você pode oferecer para ajudá-los a alcançar esses objetivos. Fale a língua deles!

Personas para Guest Posting

Por fim, as personas de usuário são uma ótima forma de pensar em ideias de tópicos para guest post. Pense nos tipos de sites que suas personas usam e que tipo de conteúdo elas podem gostar de ler quando chegam lá. Por exemplo, Geoff, o Racional – ele pode gostar de ler blogs sobre economia de dinheiro. Nesse caso, tente identificar alvos pesquisando no Google por “guest post” | “guest blog”| “escreva para nós” sobre economizar.

Um guest post óbvio para apresentar seria: “Como economizar dinheiro no seu contrato de celular” ou “Como conseguir as ofertas mais baratas de celulares”. Eu descobri que apresentar títulos específicos de guest post que são bem pensados e relevantes para o blog de destino e seus leitores, resulta em uma taxa de publicação muito mais alta.

Até a Próxima…

Espero que isso lhe dê uma ideia sobre como essa técnica, relativamente rápida e fácil, pode ser aplicada aos seus esforços de SEO – tenho certeza de que existem mais do que mencionei acima. Na próxima vez, focarei em como usar personas para fazer esses visitantes se converterem em clientes, analisando como você pode integrá-los à sua estratégia de CRO.

Crédito de Imagem:

Sobre o Autor: Rob Millard é um Consultor de SEO para a Distilled, uma agência de SEO líder com base em Londres, Nova York e Seattle.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Co-Marketing: O que É e Como Fazer Na Sua Empresa (Passo a Passo)

co marketing o que é como fazer na sua empresa

O que acha da ideia de fazer co-marketing?

Essa pode ser uma excelente oportunidade de se reinventar, ampliar o alcance e a visibilidade da marca, atraindo novos seguidores, parceiros e clientes.

Como o nome sugere, a estratégia se baseia em ações colaborativas.

Logo, todo o investimento é dividido, o que inclui o esforço empregado na ação e também o aspecto financeiro, sempre tão importante para a manutenção das operações.

Se você acha interessante, mas não sabe como fazer, é só seguir a leitura.

Vou explicar o que é co-marketing e trazer todas as dicas para você colocar essa ideia em prática.

O que é co-marketing?

Co-marketing, como o nome sugere, é uma estratégia que une duas ou mais marcas ou empresas para planejar e realizar ações de marketing.

Com o mesmo público-alvo e interesses em comum, elas somam esforços para promvoer experiências diferenciadas e gerar um impacto que talvez não conseguissem sozinhas.

Ao invés de se preocuparem apenas em sair na frente dos concorrentes, somam esforços porque sabem que, juntas, podem ir mais longe.

No mundo digital, tem sido cada vez mais comum encontrar exemplos de co-marketing na produção de conteúdo.

Basta observar como e-books, posts e infográficos são produzidos em conjunto, somando expertises de mais de uma empresa.

Vantagens do co-marketing

Não faltam boas razões para aderir ao co-marketing e promover ações em parceria com outra marca ou empresa que mira o mesmo público que o seu.

Quer ver só?

Separei as principais vantagens que podem ajudar a entender melhor por que essa estratégia faz tanto sentido.

Construção de autoridade

Esta vantagem faz mais sentido com uma analogia.

Você deve lembrar dos tempos de escola, quando sempre existia aquele colega que era o “legalzão” da turma e que, quem andasse com ele, também ganhava importância.

Pois esse é um exemplo típico de construção de autoridade.

Funciona bem para mostrar por que sua empresa deve andar com outras empresas “legalzonas”.

É uma forma de se posicionar melhor e mostrar que é referência no mercado.

Acesso a uma nova audiência

Ao fazer co-marketing, é possível ter acesso a uma nova base de potenciais clientes.

Logo, todas as empresas envolvidas conseguem capitalizar esforços e aumentar o alcance de suas ações de marketing.

Economia de tempo e dinheiro

Assim como muitas outras coisas na vida, já dá para imaginar que outra vantagem de somar esforços é fazer mais com menos.

Certo?

Em um trabalho de co-marketing, as empresas dividem custos e esforços.

Assim, conseguem reduzir a necessidade de investimento, tempo de trabalho e gerar uma economia real.

Co-marketing vs co-branding

co marketing vc co branding

Uma dúvida muito comum quando se fala em marketing compartilhado é: qual a diferença entre co-marketing e co-branding?

Ela existe? Sim, existe.

Veja bem, co-branding é quando uma empresa se une a outra para criar um produto em conjunto ou associar uma marca a produtos que estejam dentro dessa parceria.

Já co-marketing, quando elas trabalham juntas para criar um produto ou ações de marketing como, por exemplo, conteúdos ou ferramentas digitais.

No caso do co-marketing, existem ainda a vantagem extra de que a promoção, os resultados e os leads gerados são compartilhados pelas empresas envolvidas.

Como fazer co-marketing

Por mais que criar uma estratégia de co-marketing pareça algo muito simples, é preciso ter cuidado ao planejar suas ações.

Por isso, separei algumas dicas sobre como fazer seu marketing compartilhado com outra empresa dar certo.

Escolha um bom parceiro

Para acertar na escolha do parceiro de co-marketing, você deve considerar os seguintes fatores:

  • Autoridade de mercado
  • Expertise
  • Qualidade de conteúdo
  • Possibilidade de complementar seu produto ou serviço
  • Relevância da audiência.

Planeje e articule com muita antecedência

Criar e dar início a um plano de co-marketing envolve uma série de atividades.

E como estamos falando de mais de uma empresa envolvida, é necessário garantir que as agendas sejam conciliadas.

Por isso, uma dica importante é trabalhar com uma margem de folga para que nada atrapalhe o atingimento de metas.

Ninguém deve sair perdendo.

Facilite o trabalho para o outro lado

Vamos supor que você já tem um parceiro em mente para dar início à estratégia.

O que você precisa fazer, então, é facilitar o trabalho para ele.

Isso aumenta as chances que ele tope entrar nessa parceria com a sua empresa.

Afinal, é muito provável que já esteja com outros projetos em andamento.

Sempre procure uma relação ganha-ganha

Para garantir um co-marketing efetivo e sustentável, a relação precisa apresentar vantagens para todas as partes envolvidas.

Isso também passa pela atenção aos acordos que vão ser previstos no contrato de co-marketing.

Lembre-se: para a ação ser saudável, todos devem ser beneficiados.

A receita para o co-marketing de sucesso

co marketing receita de sucesso

Depois de conferir os pontos de atenção para começar uma boa ação de co-marketing, é hora de descobrir qual é a receita de sucesso.

Siga este passo a passo:

Encontre o parceiro ideal

Escolha aquele que tenha o mesmo público-alvo que a sua empresa e que realmente possa agregar valor ao projeto.

Se ele já for referência no mercado, melhor ainda.

Planeje tudo com cuidado

Como cada etapa de uma ação de co-marketing precisa passar pela aprovação de todas as empresas envolvidas, a palavra-chave é planejamento.

Os objetivos, os tópicos a serem abordados, o tipo de material, o prazo e a divisão das tarefas precisam estar bem alinhados.

Divida bem as tarefas

Para otimizar a divisão de tarefas, procure colocar no papel quais são os pontos fortes e fraquezas dos parceiros de co-marketing.

É um jeito de aumentar a qualidade do projeto e diminuir o tempo de produção, além de se antecipar a possíveis ajustes e revisões.

Avalie os resultados

Assim como toda estratégia de marketing, o co-marketing também exige atenção a métricas e indicadores.

Ainda são as melhores formas para avaliar resultados e entender o que pode ser melhorado em oportunidades de parcerias futuras.

O que pode ser produzido em uma ação de co-marketing

co marketing o que pode ser produzido em uma cao

Em termos de possibilidades de ações de co-marketing, existe um mar de oportunidades a serem exploradas.

Confira, a seguir, algumas sugestões e veja quais delas mais fazem sentido para promover sua marca.

Posts de blog

Posts de blog são os tipos de material mais comuns em ações de co-marketing.

Uma possibilidade do que pode ser feito, a partir deles, é a criação de séries de posts sobre um determinado assunto.

É só encontrar um tema que seja relevante para o público que possuem em comum.

Dá até para criar uma landing page compartilhada para que o usuário confira a série completa.

E-books

E-books também podem ser oportunidades para tirar ações de co-marketing do papel.

É um formato de conteúdo que pode viralizar rápido, além de funcionar muito bem para a geração de leads e estabelecimento de autoridade.

White papers

White papers são muito parecidos com e-books, porém, mais curtos e específicos.

Então, é um formato interessante para quem busca mais facilidade e rapidez para colocar o co-marketing em ação.

Webinars

Webinars são seminários online com grande potencial para a geração de leads.

Basta escolher um palestrante com o qual o público se identifique e, claro, definir um tema de interesse comum para as personas.

Vídeos

Os vídeos são cada vez mais poderosos para estratégias de marketing digital.

E o mais bacana é que você pode usá-los para cumprir diversos objetivos, como analisar produtos, fazer entrevistas ou gravar tutoriais.

Twitter chats

Twitter chats são painéis de discussão sobre temas específicos dentro do próprio Twitter.

Para dar início a um basta usar uma mesma hashtag.

Uma ideia interessante para dar mais dinamismo a ações de co-marketing realizadas ao vivo.

Eventos

Com um custo mais alto do que os outros formatos listados aqui, os eventos podem ajudar muito a empoderar uma marca.

Mas a vantagem está justamente no fato de que fazer um evento em co-marketing é muito mais barato do que organizar tudo sozinho.

Ferramentas

Ferramentas funcionam como uma forma de dar mais facilidade para o público no dia a dia.

Então, podem ser tanto um modelo de documento quanto planilha ou aplicativo.

Os exemplos de co-marketing

exemplo co marketing

Está animado com a ideia de criar ações de marketing com empresas que compartilham de um público parecido com o seu?

Então, nada melhor do que conferir cases de sucesso no co-marketing.

Separei três para você.

Anitta

Reconhecida mundo afora pelo poder de sua estratégia de marketing, a cantora carioca Anitta é um verdadeiro case de co-marketing.

Basta observar a quantidade de artistas com os quais gravou hits de sucesso.

A artista já trabalhou em parceria com nomes como Maluma, Snopp Dogg, Wesley Safadão e até mesmo Madonna.

Uber e Spotify

Dois dos aplicativos preferidos do público se uniram em uma ação muito legal.

Quem pedia uma corrida pelo Uber recebia um aviso especial para selecionar uma lista de músicas selecionadas para a sua viagem.

Uma dobradinha boa para curtir e dançar até o seu destino.

Red Bull e GoPro

De um lado, a marca de energéticos líder de mercado, conhecida por patrocinar eventos esportivos.

De outro, a fabricante de câmeras fotográficas de aventura, que conquista fãs de registros mais radicais.

Tinha tudo para dar certo uma parceria entre elas, não é verdade?

E deu.

Foi em 2012 que Red Bull e GoPro se uniram para apoiar a lenda do paraquedismo Felix Baumgartner em uma quebra de recorde: um salto estratosférico de aproximadamente 39 quilômetros de altura.

Conclusão

Conseguiu perceber como o co-marketing pode ajudar sua empresa a conquistar resultados rápidos e sem custos extras?

Agora, você tem tudo o que precisa para criar parcerias de sucesso.

Aproveite para colocar as dicas em prática e, se também tiver uma sugestão, deixe um comentário abaixo.

Como você espera usar o co-marketing na sua estratégia?

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Omnichannel: O Que É e Quais Os Benefícios Dessa Estratégia

ilustração de boneco junto de termos relacionados a vendas e o título omnichannel

Omnichannel é um nome moderno para uma estratégia clássica: integrar canais de venda e comunicação para facilitar a vida do consumidor.

Só que, antigamente, era muito mais simples conectar um ponto de venda a um atendimento telefônico, por exemplo.

Hoje, a estratégia precisa convergir vários canais online e offline da empresa, que passam pelo e-commerce, m-commerce, loja física, mídias sociais e até chatbots.

O novo consumidor está escolhendo produtos pelo celular, comprando na loja física e tirando dúvidas pelo Facebook.

Logo, a grande questão é: como você vai garantir a qualidade da experiência do cliente em todos esses canais?

E mais: como vai personalizar o atendimento e se destacar da concorrência?

Não são respostas fáceis, mas prometo ajudar com um panorama completo e dicas preciosas sobre omnichannel.

Siga a leitura e descubra o que funciona melhor no seu negócio.

O que é omnichannel?

homem olhando em relógio inteligente com símbolo de compras e outros relacionados a dispositivos

Omnichannel, ou omnicanal, é uma estratégia de convergência que integra todos os canais de comunicação da empresa para melhorar a experiência do consumidor. Assim, os clientes podem comprar online, em lojas físicas e pelo telefone, ou mesmo passar por todos esses canais com garantia de consistência e qualidade no atendimento.

O termo é uma junção entre Omnis, que significa “todos/geral” em latim, e a palavra inglesa channel, que pode ser traduzida para canal.

Logo, se levarmos ao pé da letra o que é omnichannel, estamos falando de algo que atravessa “todos os canais” – online e offline.

Na área de marketing e vendas, o conceito permite que a jornada de compra do cliente flua sem interrupções e esforço, com todos os canais de contato preparados e integrados para satisfazer suas necessidades.

Esses canais incluem lojas virtuais, mídias sociais, dispositivos móveis, aplicativos, lojas físicas, centrais de atendimento telefônico, autoatendimento, chatbots, etc.

Basicamente, a estratégia é bem-sucedida quando o cliente não sente diferença entre contatar a empresa pela internet ou no ponto de venda e fica à vontade para circular pelos canais para decidir sua compra.

O termo foi usado pela primeira vez pelo consultor especialista em varejo Darrell Rigby, em seu artigo The Future of Shopping, publicado em 2011, na Harvard Business Review.

Na época, ele descreveu uma “revolução omnichannel” e previu a explosão das mídias digitais, afirmando que o varejo precisava se atualizar rapidamente para integrar o mundo online e offline.

De fato, Rigby estava certo, pois a ideia tomou conta do mercado norte-americano poucos anos depois, com a integração de canais de gigantes como Walmart, Amazon e eBay.

Mas não podemos nos esquecer de quem começou tudo isso: a BestBuy, que inventou o conceito de “foco no cliente” e integrou sua loja virtual às lojas físicas no longínquo ano de 2003.

Hoje, a estratégia omnichannel é obrigatória para qualquer empresa que se preocupe com a experiência do cliente.

No Brasil, a ideia é relativamente nova, pois chegou por aqui somente em meados de 2012.

Um dos primeiros artigos sobre o tema foi publicado em abril de 2012 no Meio & Mensagem, apresentando o conceito como uma evolução dos conhecidos multichannel e crosschannel.

Vamos rever esses dois conceitos para esclarecer suas diferenças.

Multichannel

Multichannel, ou multicanal, é uma estratégia que envolve vários canais de compra diferentes.

O próprio prefixo “multi” já expressa a ideia dos múltiplos canais, que, no caso, podem ser o e-commerce da empresa, um aplicativo e seus pontos de venda.

Mas a diferença crucial em relação ao omnichannel é que o multichannel não possui integração entre esses canais, que operam de forma independente.

Ou seja: os canais de compra competem entre si ao invés de cooperar.

Já o omnicanal é obrigatoriamente integrado, de modo que a loja física sabe exatamente quais vendas foram feitas online e vice-versa.

Crosschannel

Já o crosschannel, ou cross canal, permite o cruzamento entre os diferentes canais de venda da empresa.

É a famosa estratégia da compra online que pode ser retirada na loja física, conectando dois canais para evitar a competição entre eles.

Ainda assim, podemos dizer que o crosschannel faz parte do omnichannel, mas, isoladamente, não garante a integração total entre os canais.

Em resumo, nós temos quatro tipos de canais: single, multi, cross e omni.

Em meio às estratégias de marketing e vendas, o omnicanal é a aposta da vez, graças à sua capacidade única de convergir a experiência do consumidor.

Era do cliente omnichannel

mulher cadastrando cartão de crédito em compras online no smartphone

Estamos em plena era do consumidor omnichannel, que evoluiu muito em termos de expectativas e hábitos de compra.

Esse cliente usa todos os canais de compra disponíveis e quer uma experiência consistente em cada um deles, seja no smartphone, computador, loja física ou televendas.

Para ele, o mínimo que a empresa pode fazer é integrar seu atendimento e saber exatamente quem ele é, independentemente do canal escolhido.

Faz sentido: se você compra um produto online e fornece seus dados, você espera que a empresa tenha esse registro.

Da mesma forma, já é natural para você pesquisar os produtos na loja online enquanto caminha pela loja física, e a compatibilidade dos preços é uma questão essencial.

Segundo o estudo Consumo Omnichannel, realizado em agosto de 2018 pelo SPC Brasil e CNDL, 5 em cada 10 consumidores pesquisam na internet antes de comprar em lojas físicas.

Além disso, o site e chat já são os canais mais usados para se comunicar com a empresa (61% da preferência), seguidos do e-mail (58%), telefone (54%), Whatsapp (29%) e mídias sociais (21%).

Benefícios do omnichannel

mulher sorridente sentada no chão ao lado de sacolas e fazendo compras em plataforma omnichannel em laptop

Os negócios omnichannel só têm a ganhar com a integração de seus canais de venda, assim como o cliente, que desfruta de uma experiência superior.

Para a empresa, é uma oportunidade de trabalhar seus canais de forma sinérgica, consolidando sua proposta de valor em todo o universo da marca.

Com os canais integrados, a organização compreende melhor o comportamento do cliente e prepara uma jornada sob medida, garantindo o mesmo padrão de qualidade em todos os pontos de contato.

O resultado são clientes plenamente satisfeitos com a experiência de compra, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Eu diria que o omnichannel é o alicerce do foco no cliente, pois permite que o mesmo valor seja entregue em todos os canais e direciona todas as áreas da empresa para as necessidades do consumidor.

Com os processos integrados, a tendência é reduzir custos e concentrar todas as informações em um só lugar, melhorando o desempenho como um todo.

Mas o maior benefício, naturalmente, é a fidelização dos clientes, que impulsiona o crescimento do seu negócio e fortalece sua reputação no mercado.

Desvantagens do omnichannel

É curioso falar em desvantagens do omnichannel, até porque elas não existem de fato.

O que existe são desafios. Ou seja, obstáculos que tornam mais difícil aplicar a estratégia na comparação com outras.

Nesse sentido, dá para citar dois principais pontos de atenção:

  • Dificuldade de rastreamento: você precisa empregar mais esforços e mais recursos para fazer a análise e monitorar cada venda, já que ela pode ocorrer em diferentes pontos de contato
  • Dificuldade de atribuição: pela mesma razão anterior, como há canais diversos envolvidos, é mais complexo criar relatórios de venda assertivos, com métricas por ponto de venda, como tráfego, conversão, ticket médio, custo de aquisição de clientes, entre outras.

Diferenças entre omnichannel e multicanalidade

Você viu que o omnichannel e a multicanalidade trabalham com diferentes canais de venda.

Então, o que será que diferencia as duas estratégias comerciais?

O principal ponto que torna uma empresa omnicanal diferente de uma multicanal é a integração entre os pontos de comercialização.

Assim, o cliente compra com facilidade um item no e-commerce e o retira na loja física de uma empresa omnichannel, por exemplo.

Em contrapartida, a situação não seria possível em um negócio multicanal, já que os pontos comerciais são independentes entre si.

Por que investir no omnichannel?

De acordo com uma recente pesquisa da Manhattan Associates, 77% dos consumidores esperam por uma experiência omnichannel.

Ou seja, a demanda pela integração entre os canais de venda é real e está acontecendo nesse exato momento.

Então, se você quer que seu negócio se mantenha atuante no mercado, precisa correr para aplicar o omnicanal.

Mas, além da grande expectativa pelos canais integrados, a estratégia também é benéfica para a empresa.

Pensa no seguinte exemplo: uma loja física decide abrir um e-commerce para ampliar as vendas.

Inevitavelmente, começa também a receber muitos pedidos via WhatsApp.

Nesse caso, ela pode manter três estoques, três frentes de atendimento e três estratégias de marketing, certo?

Mas, se a empresa conseguir unificar tudo em um omnicanal, ela tem apenas um estoque, uma frente de atendimento e um estratégia de marketing – mesmo que esta utilize diferentes táticas.

Então, você percebe como a omnicanalidade pode facilitar a operacionalidade da empresa?

Assim, investir no omnichannel, além de ser uma demanda de mercado é uma boa forma para organizar o seu negócio.

Exemplos de estratégias de omnichannel

ilustrações de símbolos relacionados ao omnichannel

O exemplo é a melhor forma de comprovar o poder do omnichannel, e não faltam cases de sucesso na área.

Veja o que as empresas andam fazendo para integrar seus canais.

Estratégia de omnichannel no varejo

tela inicial do site de compras em varejo da empresa Magazine Luiza

Um dos grandes exemplos do omnichannel varejo é o Magazine Luiza, a gigante brasileira com mais de 800 mil lojas físicas e um e-commerce que já representa um terço de seu faturamento.

Sua última aposta foi a criação de um aplicativo em parceria com a Cielo, chamado Parceiro Magalu, que permitirá que qualquer lojista venda um dos 4 milhões de produtos do site e ganhe comissões de até 8%, conforme publicado no blog da Cielo.

O objetivo é digitalizar o varejo brasileiro, oferecendo uma grande vitrine virtual nas lojas físicas e oferecendo opções de entrega e retirada em outras lojas.

Outra varejista empenhada no omnicanal é a rede de moda feminina Marisa, que está testando o serviço de compra online e retirada na loja, com planos de disponibilizar totens para experimentar as roupas na loja física e finalizar a compra online.

O plano foi divulgado em maio de 2019, conforme a Computer World, e promete revolucionar as compras na rede.

Estratégia de omnichannel no e-commerce

homem acessando loja omnichannel de sapatos no laptop e segurando cartão de crédito

Um dos cases omnichannel mais interessantes no Brasil é o da loja online de artigos esportivos Netshoes.

Em 2016, o grupo adquiriu a marca shoestock e abriu sua primeira loja física, integrando as compras online com o novo ponto de venda.

Segundo o CSMO (Chief Sales & Marketing Officer) da Netshoes, André Shinohara, a experiência omnichannel foi garantida pelos tablets e notebooks na loja, onde o cliente pode fazer o checkout sem pegar fila.

Em entrevista ao portal No Varejo, ele conta que a shoestock possui um sistema próprio que alinha os estoques da loja física aos centros de distribuição, permitindo que o cliente compre online e faça retiradas ou trocas na loja física.

Estratégia de omnichannel no marketplace

página de omnichannel acessada no laptop e smartphone e cartão de crédito em mão feminina

Os marketplaces também entraram na onda omnichannel no Brasil, incluindo o clássico Mercado Livre.

O ML foi o primeiro a lançar o serviço Pick-up in Store, que permite aos usuários retirarem suas compras em lojas físicas das marcas parceiras.

O sistema comunica a loja participante assim que o cliente finaliza a compra, notificando o usuário para buscar sua encomenda assim que estiver pronta.

Além disso, o site lançou recentemente o serviço Mercado Envios Flex, que permite entregas no mesmo dia da compra ou em até 24 horas.

A principal referência para o omnicanal no marketplace é a líder Amazon, que busca a perfeição da estratégia e faz do cliente sua obsessão.

Hoje, o maior site de vendas do mundo já conta com 512 lojas físicas, que trazem o mundo digital para o PDV com seções dedicadas aos produtos mais bem avaliados e combinações de ofertas baseadas nas resenhas dos usuários.

Além disso, o Amazon Prime já é famoso pela absoluta conveniência dos fretes gratuitos e entregas ultrarrápidas, além de mimos como acesso a serviços de streaming e provadores virtuais.

Com as tecnologias de machine learning e inteligência artificial, a empresa foi além e lançou a Amazon Go, uma loja inteligente onde os clientes simplesmente entram, pegam seus produtos e saem, sendo cobrados automaticamente.

Conhecido como o “supermercado do futuro”, o projeto é a realização plena do omnichannel – e está acontecendo agora mesmo.

Exemplo de omnichannel da Centauro

A Centauro é uma das maiores lojas de roupas, calçados e acessórios esportivos de toda a América Latina.

A marca expandiu seus canais de venda e atendimento e, então, o cliente consegue realizar compras pela loja física, site e aplicativo.

Porém, essas opções são mais do que apenas novos formatos de venda.

Em canais integrados, o comprador pode efetivar a operação pelo e-commerce e retirar na loja mais perto de sua casa, por exemplo.

A empresa ainda promove ações como cupons liberados para cliente da loja física realizarem compras na virtual – ou vice-versa.

Exemplo de omnichannel do O Boticário

Outro interesse exemplo de omnicanal é a prática de vendas de O Boticário.

A empresa do setor de perfumaria e cosméticos ampliou o número do seus canais de venda.

Antes, a marca possuía lojas físicas e revendedoras espalhadas por todo o país. Agora, também é possível comprar diretamente pelo seu e-commerce.

Os sistemas são integrados e permitem transações conectadas. Por exemplo, um cliente que já é atendido habitualmente por uma consultora, pode acessar o site, ver o catálogo de produtos e fazer a compra com sua revendedora habitual.

Outro exemplo é o sistema de pontos do cliente: a pessoa se cadastra e, a cada nova compra, acumula mais pontos que poderão ser convertidos em descontos e outros benefícios.

Então, seja comprando pelo site, loja física ou revendedora, basta o cliente informar seu CPF e receberá mais pontos nos sistema sempre que comprar algum produto da marca.

Exemplo de omnichannel Magazine Luiza

O Magazine Luiza, gigante do varejo, é outro exemplo de omnichannel colocado em prática com sucesso, no Brasil.

A marca, que começou como loja física de móveis e eletrodomésticos, expandiu seus negócios e hoje é um dos maiores e-commerces brasileiros.

Agora, ela comercializa variados segmentos de produtos no site e viu, entre 2015 e 2018, suas vendas online crescerem 241% e 51% nas lojas físicas devido à aplicação do omnicanal.

O principal integrador entre loja física e virtual é a possibilidade de comprar online e fazer a retirada em um dos pontos físicos da marca.

Além disso, o aplicativo de vendas e o programa de afiliados amplia as possibilidades para que o cliente realize suas compras.

Estratégias de Varejo omnichannel

Agora que você já viu conceitos e exemplos, deve estar se perguntando como colocar o omnichannel em prática.

A verdade é que será necessário estudar maneiras que sejam mais adequadas ao seu negócio e público-alvo.

Mas, no geral, algumas estratégias podem ser mais facilmente aplicadas em diferentes segmentos e podem gerar bons resultados para as empresas de varejo.

Quer saber quais são? Então, confira as práticas de omnicanal que separei para você:

Retirada na loja

Talvez, essa ação seja uma das mais desejadas pelos clientes em se tratando de omnichannel.

De acordo com pesquisa realizada Salesforce, 67% dos entrevistados já compraram em loja virtual para retirar o produto em loja física.

A prática vem se tornando cada vez mais comum entre os usuários e isso significa que, provavelmente, eles vão esperar isso da sua empresa.

A retirada na loja exige um estoque unificado e rigorosamente controlado.

Logística reversa multicanal

Outra experiência que vem se tornando comum no varejo omnicanal é a logística reversa devidamente integrada entre todos os canais de venda e atendimento.

Então, o cliente pode comprar online e esperar resolver problemas com o produto na loja física.

Levantamento feito pela Zendesk indica que 47% dos compradores querem devolver mercadorias em um canal diferente daquele onde efetivou a compra.

Assim, sua empresa deve estar preparada para coordenar o atendimento e facilitar a vida do consumidor.

Promoções

Um estudo realizado pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) promoveu uma experiência de compra em várias empresas brasileiras, a fim de testar a omnicanalidade no país.

Quando os vendedores de loja física foram confrontados com promoções nas lojas virtuais da mesma marca, 75% deles não aceitaram negociar para cobrir a oferta do e-commerce.

Contudo, esse tipo de comportamento pode afastar o cliente e fazer com que ele não compre nem do canal físico, nem do virtual.

Por isso, as promoções devem ser integradas em todos os pontos de venda da marca.

Como criar uma estratégia omnichannel para o seu negócio

aplicativo sendo acessado em smartphone

Se você ainda não tinha pensando na estratégia omnichannel para o seu negócio, este é o momento.

Vou ajudar com algumas dicas importantes para começar.

Conheça a fundo seu cliente

ilustração de contato entre equipe de vendas de omnichannel e cliente

Como vimos no início do texto, o omnichannel nasceu do foco no cliente, ou seja, da estratégia de direcionar todos os esforços da empresa à satisfação de seu público.

Logo, o primeiro passo para implementar o conceito na sua empresa é conhecer a fundo seu cliente e descobrir suas dores, necessidades e desejos.

Nesse caso, você precisa saber exatamente onde seu cliente está para ir até ele, facilitando ao máximo a experiência de compra.

Será que suas personas querem comprar online e retirar na loja física?

Preferem ser atendidas por chat ou telefone?

Esses são exemplos de perguntas que devem pautar seu estudo.

Identifique e avalie seus canais

O próximo passo é identificar quais canais de venda e comunicação você está utilizando atualmente.

Lembre-se de incluir todos os pontos de contato com o cliente, desde a equipe de vendas da loja até o chatbot do site.

Depois de mapear os canais, avalie os resultados de cada um deles e sua relevância para a estratégia omnichannel.

Uma dica: escolha os canais nos quais você tem mais condições de garantir a qualidade do serviço, ao invés de optar por um canal “da moda” e acabar frustrando seu cliente.

Planeje sua estratégia omnichannel

chatbot como parte de estratégia para omnichannel

Com os dados dos clientes e dos canais em mãos, basta cruzar as informações e traçar seu planejamento omnichannel.

Para isso, você precisa suprir as demandas do cliente durante toda a jornada de compra, com canais totalmente integrados que personalizam a experiência de acordo com seus passos.

Por exemplo, se o seu cliente gosta de entrar em contato pelas redes sociais, avaliar produtos no site e comprar na loja física, você precisa estar preparado.

Talvez o app possa apresentar um histórico das avaliações e predileções do cliente, para que ele possa receber sugestões de compras enquanto faz as compras na loja física.

Além disso, você pode acrescentar novos canais ao perceber as necessidades do consumidor, como uma tática omnichannel com Whatsapp ou Facebook Messenger.

A partir desse diagnóstico, é possível traçar objetivos, metas e ações para implementar o projeto.

Integre seus dados e funções

mão masculina selecionando símbolo de carrinho de compra

Para fazer com que seus canais conversem entre si, você terá que integrar todos os dados e funções da empresa.

Obviamente, você vai precisar de soluções tecnológicas para concentrar todos os dados dos clientes na mesma plataforma e compartilhar as informações em tempo real com todas as áreas da empresa.

Para que o omnichannel funcione, os processos logísticos, comerciais, de marketing e toda a cadeia produtiva devem estar integrados.

Afinal, a estratégia não se resume aos canais de venda, mas exige uma revolução em toda a estrutura e cultura organizacional.

Os 3 principais desafios do omnichannel e como superá-los

símbolo de cérebro e relacionados a dispositivos

A essa altura, você está pronto para conhecer e enfrentar os principais desafios do omnichannel no Brasil.

Confira os obstáculos que você terá que superar.

Falta de preparo da equipe de vendas

mulher em frente a computador com expressão preocupada

De acordo com a 2º edição da Pesquisa Consumidor Omnichannel, lançada em 2017 pela Brazil Panels, os vendedores do varejo brasileiro ainda não entenderam o que significa a era do cliente omnichannel.

Em testes realizados com clientes ocultos, 48% dos vendedores não quiseram negociar descontos com base nos preços da loja online, enquanto 43% sequer checaram a disponibilidade do produto no e-commerce da empresa.

Além disso, 14% responderam com agressividade à comparação de preços da loja online e física.

Os dados mostram que o preparo da equipe de vendas para lidar com o omnicanal é fundamental – e chamam a atenção para a urgência dos treinamentos nessa área.

Por isso, não deixe de investir na comunicação com a força de vendas ao implementar sua estratégia.

Problemas de integração tecnológica

Outra barreira comum nas empresas são os problemas de integração entre diferentes plataformas e ferramentas tecnológicas.

O omnichannel exige soluções capazes de gerenciar os dados dos clientes e das vendas em múltiplos canais, de modo que não haja duplicidade de dados ou falhas de comunicação entre as áreas.

Para evitar esse problema, você precisa que os softwares ERP, CRM, BI e outros sistemas de TI estejam plenamente integrados, além de contar com ferramentas de inteligência de dados e analytics para tomar decisões.

Dificuldade em personalizar a experiência

homem executivo segurando dados sobre experiência do cliente

Não é fácil padronizar a excelência do atendimento em todos os canais da empresa, e a necessidade de personalização torna o desafio ainda maior.

Para garantir uma experiência exclusiva e integrada aos seus clientes, você terá que usar o poder dos dados para interligar seus canais.

Por isso, invista em uma solução que rastreie todas as interações dos seus clientes em cada canal, reunindo dados para criar perfis precisos e fazer recomendações certeiras.

Também é importante que os canais continuem a experiência de onde o outro parou, e isso só é possível com a tecnologia.

Perguntas frequentes sobre omnichannel

O omnicanal ainda é um mistério para o mercado brasileiro.

Segundo o estudo da Zendesk, apenas 7% dos clientes estão muito satisfeitos com a uniformidade, integração e consistência oferecidas pelas marcas.

Ou seja, para 93% dos compradores perguntados, as empresas ainda não oferecem uma experiência omnichannel de qualidade.

Então, se você ainda tem dúvidas sobre o conceito, trouxe algumas respostas para as questões mais comuns.

O que significa omnichannel?

Omnichannel significa a integração entre diferentes canais de venda de uma mesma empresa. Eles trabalham em conjunto e são facilmente acessados pelo cliente.

Um exemplo é um comprador que efetiva a operação no site da empresa e consegue retirar o produto na loja física mais próxima de sua casa.

Outra situação de omnicanalidade é quando o cliente do endereço físico consegue tirar dúvidas e resolver problemas com o item comprado em algum canal de atendimento online da marca.

O que é a multicanalidade?

A multicanalidade é a oferta de variados canais de venda e atendimento por uma mesma empresa, como loja física, virtual, revendedores e outros.

Mas, ao contrário do omnicanal, eles não são integrados entre si.

O cliente não consegue, por exemplo, trocar um item comprado no e-commerce em algum ponto físico da marca.

Omnichannel é multicanal?

A grosso modo, eu diria que o omnichannel é a evolução do multicanal.

Ou seja, uma empresa que coloca em prática o omnicanal precisa ter diferentes canais de venda, como acontece na multicanalidade.

Porém, o omnichannel vai além e promove a integração completa entre todas as formas de venda e atendimento de que dispõe, entende?

Como fazer omnichannel no WhatsApp?

O WhatsApp vem se tornando uma importante ferramenta de comunicação e venda para as empresas.

Então, é cada vez mais comum que os clientes entrem em contato com a marca para obter informações e efetivar compras utilizando o aplicativo de mensagens.

Mas, é preciso ter bastante atenção e cuidado ao usar o WhatsApp para o omnichannel.

A primeira etapa é fazer a utilização do WhatsApp Business. O aplicativo foi desenvolvido especialmente para atender às demandas das empresas.

Nele, você pode fazer um perfil comercial com logo, nome e site, além de outros dados para contato.

É possível, ainda, criar um horário de atendimento, evitando que mensagens enviadas pelos clientes fiquem desassistidas.

Dessa forma, você pode criar respostas automáticas que serão disparadas sempre que alguém enviar mensagem fora do horário estabelecido.

O app tem uma função para a criação de catálogo de produtos, inserindo informações sobre os itens – como fotos, descrição e preços.

A funcionalidade agiliza o atendimento e facilita tanto para o atendente quanto para o cliente.

Além de toda a estrutura que o aplicativo permite que você crie para a marca, é necessário estar atento a sua função básica: envio de mensagens.

Então, você precisa ter estratégias específicas para atendimento e vendas no WhatsApp.

Para isso, crie cronogramas de disparos com promoções, novidades e outras informações para os clientes.

Mas, o principal ponto da omnicanalidade com o WhatsApp é integrar os outros canais de venda com o app.

Assim, é necessário que tudo o que acontece na empresa e fora do aplicativo seja devidamente integrado nos atendimentos realizados no WhatsApp.

Conclusão – Preparado para usar o omnichannel no seu negócio?

Agora você sabe por que só se fala em omnichannel no mundo do marketing e vendas.

Realmente, com as barreiras entre o mundo físico e digital ruindo, a convergência entre canais online e offline se tornou prioridade.

Acredito que o modelo de lojas inteligentes e 100% conectadas à internet será cada vez mais comum, assim como o autoatendimento com inteligência artificial e o m-commerce.

Já sabemos que as lojas físicas não vão acabar – e que o futuro está na integração entre as diferentes experiências de compra.

Você concorda?

Ficou interessado em adotar as estratégias de omnichannel?

O espaço dos comentários é todo seu.

Aguardo sua mensagem para continuar nossa conversa 😉

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Churn: O Que É, Como Funciona e 10 Dicas Para Reduzi-lo

ilustração do título Churn Rate e símbolos relacionados

Você lê ou ouve falar em churn e torce o nariz?

Eu sei que o universo de marketing, vendas e gestão é recheado de termos estrangeiros e que a tradução deles nem sempre faz muito sentido aos negócios.

Mas, confie em mim: você precisa saber qual é o churn do seu negócio.

E digo isso porque essa é uma métrica relacionada ao item responsável por fazer qualquer empresa sobreviver, crescer e prosperar: seus clientes.

Quem gosta de séries policiais, sem dúvidas, vai adorar saber o que é churn, como calcular e a importância de acompanhar essa métrica.

Isso porque, a partir da análise do churn rate (taxa de churn), você pode investigar por que seus clientes abandonam seu produto ou serviço.

E, a partir daí, desenvolver estratégias para melhorar a retenção dos clientes.

Quer ser o detetive do próprio negócio, desvendar o que atrapalha o seu crescimento e maximizar os resultados?

É uma boa escolha!

Churn não é só mais uma, mas é “a” métrica.

E você vai entender o motivo ao longo deste artigo.

Vou falar não só sobre o que é churn e sobre sua importância, mas também explicar como calcular e como reduzir o churn rate.

Vamos nessa?

O que é churn?

mão masculina de profissional executivo assinalando título Churn Rate

Churn rate é uma métrica utilizada na gestão de clientes que mostra a taxa de consumidores que uma empresa perdeu em determinado período e o total de receitas envolvidas nesse processo. Seu cálculo considera o número de clientes perdidos na comparação com o total que o negócio possuía no início da relação.

Em tradução livre do inglês, o significado de churn é agitar, chacoalhar.

O nome estrangeiro pode dar origem a alguma confusão, mas aqui vai uma dica: churn rate é o mesmo que taxa de rotatividade ou taxa de cancelamento.

Os três termos são bastante usados por aí, mas se referem à mesma métrica: a porcentagem de clientes que deixam de comprar da sua empresa em um certo período.

E se a relevância desse indicador ainda não está exatamente clara, eu explico.

Essa é uma métrica que impacta em nada mais, nada menos do que no seu faturamento.

E que negócio vai para a frente sem dinheiro? Nenhum, é claro.

Por isso, é bom estar alerta às suas variações de tempos em tempos.

Acompanhar de perto os movimentos das taxas de cancelamento e, a partir daí, pensar em estratégias para reduzi-las é uma boa prática.

Indica a sua disposição em cuidar da saúde financeira do negócio.

Quando você sabe quantos clientes estão deixando de comprar seus produtos ou contratar seus serviços (e o principal: por que estão fazendo isso) pode olhar melhor para dentro.

Ou seja, identificar oportunidades de melhoria e resolver problemas que sequer sabia que existiam até então.

É um trabalho de investigação, como comentei no início do texto.

E o churn é peça-chave para o sucesso dele.

Então, vamos aprender a calcular?

Fórmula churn rate

ilustração de calculadora com resultado demonstrado o título churn rate

Espero que você já esteja mais confortável agora ao ouvir falar sobre o churn.

O próximo passo é se dedicar ao cálculo da métrica.

Não gosta de matemática? Sem problemas, pois você vai perceber que, ao aprender a fórmula churn rate, tudo fica muito simples.

Veja só como é básica:

  • Churn rate = número de clientes que abandonaram sua empresa durante um determinado período / número de clientes que você tinha no início dele x 100

Quer um exemplo prático? É pra já!

Você precisa:

  1. Definir o período de análise
  2. Encontrar o número de clientes fujões
  3. Conhecer o número de clientes que a empresa tinha lá no início do período de análise.

Vamos supor que eram 84 clientes e, um ano depois, são 77, ok?

Nesse caso, foram 7 abandonos.

Veja o cálculo e descubra a taxa:

  • Churn = 7 / 84 x 100
  • Churn = 8,33.

Neste exemplo, você perdeu 8,33% dos clientes em um ano.

É um bom churn? Ou um indicativo de que a falência vem aí?

Mais à frente, vou responder se existe um churn ideal.

O que é churn negativo?

Você viu que churn é a taxa de cancelamento de uma empresa, certo? Então, o churn negativo ocorre quando o negócio ganha mais clientes do que perde.

Ou seja, a rotatividade da clientela freia e, em vez de reduzir o número de novos compradores, a companhia consegue atrair mais clientes para seus produtos ou serviços.

Um sonho para todo negócio, claro.

O que é churn de clientes?

O churn de clientes é esse mesmo que você tem visto por aqui. Trata-se da taxa de desistência por parte dos compradores.

Então, a métrica calcula o percentual de perdas durante determinado período, comparando o total de clientes no começo e do fim do tempo analisado.

Por outro lado, o churn de receita mensura as perdas financeiras que a rotatividade de clientes gerou para o caixa da empresa.

É interessante comparar as duas métricas para avaliar, especialmente, a participação dos compradores para o negócio.

Se uma empresa tem churn de cliente de 5% mas o de receita foi de 30%, isso significa que cada pessoa que deixou de comprar da companhia afetou negativamente em 6% o faturamento do negócio.

Nesse caso, você pode ver que cada cliente tem participação significativa na receita da empresa.

Mas, se um negócio tem taxa de rotatividade de 5% e o faturamento foi afetado em apenas 7%, isso quer dizer que cada cliente tem menos impacto sobre o caixa desta organização, percebe?

Quais os tipos de churn?

Descobrir o churn é muito importante para seu negócio.

Mas, além de saber a proporção de pessoas que deixaram de comprar na sua empresa, você deve buscar as motivações para a desistência.

Por isso, conhecer os tipos de cancelamento é um importante passo nessa compreensão.

Vamos a eles!

1 – Churn Involuntário

Como dá para imaginar, o churn involuntário acontece quando o cliente deixa de efetivar a compra por razões que vão além da sua vontade.

Por exemplo, uma pessoa que faz assinatura de um plano de academia e o serviço não é renovado automaticamente pode entrar para a estatística de cancelamento involuntário.

Dessa forma, a rotatividade pode ter como causa a própria empresa que está fazendo a venda ou outros elementos, como operadoras de cartão.

Se esse for o caso, o cancelamento é um dos mais simples de resolver entre os outros tipos de churn.

Basta identificar o motivo e atuar para capturar o cliente de volta.

2 – Churn Voluntário

No churn voluntário, é o próprio cliente que decide cancelar a compra do produto ou serviço.

Esse é um dos mais comuns tipos de cancelamento e que exige um trabalho mais profundo para entender as causas.

Ele pode simplesmente não querer mais o item ou pode ter ido para a concorrência devido a ofertas melhores.

A insatisfação com o atendimento, inadequação do produto ou alta do preço são algumas das variadas causas da rotatividade voluntária.

Aí, não tem muito segredo: é tentar conversar diretamente com o cliente e entender a sua motivação.

Vale pegar o telefone e ligar, enviar mensagem, solicitar o preenchimento de pesquisa de satisfação e, até mesmo, uma visita ao ex-comprador.

Identificado o motivo, trace estratégias para reconquistar o cliente.

3 – Logo Churn

Logo churn é apenas mais um termo para definir o churn de cliente.

Ou seja, é a mesma métrica que aponta a taxa de perda de compradores do negócio em determinado tempo.

4 – Renue Churn

O renue churn, por sua vez, é a medida do impacto da redução de clientes sobre o faturamento da empresa.

Isto é, outra nomenclatura para a definição de taxa de cancelamento de receita – que você já viu por aqui.

5 – Churn negativo

Por fim, o churn negativo é a taxa que representa um crescimento do número de clientes de uma empresa durante certo período.

Também já falei sobre ele.

Quais os impactos do churn no seu negócio?

Philip Kotler, o pai do marketing, tem uma afirmação muito conhecida e que você já deve ter lido ou ouvido antes:

Conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais do que manter um atual.

É claro que o número pode ser um pouco maior ou menor do que o apresentado por Kotler, de acordo com o segmento e as estratégias de marketing.

Mas o que você deve ter em mente é que prospectar novos clientes é sempre mais caro e custoso do que dar continuidade ao trabalho realizado com os atuais.

Por isso, você precisa ficar de olho na taxa de rotatividade do seu negócio a fim de economizar tempo e dinheiro.

Se o churn é baixo, a sua receita tende a ser mais atrativa do que em empresas que mantém altos índices de cancelamento.

Além do impacto nas contas para atração de novos clientes, o churn pode afetar significativamente as estratégias de marketing, dificultando planejamentos de longo prazo.

Pense comigo: uma empresa apresenta alta rotatividade de clientes para seu segmento, porte e histórico durante 6 meses seguidos.

Então, ela irá investigar a origem do problema e aplicar medidas para resolver a questão.

Porém, isso pode levar tempo e dinheiro.

Além disso, talvez seja necessário fazer testes de planos estratégicos para ver o que pode realmente ser efetivo para a manutenção dos clientes.

O impacto dessas atividades tende a envolver diferentes setores da empresa e mudar diversos planejamentos.

Por exemplo, se a causa for mau atendimento, a equipe pode precisar de treinamento e, em alguns casos, ser substituída.

Olha quanto esforço será necessário.

Por isso, é importante acompanhar bem de perto as taxas de cancelamento e tomar medidas corretivas rapidamente.

Do contrário, o impacto do churn pode ser bastante significativo – e prejudicial – para os negócios.

Como calcular o churn em 4 passos

mãos de equipe executiva discutindo sobre graficos e cálculos

Você já viu de forma resumida no tópico anterior como é a fórmula de churn rate, certo?

Então, vou detalhar agora como encontrar cada um dos elementos e o que levar em consideração ao realizar o cálculo.

São apenas quatro passos.

Confira!

Passo 1: Defina um período de análise

A taxa de churn pode ser calculada no período de tempo que você definir, seja ele semanal, mensal ou anual.

Olhe para a realidade do próprio negócio para definir a periodicidade.

Passo 2: Some o número de clientes que cancelou o seu produto ou serviço durante esse período

Observe a sua base de clientes e identifique quantos deles deixaram de adquirir seus produtos ou serviços dentro do tempo estipulado.

Se você tiver um controle rígido nesse aspecto, não será difícil descobrir.

Passo 3: Divida o número de clientes que cancelaram pelo número de clientes ativos no início do período

Agora, divida pela quantidade de clientes ativos que sua empresa tinha no início desse período para conhecer seu churn rate.

Passo 4: Multiplique esse resultado por 100 para saber a porcentagem de churn

Como você vai perceber, o resultado do cálculo que acaba de fazer será um número decimal. Então, para transformá-lo em porcentagem é só multiplicar ele por 100.

Recomendo que sempre transforme em porcentagem para ficar mais fácil de comparar com outros períodos e entender o aumento e diminuição do churn.

Quer saber quanto essa redução de clientes impactou em seu orçamento?

Basta usar a mesma fórmula substituindo o número de clientes pelo valor pago por eles:

  • Churn de receita = soma do valor pago pelos clientes que deixaram de comprar de você.

Qual a diferença entre churn e churn de receita (MRR churn)?

mão masculina de profissional executivo assinalando sigla MRR de tipo de Churn Rate

Lá vem mais estrangeirismos.

Mas não se assuste, pois é bem simples de entender.

Os dois tipos de churn se referem à taxa de cancelamentos, mas com uma diferença pontual – e significativa.

O churn, como agora você já sabe, se refere ao número de clientes que deixaram de fazer negócio com sua empresa.

Já o churn de receita indica o tamanho do tombo. Ou seja, quanto de receita você perdeu com esses cancelamentos.

É sempre importante traduzir as perdas em números financeiros para mensurar o real impacto delas.

Especialmente em modelos de negócios que contam com um número limitado de clientes, a perda de um deles pode representar somas expressivas no orçamento.

Não dá para simplesmente ignorar e brigar com a realidade.

Existem uma taxa ideal de churn?

dupla executiva analisando resultados em tablets e laptops

Acredito que, assim como todo empreendedor, seu maior sonho é zerar o índice de cancelamento. Afinal, nenhuma empresa quer que os clientes deixem de comprar delas ou contratar seus serviços.

Acertei?

Então, é legal saber que a taxa ideal de churn é a mais baixa possível.

Para manter a saúde financeira do seu negócio, tenha em mente que ela deve ser sempre menor que o número de novos clientes.

Em outras palavras: ter mais clientes entrando e se mantendo com você do que saindo.

Tenho certeza de que você gostaria de saber qual o churn ideal, mas não há uma resposta mágica para a sua inquietação, um número definitivo.

No exemplo anterior que apresentei, a taxa era de 8,33%.

Lincoln Murphy, que é uma das maiores referências em Customer Success, diria que você deve ligar o sinal de alerta depois do número que encontrou.

Para ele, a churn rate ideal fica entre 5% e 7% ao ano.

Mas ele próprio ressalta que essa não é uma ciência exata, até porque negócios de perfis diferentes não tem como encontrar o mesmo percentual.

O segredo, além de fazer o cálculo e acompanhar os dados com relativa frequência, é associar o churn a outras métricas.

O NPS (Net Promoter Score) é uma boa pedida, pois indica a satisfação do cliente com a sua marca ou empresa.

Para saber mais sobre o NPS, leia este artigo que preparei sobre o tema.

10 dicas para você reduzir o churn rate da sua empresa

dupla a frente de laptop discutindo resultados e gráficos

Como evitar que os clientes abandonem seu negócio?

Bem, esta é uma busca constante de todo gestor. E também não existe resposta pronta, lamento dizer.

Certamente, se a retenção de clientes fosse como reunir os amigos em nossas casas, nunca gostaríamos de vê-los saindo pela porta.

Mas que dá vontade de ficar na porta impedindo que eles saiam dá, não é mesmo?

No mundo real, dos negócios, não é assim que a coisa funciona.

Para reter e fidelizar clientes, o primeiro passo é mostrar que seus produtos ou serviços são indispensáveis para eles.

O segundo? Gerar valor até não querer mais.

Isto é, inserir seu produto no dia a dia do cliente, ajudando ele a resolver seus problemas e atendendo às suas necessidades.

A melhor estratégia de redução de churn é aquela que consegue fazer com que o cliente precise de você, não consiga ficar sem seus produtos ou serviços.

Quer ideias de estratégias para diminuir o número de clientes que cancelam a relação com a sua empresa?

Tenho 10 dicas para embasar a missão resgate de churn para que chegue cada vez mais perto da sua taxa de churn ideal.

Vamos lá!

1. Invista na primeira impressão

A primeira impressão é a que fica, já diz uma expressão popular brasileira.

Parece clichê, mas faz todo sentido no mundo dos negócios.

Quanto mais encantado com a primeira experiência ao usar seu produto ou serviço o cliente ficar, maiores são as chances de ele continuar comprando de você.

Uma primeira impressão positiva cria expectativa de outras ainda melhores.

2. Alinhe as suas expectativas com as dos clientes

mulher segurando smartphone e sorrindo junto de ilustrações de feedback positivo

Como falei na dica anterior, é importante que o cliente crie expectativas altas sobre o seu negócio.

Mas se elas não foram atendidas, as chances de o churn crescer são altíssimas.

Se já navegou por sites de avaliações de consumidores, como o Reclame Aqui e TripAdvisor, sabe do que estou falando.

Eles mostram bem o quanto expectativas não atendidas e a insatisfação figuram entre as principais queixas dos clientes, seja em qual for o segmento.

E, obviamente, quanto mais eles reclamarem, mais tendem a deixar de comprar produtos ou serviços nas empresas que não estão agradando.

Por isso, procure ser sempre honesto tanto sobre o que quer entregar quanto ao se relacionar com seu cliente.

Assim, as expectativas são alinhadas.

3. Entregue a melhor experiência

garota sorridente segurando balão demonstrando satisfação em frente a laptop no chão

Acredito que, assim como eu, você também já passou por uma péssima experiência ao comprar um produto ou contratar um serviço.

Acontece com todo consumidor, afinal.

E posso imaginar que, se a empresa não ofereceu uma solução adequada para seu problema, você deixou de ser cliente – e aumentou a taxa de churn dela.

Tire lições do que aconteceu para a realidade do seu negócio.

Considerando o perfil exigente e imediatista do consumidor na era digital, mais do que nunca, é preciso investir em um atendimento e suporte de qualidade.

Então, que tal se colocar no lugar dos seus clientes para identificar em quais pontos pode qualificar a sua operação para entregar a melhor experiência?

Fazendo isso, sua taxa de churn tende a cair – e de forma rápida, inclusive.

4. Aprenda com os erros

mão masculina escrevendo com lápis em caderno junto de folhas amassadas

Para não repetir os mesmos erros e afastar ainda mais seu cliente, nada melhor do que mapear as reclamações que se mostram recorrentes.

Assim, você tem informações valiosas em mãos para criar um plano de contingência e se preparar para lidar com diferentes situações.

Para cada motivo que gera uma queixa, liste pelo menos uma possível solução.

Se tiver uma equipe de vendas, conte com ela para incrementar essa lista e até mesmo auxiliar futuros colaboradores a saberem como lidar com imprevistos.

Faça um brainstorming, troque ideias e construa soluções conjuntas.

5. Entenda por que seus clientes cancelam

mulher com expressão corporal demonstrando insatisfação

Com a correria do mundo dos negócios, é comum que muitas empresas ainda ignorem o que os clientes têm a dizer.

Seja por descuido ou falta de preparo, não sabem o que estão perdendo com isso.

Afinal, ouvir o que o seu cliente tem a dizer é a forma mais poderosa de obter insights para transformar seu negócio.

É uma maneira de prever, inclusive, se ele tem risco de churn ou se aparenta estar satisfeito com seus produtos.

Então, saber como vai a taxa de churn da sua empresa é ótimo, mas construir uma relação de valor com o cliente é ainda melhor.

6. Melhore sua operação com base no feedback recebido e nas lições aprendidas

Já falei na dica 4, mas ressalto mais uma vez para ter certeza de que gravou bem isso: os clientes querem ser ouvidos.

Problemas não são gastos, mas investimentos.

Ao mostrar que sua empresa leva em consideração o feedback deles e que aprende com seus erros, tende a melhorar a percepção do público sobre o seu negócio.

Um trabalho gradativo que, de pouco em pouco, pode até elevar sua margem de lucro futuramente.

7. Identifique quais são os clientes com maior chance de ir embora

Você não precisa de uma bola de cristal para saber quais clientes não estão mais tão empolgados com seus produtos ou serviços.

Basta monitorar as interações deles com a sua marca, feedbacks transmitidos e indicadores de satisfação.

Percebeu que um cliente está dando sinais de que não está mais tão empolgado ou feliz com a sua empresa?

Então, é hora de entrar em ação para reconquistá-lo.

Se conseguir reverter a situação, ponto para você!

Se não, valeu a tentativa.

Seja qual for o resultado da sua experiência, deixe tudo registrado para aprender cada lição.

8. Tenha um bom time de Customer Success

mão masculina de profissional executivo assinalando bonequinho representando crescimento

Concorda que descobrir por que os clientes estão indo embora sem pensar em como resolver esses problemas é o mesmo que nada?

Então, a dica é estruturar uma equipe de Customer Success – o chamado Sucesso do Cliente.

Mas por que digo isso?

Porque esse time vai ajudar você a garantir que os clientes tenham uma experiência melhor com seus produtos e serviços, tirando o melhor proveito deles.

Quando isso muda – e o consumidor já não vê mais graça nas suas soluções -, o que ele faz?

Sim, esse cliente deixa de consumir ou simplesmente cancela o contrato.

É tudo o que você quer evitar.

Então, é papel do Customer Success, literalmente, proporcionar o sucesso do cliente.

Fazer com que ele aproveite ao máximo tudo o que as soluções que ele comprou da sua empresa oferecem a ele.

9. Invista em automação

automação no churn rate

Com a automação de processos, você deixa as tarefas repetitivas para robôs e foca a equipe de vendas na satisfação do cliente.

É o que mais importa para o sucesso de qualquer negócio, certo?

Cliente satisfeito compra mais e fica mais tempo com você.

Use a tecnologia disponível a seu favor.

10. Analise os dados

análise de dados de churn rate em tela de computador de mesa

A última dica e não menos importante veio para lembrar que nenhuma das anteriores fará tanto sentido sem uma eficiente análise de dados.

Olhe para todos eles com a devida atenção e se aprofunde para fazer cruzamentos e identificar padrões.

Registre tudo o que for aprendendo, para trazer mais eficiência para o seu processo de vendas.

Entender onde está falhando vai ajudar você a evitar os mesmos erros no futuro e, assim, a diminuir o churn como tanto deseja.

Perguntas frequentes sobre churn

Ainda está com dúvidas sobre churn?

Fique tranquilo, pois trago agora as principais perguntas e respostas a respeito da taxa de cancelamento dos clientes.

O que é índice de churn?

O índice de churn nada mais é do que outro nome para a própria taxa de rotatividade.

Ou seja, é a medida dos cancelamentos confrontada com o total de clientes ativos durante certo período.

Como calcular Net MRR Churn?

Calcular o Net MRR Churn é bem simples. Basta seguir este passo a passo:

  1. Determinar o período a ser analisado (por exemplo, de janeiro a março)
  2. Descobrir o número de clientes ativos no começo do período analisado (nesse caso, em janeiro)
  3. Descobrir o número de clientes ativos no fim do período analisado (aqui, em março)
  4. Calcular a diferença entre os ativos no fim e no início do tempo analisado (ou seja, número de março (-) número de janeiro)
  5. Então, você deve pegar esse número da diferença e dividir pelo número de ativos no início do período analisado (no exemplo, a diferença entre março e janeiro dividida pelo número de clientes ativos em janeiro)
  6. Em seguida, basta multiplicar por 100 o valor encontrado e, assim, você terá descoberto a taxa de net churn

Utilizando o exemplo, se em janeiro a empresa tinha 50 clientes e, em março, 47, o cálculo fica dessa forma:

  • Net churn = (50-47) / 50 = 6%.

Como evitar churn?

Em primeiro lugar, aceite que sua empresa sempre terá algum percentual de cancelamento.

Como você viu, existe até o churn involuntário, que é quando o próprio cliente não percebe a desistência ou não consegue reativar sua compra.

Mesmo que exista uma taxa baixa e aceitável para o seu negócio, você precisa ficar atento para evitar que o números tomem uma dimensão indesejada.

Por isso, é muito importante verificar com certa frequência o que os clientes têm achado dos produtos/serviços, estrutura da empresa, conveniências e atendimento.

Então, elabore um cronograma para coletar feedbacks da clientela.

Por outro lado, apenas saber o que pode estar errado não é o suficiente.

Você deve tomar medidas que solucionem as reclamações dos clientes na raiz dos problemas.

Assim, detectar causas de insatisfação dos clientes e trabalhar para resolvê-las é a melhor forma para evitar números altos de cancelamento em sua empresa.

Como reduzir o churn?

Se os índices de rotatividade do cliente já estão altos, você precisa acender a luz vermelha de emergência e tomar medidas mais assertivas para o seu negócio.

Então, é preciso intensificar o trabalho para descobrir as causas. Se necessário, monte uma equipe dedicada para essa operação.

Depois que vocês encontrarem a motivação para os cancelamentos, elaborem estratégias para solucionar os problemas que desestimulam ou, mesmo, impedem novas vendas.

Assim, cada caso terá uma resposta para a redução do churn, mas algumas dicas gerais podem ajudar a sua empresa a reter os clientes por mais tempo.

Acompanhe:

  • Capriche no atendimento
  • Entregue o que foi prometido
  • Treine sua equipe para ter o foco na satisfação do cliente
  • Automatize alguns processos operacionais e garanta maior eficiência para operações básicas
  • Avalie e reavalie constantemente as informações coletadas sobre a clientela e seu comportamento (leia este artigo sobre o NPS)
  • Esteja sempre pronto a ouvir os clientes – eles podem ter sugestões ótimas!

Conclusão

Neste artigo, falei sobre o churn, uma métrica de nome estranho, mas muito eficiente para ter controle sobre seus clientes e as receitas que eles geram.

Você precisa evitar que os consumidores decidam abandoná-lo, pular do barco e nadar até o concorrente.

E só vai ter sucesso nessa jornada se monitorar as preferências dele, o que o deixa satisfeito na relação com a sua empresa e o que o aborrece.

Ficar de olho no churn rate do negócio é uma estratégia valiosa para descobrir problemas que possam vir a prejudicar outros clientes.

É claro que existem vários fatores que influenciam a permanência ou não deles em sua base.

Mas ao olhar para a taxa de churn, você pode investigar por que desistiram.

Com isso, pode se antecipar a problemas, ajustar seus processos e, assim, mostrar na prática que tem foco no consumidor e que a satisfação dele vem em primeiro lugar.

Pronto para medir o churn do seu negócio e otimizar cada vez mais a sua operação? Qual resultado encontrou no seu negócio?

Divida a sua experiência com a gente aqui nos comentários!

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