quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Canonical Tag: O Que É e Como Eliminar Conteúdo Duplicado

canonical tag

A canonical tag é daquelas marcações indispensáveis para a otimização de sites.

Como outras tags SEO, ela permite que páginas da web sejam mais facilmente rastreadas por mecanismos de busca.

Além de ajudar a mostrar para os robôs do Google quais são as páginas prioritárias de um site, essa “etiqueta virtual” pode acabar com os conteúdos duplicados, que volta e meia geram penalizações a um domínio.

Afinal, como você deve saber, conteúdos informações idênticas podem trazer graves prejuízos em termos de ranqueamento.

E posso imaginar que o seu objetivo não é prejudicar o posicionamento do seu site no Google, não é mesmo?

Então, fique tranquilo, pois este conteúdo traz informações valiosas para ajudar em sua corrida rumo ao topo.

Vou explicar o que é canonical tag, por que usar, como usar e evitar os erros mais comuns, eliminando o conteúdo duplicado do seu site.

Se o tema interessa, acompanhe até o final!

O que é canonical tag?

Canonical tag é uma marcação HTML que tem como objetivo mostrar para os motores de busca qual é a versão preferencial de uma página web.

Isto é, qual conteúdo é original e, por isso, deve ser rastreado, indexado e apresentado como resultado às pesquisas dos usuários.

Também conhecida como atributo canonical ou canonical link element, essa tag ajuda os mecanismos a entenderem para quais páginas os usuários devem ser redirecionados nas buscas.

Em razão disso, ajuda a resolver um impasse comum a muitos sites: criar páginas iguais, com URLs diferentes.

Essa é uma situação que acontece principalmente no caso de e-commerces que possuem filtros para a busca.

Como esse tipo de site permite que o usuário visualize produtos por nome, ordem de preços ou relevância, as informações a serem exibidas raramente mudam.

Pode perceber: geralmente é a mesma listagem, ordenada de modo diferente.

Mas, para cada caso, existe uma URL diferente.

E é justamente aí que entra em ação a importância da canonical tag.

Com o uso dessa marcação no código da página, o algoritmo do mecanismo de busca vai entender qual página é prioritária.

Logo, o usuário não vai chegar àquela que já exibe produtos por ordem de preço antes que ele opte por esse filtro.

O que vai acontecer é que ele vai iniciar sua navegação pela página que tem prioridade: onde estão todos os produtos, ainda sem a aplicação de quaisquer filtros.

Esse é um ótimo exemplo, mas não é a única situação onde pode haver conteúdo duplicado.

Consegue entender a importância de incluir canonical tag em seu site para melhorar a organização das informações para os buscadores?

É uma forma de melhorar também a experiência do usuário.

Por que usar a canonical tag?

programming

Usar a canonical tag aproxima você de melhores resultados na estratégia de SEO (Search Engine Optimization).

E a razão para isso é bem fácil de entender.

As páginas de conteúdo duplicado podem gerar punições pelos sites de busca, como o Google.

Se isso acontece, seu domínio despenca no ranking e pode até mesmo desaparecer da SERP, que é a página de resultados que retorna a cada pesquisa feito pelos usuários.

Na prática, o erro em apenas uma página pode prejudicar todas as outras.

E não custa lembrar que esse tipo de problema é gravíssimo no SEO, pois pode derrubar seus números de tráfego orgânico.

Já pensou perder visitantes vindos do Google de uma hora para outra?

Melhor não arriscar, até porque a solução é simples: usar a canonical tag.

Veja mais detalhes sobre os motivos para recorrer a essa marcação.

Conteúdos duplicados

Quando uma página da web apresenta conteúdo duplicado, tende a enfrentar sérios problemas para indexar e ranquear.

Esse tipo de situação geralmente acontece quando você cria variações de endereço dentro de um mesmo site.

Ou seja, quando tem diferentes URLs – e, portanto, páginas – contendo informações semelhantes.

Quando isso acontece, os algoritmos dos motores de busca classificam essa situação como duplicação de página.

Basta que um mesmo conteúdo se encontre em endereços diferentes.

Mesmo que seja:

  • “seu-site”;
  • “seu-site/index.html”; e
  • “seu-site/home.aspx”.

Então, para resolver o impasse, é preciso aprender a usar – corretamente – a canonical tag.

Conteúdos similares

Conteúdos similares também podem gerar prejuízos em termos de indexação.

Um exemplo muito comum, como já comentei, acontece com os e-commerces.

Como se tratam de sites que vendem produtos similares em diversas páginas, eles devem usar a canonical tag na página principal.

Assim, as plataformas de buscas conseguem entender que o foco está nessa mesma página e, assim, ranquear melhor o site nos resultados de busca.

URLs parametrizadas

URLs parametrizadas também podem virar um problema para o SEO.

Isso porque, como consistem em links específicos para rastreio de campanhas, são diferentes umas das outras.

Logo, são entendidas por mecanismos de busca como conteúdos duplicados com URLs distintas.

Mais uma vez, entra em cena a canonical tag para resolver o problema.

Com o uso da marcação, é possível sinalizar qual página é a principal e que deve receber todo o tráfego, além de aparecer nas buscas.

Canonical tag ou redirecionamento 301?

301 redirect

Quando falamos em redirecionamentos de links, logo lembramos do redirecionamento 301.

Assim como a canonical tag, ele leva o algoritmo do Google para outra página.

Mas a diferença entre elas é muito clara e você precisa ter em mente: a canonical tag vale apenas para motores de busca.

Isto é, não permite que as páginas que apresentem variações de URL sejam indexadas em buscadores, mas o usuário pode acessá-las.

Já no caso do redirecionamento 301, nem os motores de busca e nem o usuário podem ter acesso a elas.

Então, é certo dizer que a canonical tag ajuda a otimizar o SEO e também a experiência de navegação dos visitantes que chegam ao seu site.

Apenas para que não restem dúvidas, vamos relembrar rapidamente a diferença entre canonical tag e redirecionamento 301?

Veja só:

  • Canonical tag é aquela que decide se as páginas são duplicadas ou não e que repassa sua força para a versão preferencial
  • Já o redirecionamento 301 transmite parte da força de uma URL para outra sem qualquer condição extra.

Então, se você redirecionar uma página para outra, os visitantes serão encaminhados sem conseguir ver o conteúdo da primeira.

Mas se tiver uma página rel-canônica, os mecanismos de busca vão entender e os usuários poderão acessar as dois URLs.

Basta se certificar que a solução corresponde à intenção de busca desejada.

Simples assim.

Erros comuns na implementação da canonical tag no SEO

Assim como acontece com outras tags SEO, é fácil errar na aplicação da canonical tag ao código de páginas web.

Para saber o que não fazer, acompanhe a lista:

#1. Definir a home page como a URL preferida

Por mais que a vontade de transformar a página inicial do seu site na URL preferida seja grande, é preciso pensar nas consequências.

Isso porque, se todas as páginas canônicas redirecionarem o usuário para a página inicial, o risco de não ter nenhuma de suas páginas rastreadas e indexadas pelos buscadores é alta.

Portanto, procure determinar as páginas mais importantes e mostre para os buscadores quais são elas.

Focar na sua home page é importante, mas mais ainda é ter em mente que seu site não se limita a ela.

#2. Usar múltiplos links canônicos

A regra é clara: cada página só pode ter um link canônico específico.

Caso contrário, todos vão ser ignorados.

Esse erro pode acontecer tanto ao usar um plugin de SEO de modo incorreto quanto ao editar um tema ou modelo de forma errada.

#3. Usar canonical tag em resultados paginados

Por mais que, às vezes, seja necessário dividir o conteúdo em várias páginas – o que chamamos de resultados paginados – é preciso atenção redobrada.

Neste caso, a recomendação é usar tags rel=prev e rel=next no lugar de rel=canonical.

Assim, é possível garantir que cada página seja corretamente indexada.

Consolidou o conteúdo em uma só página? Outra opção é inserir rel=canonical para ela.

#4. Usar links canônicos em artigos destacados

Seu site tem um artigo ou um produto que fica sempre em destaque?

Então, a dica é evitar o uso da tag rel=canonical nessa página.

É uma forma de evitar que essa mesma página seja ignorada e não apareça nos resultados da pesquisa.

Dicas de como utilizar a canonical tag e eliminar o conteúdo duplicado

canonical tag website

Se você não tem muita experiência ainda com tags SEO, pode achar que usar a canonical tag é mais complicado.

Mas não se preocupe.

Posso garantir que é muito melhor aprender como utilizar do que manter conteúdo duplicado em seu site e sofrer penalizações no Google.

Sem mais delongas, vamos a algumas dicas de como fazer bom uso dessa marcação em suas páginas:

1. Canonical tags podem ser autorreferenciais

Trocando em miúdos, o que quero dizer com isso é que está tudo bem se a canonical tag apontar para a URL atual.

Mesmo que algumas URLs tenham sido duplicadas, não existem problema em inserir uma tag que aponte para a versão canônica.

2. Torne sua home page canônica

Inserir uma canonical tag no modelo da home page do seu site pode evitar problemas como duplicatas na página inicial e vinculações a ela.

3. Verifique pontualmente suas canonical tags dinâmicas

Verificar as URLs do seu site é a melhor forma de evitar problemas como a marcação de uma canonical tag diferente para cada versão da URL.

Esse ponto deve ser tratado com cuidado especial principalmente em sites de e-commerce ou controlados por um CMS, sistema de gestão de conteúdo.

4. Evite sinais mistos

Sinais mistos podem se tornar um grande problema, pois fazem com que os mecanismos de busca interpretem uma canonical tag equivocadamente.

Então, evite ao máximo canonizar uma página para outra e vice-versa.

Os sinais precisam ser claros e quanto mais claros melhor para o ranqueamento.

5. Seja cuidadoso canonizando quase duplicatas

Páginas com conteúdo muito semelhante também podem conter canonical tag.

No entanto, devem ser tratadas com a devida cautela.

Lembre que as páginas não podem ser muito diferentes, pois, caso isso aconteça, os riscos de que os mecanismos de busca ignorem a tag são altos.

6. Canonizar duplicados entre domínios

Se, em algum momento, já se perguntou como priorizar um site mesmo que você publique um mesmo artigo em sites diferentes, aqui está a resposta.

Basta usar a canonical tag para empoderar sua classificação em apenas um deles.

Assim, a canonização vai impedir que os sites não-canônicos sejam classificados.

O que não fazer com a canonical tag

Como você já deve ter percebido, ao chegar até aqui, o uso da canonical tag tem como fim sinalizar o algoritmo dos motores de busca sobre a priorização de certas páginas.

Entretanto, o que deve ser evitado ao máximo quando o assunto é tag canônica é a manipulação do Google.

Isso porque o buscador mais famoso do mundo está cada vez mais rápido em perceber possíveis tentativas de burlar os resultados apresentados aos usuários.

E, assim como diversas outras práticas, isso pode prejudicar muito o ranqueamento do seu domínio.

Em resumo, o que posso recomendar é que só use canonical tag em páginas que realmente tenham relação entre si.

O conteúdo precisa ser igual ou um bom substituto pelo menos.

Canonical tag no WordPress

canonical tag wordpress

Para encerrar este artigo, tenho mais uma dica.

Que tal descomplicar a criação de canonical tag e implementação ao código de suas páginas?

Se você já conhece as vantagens e facilidades do WordPress, vale ficar por dentro de um de seus plugins mais completos.

Estou falando do Yoast SEO, um verdadeiro aliado para a otimização do seu site.

Além de facilitar o SEO, ele permite a criação de sitemaps XML e canonical tags.

Uma grande ajuda para quem ainda tem pouca experiência no assunto.

Conclusão

Meu objetivo ao produzir esse conteúdo sobre canonical tag foi mostrar o quanto esse recurso pode ser decisivo para o ranqueamento do seu site.

Agora, você já sabe como usar essa marcação para evitar que suas páginas sejam prejudicadas na indexação pelo algoritmo do Google.

Ninguém merece ser penalizado por deixar passar batido detalhes como marcações em códigos de páginas, não é mesmo?

Pois é, o SEO tem dessas.

Imprescindível para ajudar a ranquear um site no Google, a otimização de motores de busca tem uma linguagem própria, que pode causar certa estranheza na cabeça de muita gente.

Mas basta continuar estudando sobre esses termos que você rapidamente vai tirar de letra os parâmetros de otimização.

A propósito, outro artigo que pode ajudar você é o meu guia para usar o Google Search Console. Vale a pena ler!

O que achou do conteúdo? Ficou com alguma dúvida?

É só deixar um comentário.

Comente também sobre como você tem feito hoje para otimizar suas páginas.

Já utilizou a canonical tag alguma vez?

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Marketing Cultural: O Que É e Como Fazer (+3 Exemplos)

marketing cultural

Não faltam boas razões para conhecer e investir no marketing cultural

Essa estratégia pode ser tudo o que uma empresa precisa para se diferenciar dos concorrentes e sair na frente para conquistar seu público.

Muito além de aumentar as vendas, tem por objetivo gerar impacto positivo na sociedade.

Ou seja, é algo que os clientes estão cobrando cada vez mais das marcas hoje em dia.

Mas se permita ver a questão um pouco além.

Já ouviu aquele ditado popular que diz que de nada adianta fazer sempre as mesmas coisas, esperando resultados diferentes?

Quando aplicado ao mundo empresarial, pode ser entendido como diversificar as ações de marketing.

E o marketing cultural entra justamente aí como uma oportunidade excelente de fazer diferente.

O mais bacana é que não vai beneficiar apenas a sua empresa, mas servir para abraçar uma causa ainda maior.

O que inclui artistas, produtores e comunidades que talvez não pudessem viver a mesma experiência sem a sua ajuda.

Consegue perceber como é uma ideia imperdível e que tem tudo para gerar bons frutos?

Se a resposta é positiva e está animado para saber mais, continue lendo.

O que é marketing cultural?

Marketing cultural é uma estratégia que ajuda a humanizar a marca e, assim, a conquistar o coração de uma audiência ainda maior, aumentando sua visibilidade no mercado.

Pode também ser definido como um conjunto de estratégias que usam a cultura para agregar valor à marca.

Assim, é usado tanto para divulgar produtos ou serviços quanto para aumentar a sua visibilidade.

O marketing cultural parte do princípio que a geração de lucro vem como consequência natural do seu impacto positivo na sociedade.

Então, é uma estratégia com um papel social bastante interessante.

Também acredito que, hoje em dia, é uma das formas mais conhecidas para se fortalecer o branding.

Para comprovar isso, ainda neste conteúdo, vou mostrar alguns exemplos que vão te fazer entender, na prática, como isso acontece.

Mas, voltando ao conceito de marketing cultural, ele diz muito sobre posicionamento, mas não apenas isso.

É como um atalho para ampliar a competitividade, deixar a concorrência para trás e também uma forma de se aproximar ainda mais do público-alvo.

É capaz de transformar sua marca em uma opção de entretenimento para os consumidores, o que gera um grande diferencial de mercado.

Com o uso do marketing cultural, você pode cativar seu público, aproximar ele da marca e ainda por cima mostrar sua responsabilidade social.

Afinal, é uma iniciativa que ajuda a transformar vidas.

Como funciona o marketing cultural

equipe marketing cultural

Em termos práticos, o marketing cultural pode acontecer de quatro formas distintas:

  1. Marketing cultural de fim
  2. Marketing cultural de agente
  3. Marketing cultural de meio
  4. Marketing cultural misto

Cada uma dessas formas possui suas particularidades.

Explico melhor sobre quais são elas agora mesmo para que possa fazer a melhor escolha de acordo com os objetivos da sua empresa:

1. Marketing cultural de fim

Com foco em cultura, o marketing cultural de fim começa com a criação do produto ou serviço e vai até o trabalho de marketing realizado sobre ele.

Por isso mesmo, embora seja “de fim” é o primeiro dos tipos de marketing cultural.

2. Marketing cultural de agente

Como o nome leva crer, o marketing cultural de agente não é tocado pelo dono da empresa e sim por um especialista em cultura.

Pode ser ele um produtor cultural ou uma agência de marketing cultural, por exemplo.

O trabalho desse profissional é, justamente, analisar o mercado e identificar as melhores oportunidades de ações com as quais a marca possa ser associada.

3. Marketing cultural de meio

O marketing cultural de meio se baseia no patrocínio de ações culturais e pode ser usado em diferentes tipos de promoção cultural.

4. Marketing cultural misto

Já o marketing cultural misto se baseia na ideia de duas ou mais empresas que, juntas, vão patrocinar um mesmo projeto cultural.

Assim sendo, elas podem apoiar tanto o próprio negócio quanto as outras partes envolvidas.

No entanto, o desafio se torna fazer com que uma empresa não se destaque mais do que a outra.

Por que investir em marketing cultural?

Investir em marketing cultural é uma forma de gerar uma série de benefícios para a sua marca.

É sucesso na certa, quando bem planejado – é claro.

Listo a seguir quatro bons motivos para considerar a ideia de incluir essa estratégia em seu mix de comunicação.

1. Oferecer vantagem competitiva

Com a grande competitividade do mercado hoje em dia, o marketing cultural funciona como uma forma de sair na frente.

Representa um diferencial competitivo, aproximando a empresa de possíveis novos clientes antes que os concorrentes cheguem até eles.

E mais: funciona como uma opção de entretenimento para o seu público.

Um ponto valioso para a sua marca.

2. Contribuir com a cultura local

Como a cultura também inclui padrões de comportamento, costumes e crenças, é certo dizer que no mercado existem consumidores de diversos grupos culturais.

Logo, cabe à sua marca entender em quais desses grupos estão aqueles que fazem parte de seu público-alvo.

Esse é o primeiro passo para que possa usar o marketing cultural a seu favor.

Afinal, cá entre nós, nada mais eficiente do que despertar a sensação de pertencimento e fazer com que o seu público se sinta abraçado pela sua empresa, não é mesmo?

Quem não gosta da sensação de se sentir em casa?

Lembre-se desse detalhe ao montar seu plano de marketing cultural, pois as chances de obter sucesso em sua empreitada serão muito maiores.

3. Trazer um diferencial para os jovens

O público jovem gosta muito de participar de experiências culturais que envolvem criatividade e inovação.

Então, desenvolver estratégias de marketing cultural também é uma oportunidade para conquistar o conhecimento desse público.

Vale lembrar, mais uma vez, o quanto é importante conhecer seus gostos, necessidades e preferências para planejar as ações culturais mais relevantes para eles.

Não sabe por onde começar?

Leia meu artigo com tudo sobre personas para entender melhor o seu público.

4. Agregar o fortalecimento da imagem à responsabilidade social

Demonstrar preocupação com temáticas sociais é uma forma de dizer ao mercado que a marca se importa em gerar impacto positivo no mundo.

E isso vai muito além de se limitar a desenvolver produtos ou serviços que atendam às necessidades dos consumidores.

É gerar valor à marca e à vida de outras pessoas em uma relação de ganha-ganha.

Sua empresa ganha, o artista ganha, o produtor cultural ganha, os trabalhadores envolvidos ganham e a comunidade ganha.

Todo mundo fica feliz e, como já é de se imaginar, o seu público também.

Como fazer marketing cultural em 5 passos

marketing cultural

Tem interesse em gerar resultados positivos para a sua empresa e, principalmente, em deixar sua marca no mundo (ou pelo menos na comunidade mais próxima)?

Separei algumas dicas úteis sobre como fazer marketing cultural.

Confira!

Defina seu público-alvo

Assim como acontece em qualquer estratégia, no plano de marketing cultural o primeiro passo é definir o público-alvo.

Isto é, a fatia da sua audiência que você deseja impactar com a sua ação cultural.

Para isso, será preciso analisar os comportamentos, conhecimentos e costumes das pessoas que fazem parte dela.

Defina o modelo (fim, meio, agente ou misto)

O próximo passo, então, é escolher a categoria pela qual deseja optar para dar início às estratégias de marketing cultural que tem em mente.

É importante lembrar que, seja qual for o modelo escolhido, será preciso estabelecer uma conexão com a sua empresa.

Procure deixar claro para o seu público como a marca pode ajudar a resolver às questões sociais envolvidas nessas ações.

Produza conteúdo

Agora, é só produzir conteúdo lembrando, claro, que você vai transformar a sua marca em uma forma de entretenimento para pessoas que acompanham sua empresa.

Associar sua marca a um projeto cultural pode servir, inclusive, como oportunidade para ampliar resultados.

Você pode, por exemplo, oferecer amostras de produtos ou serviços, fazer ações exclusivas com convidados especiais, mostrar que os artistas usam seus produtos, entre várias outras possibilidades.

O que manda é a criatividade.

Divulgue sua campanha

Depois que o conteúdo está pronto, basta seguir para a divulgação nos canais que essas pessoas acessam.

Isso porque, por mais óbvio que pareça: sim, elas precisam consumir o que você produziu.

Portanto, tenha o cuidado de estar onde elas também estão para estreitar os laços.

Essa é uma resposta que você encontra na definição das personas, como comentei antes.

Analise os resultados

Como toda estratégia de marketing, o marketing cultural também deve ser mensurado para a identificação de melhorias e oportunidades.

É o momento de olhar para as métricas mais importantes para o seu negócio, sem esquecer da mídia espontânea gerada com a ação.

Exemplo de empresas que investem em marketing cultural

app banco itau

Nada melhor do que relembrar os trabalhos realizados por grandes players do mercado para se inspirar ao criar suas próprias estratégias de marketing cultural.

Concorda?

Aqui vão três exemplos!

Coca-Cola

Como não poderia deixar de ser, o primeiro exemplo que eu trago aqui é ninguém mais, ninguém menos que a marca de refrigerantes mais consumida no mundo.

Muito mais do que criar propagandas movidas à felicidade de adquirir o produto, a Coca-Cola faz investimentos recorrentes em eventos culturais.

Exemplos mais conhecidos são a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Mas há apoio também a iniciativas locais.

Para citar um lugar específico, no Amazonas, a marca já apoiou o Amazonas Film Festival e o tradicional Festival Folclórico de Parintins.

Banco Itaú

Outro gigante do mercado, o Banco Itaú se preocupa tanto em cumprir sua missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável que investe pesadamente em cultura.

Já criou, inclusive, uma área exclusiva para tratar desse tipo de ação: o Itaú Cultural.

Segundo informações do site da empresa, já foram investidos R$ 157 milhões em 323 projetos.

Isso porque, o Itaú acredita que a cultura é essencial para promover uma transformação social no país.

Ambev

Conhecida como uma das maiores cervejarias do Brasil, a Ambev também trabalha muito bem suas estratégias de marketing cultural.

Uma de suas marcas, a Skol, incentiva a apresentação de artistas locais com o projeto Skol Beats, enquanto outras impactam até na área esportiva.

A Stella Artois, por exemplo, patrocina o torneio mais antigo de tênis do país, o Brasil Open de Tênis.

E quem não concorda que esporte é cultura?

Marketing cultural e a Lei de Incentivo Fiscal

Outra vantagem de trabalhar estratégias de marketing cultural e que nem todo mundo sabe diz respeito ao abatimento nos impostos das empresas.

Isso mesmo: apoiar ou patrocinar projetos culturais pode gerar uma determinada porcentagem de renúncia sobre os impostos devidos ao governo federal.

É o que acontece quando uma organização decide patrocinar um determinado projeto, artista ou evento que tem características semelhantes aos seus.

Uma empresa pode fazer isso ao usar, por exemplo, a antiga Lei Rouanet: Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Com a renúncia de 4% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) devido ao governo federal, é possível patrocinar projetos culturais de seu interesse.

Todas as empresas tributadas em Lucro Real podem ter acesso a essa vantagem.

A oportunidade existe também para as pessoas jurídicas e pessoas físicas que fazem declaração completa à Receita Federal. Nesse caso, elas podem destinar até 6% do Imposto de Renda devido.

É uma ótima forma de melhorar a imagem do negócio, engajar clientes, incentivar a cultura no Brasil e transformar vidas.

Conclusão

E você, ficou interessado em começar a trabalhar estratégias de marketing cultural em sua empresa?

Pois vale a pena relembrar que investir em projetos culturais também é uma forma de reduzir a desigualdade no acesso à cultura.

Todos saem ganhando.

Para não ter dúvidas, reforço os benefícios que o marketing cultural pode trazer para o seu negócio.

Aqui vai uma pequena lista:

  • Agrega valor à marca
  • Aproxima a empresa do público
  • Contribui com a cultura local
  • Diferencia a empresa dos concorrentes
  • Fideliza clientes
  • Humaniza o negócio
  • Melhora a comunicação e a imagem institucional da empresa sem custos extras
  • Promovem a identificação do público com conteúdo relevante e também a sensação de pertencimento
  • É uma forma de construir relações ainda mais duradouras com os clientes
  • Pode contribuir com a redução do custo de aquisição de clientes e também a taxa de churn
  • Reforça o papel da empresa perante a sociedade
  • Melhora o relacionamento da empresa com outras esferas do governo.

Este conteúdo sobre marketing cultural foi útil para você?

Então, me conte nos comentários o que pensa em fazer daqui para frente ou compartilhe alguma experiência cultural que já tenha visto e curtido.

Como imagina o marketing cultural inserido na rotina da empresa?

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Marketing Interno: O Que É e Como Fazer Na Sua Empresa

marketing interno

Como você tem cuidado do marketing interno hoje?

Vale pensar a respeito para não deixar essa importante estratégia em segundo plano.

Esse é um termo que, vez ou outra, é confundido com o endomarketing.

No entanto, existem algumas diferenças que você precisa conhecer para aplicar e, então, obter resultados superiores de colaboração e engajamento com a sua equipe.

Basicamente, o marketing interno é uma forma de engajar internamente seus colaboradores para que o negócio flua melhor e, consequentemente, traga mais lucros.

Além disso, é uma excelente maneira para aproximar as pessoas e tornar o ambiente de trabalho mais agradável e saudável.

Quer entender como ele funciona? Então, siga com a leitura e descubra tudo sobre o marketing interno.

O que é marketing interno?

Marketing interno é a comunicação voltada para o público de dentro de uma organização, a fim de fortalecer o elo entre os colaboradores e alinhar expectativas, atribuições e direcionamentos, gerando melhores resultados para a equipe e, é claro, para o negócio.

Ou seja, a estratégia é deixar todos bem engajados, trabalhando juntos e no mesmo rumo.

Assim, o ambiente corporativo flui com naturalidade – evitando aqueles ruídos e entraves de comunicação, sabe? – e de maneira mais organizada.

Além disso, a equipe tem mais foco e apresenta rendimentos que ultrapassam as conquistas puramente pessoais.

No fim das contas, o resultado coletivo realmente aparece e tanto os colaboradores quanto a empresa saem ganhando.

Marketing interno x endomarketing: qual é a diferença?

Os dois termos podem parecer similares e, muitas vezes, causam certa confusão, mas é importante entender que marketing interno e endomarketing são conceitos diferentes entre si.

Enquanto o primeiro mira na comunicação da equipe, objetivando o engajamento e os resultados, o segundo tem outro viés.

O endomarketing é uma estratégia que explora técnicas do marketing tradicional diretamente em seus colaboradores.

Assim, ele estuda o público interno, aplicando táticas que façam com o que ele “compre a ideia da empresa”.

Ou seja, entende o profissional que trabalha pelo negócio como um cliente que deve ser cativado.

Dessa forma, marketing interno e endomarketing são conceitos diferentes: o primeiro busca alinhar a equipe, ao passo que o segundo foca em conquistá-la.

É claro que, no fim, o objetivo das duas metodologias é trazer melhores resultados para o negócio.

Quais são os principais tipos de marketing interno?

marketing interno

É importante ressaltar que o marketing interno não é só colocar placas sinalizadoras ou frases motivacionais na empresa, muito menos diz respeito apenas àquelas reuniões de alinhamento.

Isso tudo ajuda e é importante, mas pode não ser suficiente.

Do mesmo modo que o marketing tradicional que você aplica em seu negócio deve ser estratégico, o interno requer estudo e a definição de planos de ação eficientes.

Você precisa entender quem é o seu colaborador e qual é o seu papel neste grande mecanismo que é a organização.

A partir disso, deve compreender o que a empresa espera dele, com suas habilidades, experiências e expertise profissional.

E atenção: será necessário fazer isso com o grupo de uma forma geral.

Então, é a hora de alinhar as expectativas e as demandas da corporação com as possibilidades do funcionário.

Ou seja, responder questões como: o que o profissional pode fazer para que o rendimento do negócio melhore? Dentro das suas capacidades, o que o colaborador tem a contribuir para a evolução dos resultados?

Agora, é o momento de reunir as equipes e ver como elas podem atuar em conjunto para que as melhoras apareçam, de maneira fluida.

Trabalhoso? Talvez um pouco, sim.

Mas, depois que as pecinhas se encaixam nesse grande mecanismo, tudo transcorre com mais naturalidade e profissionalismo.

Para facilitar, trouxe algumas táticas importantes no marketing interno.

Confira!

Valorização do colaborador

Placa com funcionário do mês é uma forma de enaltecer o empregado com bom desempenho, mas isso não é o suficiente e, em muitos casos, pode não ter nenhum efeito.

A valorização do colaborador passa por realmente compreender como ele contribui para os resultados do negócio e, assim, reconhecer o seu papel.

Incentivos financeiros são uma ótima maneira para bonificá-lo, mas o reconhecimento moral e o apoio também são fundamentais para valorizar o bom profissional.

Oferecimento de plano de carreira e capacitação

Ao apresentar um plano de carreira ao colaborador, ele saberá quais são as suas próximas etapas na empresa.

Ou seja, fica muito mais claro o que deve ser feito e em quanto tempo para que ele alcance novos degraus na sua escalada profissional.

Aliada a isso, a capacitação é o meio pelo qual o funcionário vai galgar novas posições na organização.

Desse modo, ele tem o direcionamento e as ferramentas necessárias para evoluir profissionalmente.

Por isso, o plano de carreira e a capacitação são fundamentais para o marketing interno.

Eles ajudam a identificar os gaps na companhia, desenham uma proposta coletiva – ao mesmo tempo em que é personalizada – e oferecem as condições para que os colaboradores alcancem novos patamares na empresa.

Planejamento participativo e alinhamento geral

Em uma organização estruturada, a definição dos objetivos fica sob responsabilidade da alta administração, certo?

Já as táticas são elaboradas pelo nível gerencial, enquanto o operacional fica restrito ao cumprimento das ordens.

Em uma empresa que aplica o marketing interno, o planejamento pode ser realizado de forma coletiva.

Os objetivos continuarão sendo determinados pelo setor estratégico, as metas definidas pelo tático e a execução sendo incumbência dos operacionais.

Mas o modo como os resultados serão alcançados pode ser discutido com a equipe.

Assim, todos conversam e determinam as maneiras para chegar aos números esperados.

E também os colaboradores se tornam corresponsáveis pelo atingimento das metas e ficam mais engajados.

Ao levar o planejamento para o grupo, ainda é possível alinhar mais facilmente as expectativas e a realidade, tornando o projeto mais claro e realizável para todos.

Qual departamento cuida dessas estratégias?

O marketing interno pode ser desenvolvido em dois setores, preferencialmente: marketing e gestão de recursos humanos.

Como se trata de uma ferramenta que explora conceitos de ambas as áreas, ela pode ser elaborada e aplicada pelos dois segmentos internos da organização.

5 benefícios do marketing interno

equipe marketing interno

Com uma equipe mais alinhada e focada, os resultados logo começam a aparecer.

A seguir, listo os 5 principais benefícios que o marketing interno proporciona aos negócios.

Confira!

1. Mais motivação dos colaboradores

Se as pessoas compreendem a sua participação na organização, para onde vão e como devem agir, elas se sentem mais motivadas para os seus compromissos.

E, como sabemos, motivação é o combustível para o trabalho bem-feito.

2. Aumento da produtividade

Sem ruídos de comunicação nem entraves, as tarefas fluem com mais naturalidade.

Além disso, quando todos conhecem suas atribuições, fica mais fácil que cada um faça a sua parte de maneira eficiente.

Assim, há um aumento na produtividade geral da empresa.

3. Menor rotatividade de funcionários

Trabalhadores motivados, produtivos e valorizados permanecem por mais tempo nas organizações.

Dessa forma, ao aplicar o marketing interno, você aumenta a permanência dos talentos na empresa, diminuindo custos de treinamento e potencializando os resultados em médio e longo prazo.

4. Colaboradores mais leais

Funcionários focados e com planos de carreira claros querem ascender na vida profissional.

Então, ao trazer mecanismos que ampliam os horizontes do trabalhador dentro da empresa, eles se tornam leais à organização que oferece vantagens para sua trajetória.

5. Clima organizacional mais saudável

Por fim, um marketing interno bem estruturado incentiva a equipe a trabalhar com mais harmonia e equilíbrio.

Cada colaborador sabe das suas próprias responsabilidades e das globais.

Desse modo, todos atuam para um objetivo comum e de forma mais saudável.

Como implementar o marketing interno na sua empresa?

Vamos à prática?

A implementação do marketing interno pode ser simples, mas precisa de planejamento e estruturação.

Antes de tudo, estude seus colaboradores, suas atribuições e funções. Em seguida, cruze as informações com as demandas da empresa.

Então, você pode começar com as ações abaixo.

Realize eventos corporativos

O senso de coletividade precisa ser estimulado sempre que possível.

Para isso, nada melhor do que os eventos corporativos.

Eles devem trazer temas que proporcionem crescimento profissional aos colaboradores, seja em seus comportamentos, habilidades e atitudes, seja em questões técnicas.

Nunca deixe de oferecer feedback

É imprescindível que a sua equipe saiba se está trilhando o caminho esperado.

Por isso, forneça feedbacks com frequência aos colaboradores, informando se os resultados estão dentro do pretendido e, em caso negativo, ajude-os a entender o que precisam corrigir.

Crie narrativas para engajar os colaboradores

Nada mais cativante do que histórias que geram identificação.

No marketing interno, você pode alinhar sua equipe aos objetivos do negócio trazendo narrativas que mostram o quanto o sucesso da empresa também é deles.

Por exemplo, se a organização recebe um prêmio importante, o colaborador também ganha uma premiação para a sua carreira.

Sobre isso, é interessante observar que, conforme você entende o que é storytelling, percebe que ele pode ser aplicado também ao marketing interno.

5 exemplos de marketing interno eficiente

citibank

Você já entendeu o que é o marketing interno, como ele funciona, quais são os seus benefícios e como colocá-lo em prática.

Agora, trago exemplos para que você veja como a estratégia pode ser simples e, ao mesmo tempo, oferecer resultados significativos para seu negócio.

Acompanhe!

1. Brandili

Com altos números de rotatividade de funcionários, a Brandili resolveu apostar no marketing interno.

Para isso, a marca de vestuário infantil elaborou e implantou o programa “Valeu!”.

Em uma das suas ações, os colaboradores puderam votar e reconhecer colegas que praticam os valores da empresa e têm atitudes positivas no ambiente de trabalho.

Após a implementação do “Valeu!”, a Brandili reduziu em 20% o número de desligamentos.

2. Citibank

O Citibank, em uma ação de marketing interno, lançou a campanha “Sou mais Citi”.

A ideia era fotografar os funcionários do banco em suas unidades sem que eles soubessem o motivo real das fotografias.

Depois, foi inserida a frase “Sou mais Citi” nas imagens, que foram espalhadas pela companhia, gerando nos colaboradores a sensação de pertencimento ao grupo.

A campanha foi vencedora do prêmio global “Citi Marketing Award 2009” após ser utilizada em diversas unidades internacionais da organização.

3. Best Buy

A multinacional de venda de eletrônicos Best Buy vinha enfrentando um grande problema organizacional: sua taxa de rotatividade ficava em torno de 60%.

Em função disso, a empresa elaborou uma interessante estratégia de marketing interno e criou uma rede social corporativa.

A “Blue Shirt Nation” tornou-se um espaço sadio para que os colaboradores pudessem conversar entre si, promovendo interação e engajamento da equipe.

Após a implantação do programa, a Best Buy reduziu em 12% o turnover na empresa.

4. Magazine Luiza

O Magazine Luiza também aposta em marketing interno para trazer melhores resultados aos negócios.

Entre as estratégias utilizadas, estão a capacitação e o treinamento dos funcionários.

Além disso, a gigante do varejo incentiva o plano de carreira e aumentou para seis meses o tempo de licença maternidade das suas colaboradoras.

Como resultado, a Magazine Luiza foi eleita como a melhor empresa de comércio para se trabalhar, em todo o país, em 2017.

5. Toyota

Vale conhecer, ainda, o exemplo de marketing interno praticado pela Toyota.

A famosa montadora de carros investe bastante na capacitação e no treinamento dos seus colaboradores.

Prova disso é que a multinacional aplica bastante tempo e capital em capacitações, palestras e incentivos diretos aos seus funcionários.

A Toyota é considerada por muitos especialistas como uma verdadeira referência em marketing interno por ser uma das primeiras empresas de destaque na área, mantendo suas práticas focadas até os dias de hoje.

Conclusão

O marketing interno, como você pôde ver, é uma estratégia de comunicação que torna as relações mais claras e alinhadas nas organizações.

Sua diferença para o endomarketing é sutil, mas importante de ser conhecida.

Enquanto o marketing interno foca no alinhamento das equipes, o outro conceito visa a conquista dos colaboradores.

No fim, o objetivo é trazer resultados melhores para os negócios, não é mesmo?

E é esse o principal propósito do marketing interno.

Ao conseguir identificar as demandas da companhia e o que o funcionário pode oferecer, fica mais fácil encaixar cada indivíduo na sua devida posição dentro da organização.

Desse modo, como em um quebra-cabeças, cada parte do todo vai se ajeitando para formar uma empresa de sucesso!

Quer conhecer outros conceitos sobre marketing e como eles podem melhorar os resultados do seu negócio?

Então, é só continuar com sua leitura pelo blog!

Aproveite para deixar seu comentário, dúvida, sugestão ou mesmo dividir sua experiência atualmente.

Quais ações de marketing interno já adotou na sua empresa?

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Opt-in: O Que É, Quais os Tipos e Cuidados Necessários

opt in

Você sabe o que é opt-in?

Se tem o hábito de enviar campanhas por e-mail para se conectar com seu público, recomendo que preste bastante atenção neste conteúdo.

Opt-in tem a ver com esse tipo de comunicação.

Mais do que isso: é um recurso que garante que há real interesse do destinatário em receber a sua mensagem.

Para entender a importância disso, basta se colocar no papel de consumidor.

Nada mais desagradável do que abrir a caixa de e-mails e encontrar um mar de mensagens de spam, não é mesmo?

E é claro que o seu cliente pensa da mesma forma. Por isso, o opt-in é fundamental para a sua estratégia de marketing.

Ele evita que os seus disparos de e-mail sejam verdadeiros tiros no escuro.

Além de “perder munição”, um descuido abre margem para que os mecanismos de envio entendam que seu conteúdo não é relevante o suficiente.

E aí, das duas uma: ou seu e-mail é prontamente rejeitado pelo usuário ou vai direto para a pasta de lixo eletrônico.

Melhor não correr esse risco, concorda?

Neste conteúdo, separei todas as informações que você precisa saber para colocar o opt-in em prática na sua estratégia.

Acompanhe!

O que é opt-in?

Opt-in é a autorização que o cliente dá para receber conteúdo da sua empresa.

Ou seja, uma lista de contatos opt-in é um conjunto de pessoas que expressou interesse real em receber seus e-mails.

Então, em vez de comprar listas qualificadas ou frias, você constrói seu próprio mailing, com possibilidades bem maiores de efetivar vendas e fechar negócios.

E por que seguir esse caminho?

A resposta está em você, como usuário de internet e cliente.

Nada mais desagradável do que receber dezenas de e-mails não solicitados ou até de empresas desconhecidas.

Eles se acumulam na sua caixa de entrada a ponto de você até pensar em se desfazer daquela conta.

É desolador e irritante.

Seus clientes, tanto os já consolidados quanto os em potencial, pensam da mesma forma.

Muito provavelmente, vão deletar sua mensagem ou sinalizá-la como spam caso não tenham interesse no conteúdo.

Mas você pode evitar que isso acontece.

Ao colocar o opt-in em prática, sua marca tem mais chances de chegar até as pessoas certas e, com isso, aumentar as oportunidades de negócio.

Quais são os diferentes tipos de opt-in?

Existem diferentes maneiras para que um contato expresse o desejo de receber seus conteúdos.

Assim, o opt-in pode ser classificado em três tipos:

  • Soft opt-in
  • Single opt-in
  • Double opt-in.

Agora, vou explicar cada um deles com mais detalhes.

Soft opt-in

O soft opt-in é como fazer networking à moda antiga.

Nessa modalidade, seu cliente ou prospect sinaliza que gostaria de receber seus materiais via e-mail.

Então, você pode coletar o e-mail da pessoa em uma reunião de negócios, apresentação ou feira e incluí-lo em uma lista.

Existe a possibilidade, ainda, de o indivíduo nem expressar claramente que deseja receber seu material, mas, pela relação que ela já tem com a marca/empresa, você supõe que ela poderia se interessar pelo conteúdo.

O soft opt-in deve ser feito cautelosamente, porque o disparador dos e-mails pode jogar sua mensagem para o spam.

Então, comece devagar!

Conforme o contato for abrindo os e-mails, interagindo com o conteúdo ou, até mesmo, não jogando-o para lixeira, as métricas melhoram e o disparador não pune sua prática.

Single opt-in

O single opt-in é uma das formas mais praticadas de autorização.

Por meio dele, o leitor, usuário ou visitante do seu site expressa o desejo de receber seus materiais.

Então, ele clica no “assine nossa newsletter”, “receba nossos e-mails”, “gostaria de receber nossos conteúdos” ou em outros CTAs (call to action), que são chamadas à ação em landing pages, blogs e redes sociais.

Em seguida, o usuário indica o seu próprio endereço de e-mail para onde quer que os materiais sejam enviados.

O single opt-in é, desse modo, uma autorização única e expressa dos contatos para receber as mensagens do seu negócio.

Mais do que isso: é uma autorização segura.

Double opt-in

Se segurança é importante, aqui ela vem em dobro.

Em outras palavras, o double opt-in é a dupla confirmação de que a pessoa deseja os seus materiais.

Além de clicar em algum botão com CTA, deixar marcada a caixinha de autorização ou digitar o próprio endereço, o contato deve realizar uma operação posterior para assegurar seu interesse.

Nesse caso, é enviado um e-mail de confirmação para o usuário.

Ele precisará clicar em algum link na correspondência para reforçar seu desejo em receber os materiais.

O double opt-in é uma prática que refina ainda mais a qualidade da sua lista de contatos.

Afinal, apenas as pessoas realmente interessadas no seu conteúdo vão realizar a dupla confirmação.

Dessa forma, seu mailing fica mais forte, a probabilidade de que seus contatos interajam é maior e suas taxas de abertura tendem a ser melhores.

Quais são os benefícios do double opt-in?

É muito comum que mailings de soft opt-in contenham endereços errados.

Até mesmo o single opt-in pode ter uma captação de e-mails com baixa qualidade, se não for realizado adequadamente.

O que acontece é que diversas pessoas podem apenas informar um endereço qualquer para receber alguma oferta que seu negócio disponibiliza.

É o que ocorre muitas vezes ao baixar um e-book, por exemplo.

No caso de uma abordagem indesejada, o usuário pode ainda passar uma informação errada só para se “livrar” da situação.

De qualquer maneira, o que você deseja é uma lista de contatos de qualidade, que tenha realmente pessoas interessadas nos conteúdos e que, ao longo do trabalho de funil, possam efetivar uma compra, certo?

Por isso, o double opt-in é uma estratégia com muitas vantagens, como as que listo abaixo:

  • O usuário deverá informar um e-mail real e válido
  • Ao clicar no link, ele interage com seu conteúdo e, assim, os disparadores elevam a qualidade dos seus envios
  • Com isso, os disparos são otimizados
  • Suas taxas de e-mail marketing tendem a ser melhores, com mais aberturas e interações com o material.

Então, vale a pena pensar em estratégias de dupla confirmação a fim de validar o interesse do usuário em seus conteúdos.

E-mails de confirmação na estratégia de double opt-in

Pense comigo: o usuário já passou para você uma valiosa informação, que é o seu contato.

Ele está autorizando que seu negócio envie correspondências para a caixa de entrada pessoal ou profissional dele.

Esse gesto é grandioso!

Por isso, seja sucinto e direto com os e-mails de confirmação de double opt-in, evitando forçar que seu contato realize diversos cadastros e ações.

Em outras palavras, seja breve e objetivo, sinalizando facilmente a operação.

Antes disso, é claro, vale a boa educação e gentileza.

Agradeça pelo cadastramento ou autorização e, então, peça que ele clique sobre o link indicado – ele deve ser, inclusive, de fácil visualização.

Por isso, priorize cores atrativas, de contraste e destaque com o restante do texto.

Ainda, insira o mesmo link em outras partes do corpo do e-mail.

Assim, caso o usuário tenha algum problema ao clicar no CTA, ele poderá copiar e colar o link, fazendo a dupla confirmação.

Lembre-se: quem está do outro lado da tela é uma pessoa e, por isso, atente às particularidades de cada público e utilize práticas respeitosas e gentis no disparo dos e-mails.

Opt-out

Provavelmente, você já recebeu algum e-mail que não sabe de onde surgiu.

E, como se não bastasse que o intruso aparecesse uma vez, ele veio várias e várias vezes.

Você até tenta descobrir do que se trata, abre a correspondência, mas, mesmo assim, não sabe a origem.

Então, decide cancelar o recebimento daquele conteúdo.

Aí, desce a tela, sobe a tela, mas nada de achar aquele link tão esperado: “descadastre-se aqui”.

Por fim, a solução que você encontra para não receber os e-mails indesejados é sinalizar como “spam”.

Aí, o disparador da mensagem desconhecida vai penalizar quem a enviou, dificultando a entrega do material.

Essa é uma situação que a maioria dos usuários já passou.

Só que ela pode acontecer até quando a pessoa autoriza o envio.

Mesmo que alguém demonstre interesse em receber seus conteúdos, pode mudar de ideia e, simplesmente, querer cancelar os disparos.

Se ele não localizar o botãozinho para fazer o cancelamento, vai direcionar o material para o spam.

Por isso, é fundamental que você deixe seus contatos livres para, a qualquer momento, cancelar o recebimento dos e-mails.

Então, opt-out é a prática de permitir o fácil descadastramento do mailing da empresa.

Ninguém quer perder contatos qualificados, certo? Mas essa é uma realidade com a qual seu negócio deverá conviver.

Assim, mantenha o descadastramento facilitado a fim de evitar a punição dos disparadores e o descontentamento dos seus contatos.

Quais são os cuidados necessários para essa estratégia?

opt in

Lembra que mencionei a importância de se colocar no lugar do usuário? Pois essa é a dica de ouro para fazer um opt-in de qualidade.

É claro que você precisa ponderar as particularidades do seu público.

Os heavy users de internet, por exemplo, podem ter mais destreza para entender o mecanismo de coleta dos dados.

Esse é um tipo de contato que consegue percorrer caminhos mais complexos, com mais dados e operações.

Por outro lado, os usuários que têm pouco hábito com as ferramentas digitais podem encontrar dificuldades com várias solicitações em uma mesma página.

Nesse caso, é interessante considerar uma coleta de poucos dados, em uma tela de captura de leads simplificada.

Então, a máxima “faça com os outros o que deseja para si mesmo” pode se adaptar bem para a solicitação de autorização dos usuários.

Mais uma dica interessante para um opt-in de sucesso é sempre revisitar a lista, fazer uma análise e manter um mailing de qualidade.

Assim, verifique a taxa de entrega e abertura dos e-mails. Veja quem são aqueles endereços com baixa interação e tente uma reaproximação.

Se o usuário não se mantiver muito engajado, elabore uma lista específica para os contatos “mornos” e tente novas estratégias com esse público.

Dicas e exemplos de opt-in

opt in

Agora que você já entendeu o que é opt-in e quais são seus tipos, vamos ver como ele funciona na prática?

Para isso, separei alguns bons modelos para que você possa conferir e ter ideias para suas práticas de marketing.

Vamos lá?

“Assine nossa newsletter” ou “Receba nossos e-mails”

Esse é um clássico de opt-in que ainda pode ter espaço para o seu negócio.

Tanto ao solicitar que o usuário assine a newsletter da sua empresa quanto ao incentivar o recebimento do conteúdo, você pode requerer o endereço de e-mail.

É comum também que esse tipo de CTA apareça em cadastros obrigatórios e o contato apenas marque uma caixa no formulário, autorizando o disparo.

Ofereça algo em troca pelo e-mail

O usuário de internet não nasceu ontem e sabe bem que o fornecimento do seu endereço de e-mail é uma valiosa informação de negócio.

Então, ele pode ficar resistente em passar o contato sem receber nada em troca.

Afinal, tem que ser uma relação de ganha-ganha mesmo.

Por isso, dê um presente ou um bônus para incentivar a autorização do envio.

Pense cuidadosamente no que pode ser interessante para seu cliente ou prospect e ofereça como compensação pelo gesto.

E-books, white papers, planilhas, infográficos e outros materiais ricos são boas opções.

Além delas, descontos e brindes também se enquadram na troca.

Utilize gatilhos mentais

O usuário precisa estar envolvido com a sua proposta de negócio para abrir a caixa de entrada para seu conteúdo.

Entre tantas opções, ele deve se sentir confortável o suficiente para priorizar o material da sua empresa entre os outros e-mails pessoais e profissionais.

Por isso, é necessário despertar nele o desejo real de acompanhar as mensagens do seu negócio.

Uma técnica bem interessante para isso é o uso dos gatilhos mentais.

Especialmente para a captação de endereços de e-mail, eles podem se mostrar muito efetivos.

Alguns dos gatilhos mentais comuns para utilizar na sua prática de opt-in são:

  • Escassez: “Últimas horas para se cadastrar e receber conteúdo exclusivo”
  • Novidade: “Receba nossos e-mails e fique por dentro das novidades em primeira mão”
  • Evitar a dor: “Informe seu e-mail para ficar por dentro do prazo de envio da declaração do IR e não pague multa”
  • Curiosidade: “Quer saber mais sobre o lançamento, de forma exclusiva? Deixe seu e-mail e entramos em contato”
  • Comunidade: “Faça parte deste seleto grupo! Informe seu e-mail e junte-se a nós”.

Esses são apenas alguns exemplos bastante comuns.

Aqui, é importante conhecer bem o seu público e quais gatilhos podem ser realmente impactantes para ele.

Então, seja criativo e explore as possibilidades!

Conclusão

Como vimos, o opt-in é uma importante prática para as empresas.

Ao ter a autorização dos contatos, o disparo de e-mails é feito com mais segurança e a sua estratégia de marketing se torna mais efetiva!

Quer ver outras dicas que funcionam de verdade?

Tenho várias delas para você, aqui no blog. Continue com a sua leitura e veja como o marketing pode trabalhar em favor do seu negócio.

Aproveite também para deixar seu comentário e falar sobre a sua estratégia.

O que tem feito hoje para garantir um mailing de qualidade?

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Como Encantar o Cliente: 18 Dicas Práticas Para Sua Empresa

como encantar o cliente

Como encantar o cliente, afinal?

Como despertar nele a certeza de que foi bem atendido, de que sua necessidade foi plenamente resolvida e que isso o trará de volta?

É claro que não existe uma receita mágica que se aplique a todo e qualquer negócio.

Mas há atalhos.

E que bom que você está aqui em busca de dicas práticas para aplicar na sua empresa.

No mercado atual, já não basta mais apenas oferecer um produto ou serviço de qualidade e que responde às necessidades do público.

Para assegurar a venda, as marcas precisam cultivar um relacionamento que seja capaz de encantar os consumidores em todas as etapas da experiência de compra.

Da propaganda ao pós-venda, o esforço deve ser completo para garantir que aquela pessoa siga consumindo da sua empresa e recomende suas soluções a amigos e familiares.

E é sobre isso que vou falar agora.

Continue lendo para saber mais sobre como encantar o cliente com 18 dicas práticas que separei para você.

O que é encantar o cliente?

Pelo mundo todo, as empresas estão competindo em um mercado cada vez mais acirrado.

O número de marcas disponíveis para o consumidor escolher aumenta em velocidade cada vez maior.

E para se destacar em meio às diversas alternativas, é preciso ser capaz de cativar o cliente.

Essa tarefa pode parecer complicada, mas, como você verá ao longo do texto, o encantamento ocorre por uma série de boas práticas no relacionamento com o seu público.

De modo geral, é possível dizer que o ponto-chave para maravilhar seus clientes está em superar suas expectativas.

Um comportamento encantador é aquele em que o vendedor se mostra disponível e preocupado em resolver os problemas do consumidor muito mais do que apenas finalizar a venda.

Assim, o encantamento está relacionado à percepção de valor que o cliente tem sobre a marca.

E esse valor não se resume apenas ao preço que foi pago e à solução que foi recebida.

Ele diz respeito à experiência proporcionada, que começa ainda no anúncio e se estende mesmo depois de encerrada a negociação.

18 formas de como encantar o cliente no primeiro atendimento

como encantar o cliente

A tarefa de encantar o cliente depende muito de como a comunicação se dá desde o primeiro atendimento.

Pode parecer clichê, mas, quando o assunto é relacionamento para vendas, a primeira impressão com certeza tende a permanecer.

É claro que você não precisa entregar o ouro logo no começo da negociação.

A ideia aqui é proporcionar um ambiente confortável para receber o cliente e apresentar seus produtos ou serviços de maneira convincente, sempre apontando para o problema que será resolvido com a compra.

A seguir, apresento 18 dicas práticas para você encantar seu público logo de cara.

Confira!

1. Cuide da equipe

A primeira dica que eu dou para melhorar a qualidade do seu atendimento é cuidar constantemente da sua equipe.

Um time bem treinado em relação à abordagem correta e que conhece as vantagens que pode oferecer para o consumidor, certamente, terá mais sucesso em suas negociações.

Para além do treinamento, é preciso ter atenção também à moral da equipe, criando mecanismos para recompensar os esforços e, assim, manter todos os profissionais motivados e alinhados aos objetivos da companhia.

2. Conheça o cliente

De nada adianta oferecer diversas vantagens comerciais para o consumidor se, no fim, sua abordagem não é capaz de engajá-lo para a compra.

Por isso, é fundamental conhecer bem o seu cliente antes de partir para as estratégias que vão encantá-lo.

Apenas uma boa compreensão de quem é o público da empresa pode auxiliar a direcionar sua comunicação e atingir quem realmente importa.

3. Ouça o seu consumidor

Infelizmente, muitos negócios e gestores ainda têm dificuldade para entender quem é a sua clientela de fato.

Para que não restem dúvidas, minha recomendação é manter um canal de relacionamento aberto com seu público, utilizando também dados analíticos para ter insights sobre seu comportamento antes e depois da compra.

Para ouvir a opinião do cliente, é possível ainda elaborar pesquisas pós-compra ou formulários de cadastro.

Esse é um instrumento e tanto para entender seu perfil e suas demandas.

4. Tenha embaixadores

Uma boa forma de trazer credibilidade para sua marca é por meio da parceria com pessoas que têm influência junto ao seu público-alvo.

Ao contatar esses indivíduos para atuarem como embaixadores da empresa, você consegue pegar emprestado um pouco do carisma deles para os seus produtos e serviços.

Reúna um grupo de clientes frequentes e admiradores da companhia para criar uma verdadeira comunidade que vai defendê-la dentro e fora da internet.

5. Surpreenda a clientela

Lembra quando mencionei a importância de superar as expectativas do cliente?

Marcas que são capazes de surpreender a clientela saem na frente automaticamente, pois apresentam sua oferta como uma solução além do que o consumidor procurava.

A surpresa pode vir na forma de uma condição comercial, em um brinde ou um serviço de instalação gratuito.

As possibilidades são muitas. Basta olhar para dentro da empresa para encontrá-las.

Tudo depende do seu modelo de negócio e das necessidades do cliente que você identificou durante as pesquisas.

6. Ofereça algo a mais

Já ficou claro que, hoje, a oferta do produto como ele pode não ser suficiente para fisgar a atenção e fidelizar a clientela.

Empresas que desejam encantar seu público, de fato, devem investir no valor agregado daquilo que estão oferecendo.

Quem precisa de uma geladeira, por exemplo, não vai ficar encantado em simplesmente comprar um aparelho que refrigera os alimentos.

Por isso, as marcas devem se esforçar para oferecer algo a mais em termos de durabilidade, consumo de energia, assistência técnica, garantia estendida, entre outros benefícios.

7. Capacite seus times

Parte importante do cuidado com seus funcionários está em possibilitar capacitações para que eles cresçam junto com a empresa.

Lembre que, ao investir em treinamentos para as equipes, você também está aplicando na própria companhia, que vai desfrutar de uma mão de obra especializada no futuro.

As capacitações ainda servem ao propósito de motivar os profissionais, que se sentem valorizados ao verem a organização investindo em sua educação.

8. Seja ágil para atender

A falta de agilidade no atendimento é um erro que compromete a sua qualidade e afeta a reputação de muitas empresas.

Afinal de contas, não adianta entregar um produto impecável se o atraso é o preço a ser pago pelo alto padrão.

Elevar a agilidade quase nunca significa aumentar o trabalho: na maioria das vezes, é a falta organização e até mesmo a sobrecarga de alguns setores que faz com que as entregas demorem mais do que deveriam.

Com tanta tecnologia disponível por aí, já não há mais desculpa para realizar tudo manualmente, do pedido à entrega, passando pelo faturamento e o estoque.

9. Tenha uma área de customer success proativa

Atualmente, é cada vez mais comum que empresas invistam em profissionais de customer success como forma de encantar e fidelizar a clientela.

Esse setor é responsável pela satisfação do consumidor, acompanhando-o no pós-compra para se certificar de que ele terá uma boa experiência com os produtos ou serviços da marca.

Por isso, a construção de uma área de success proativa é uma dica que eu gosto de dar sempre que falamos em encantar o cliente.

10. Ofereça excelência no atendimento

Ainda que possa parecer óbvio, é importante dizer que oferecer um atendimento excelente é fundamental para cativar a clientela.

No meio de tantas variáveis e profissionais envolvidos na experiência do cliente – equipe de marketing, vendas, entrega, customer success, etc. -, muitas vezes, a qualidade do serviço acaba sendo deixada de lado.

Não caia nesse erro.

Acompanhe de perto os times para se certificar de que eles estão organizados no sentido de sempre oferecer um atendimento ágil e prestativo.

11. Não julgue pela aparência

No dia a dia, algumas pessoas acabam errando ao julgar um consumidor como mais ou menos valioso de acordo com a sua aparência.

Esse tipo de comportamento não tem espaço no contexto atual, em que a luta por igualdade se tornou uma importante pauta do debate público.

Além de ser moralmente condenável, práticas discriminatórias no atendimento ao cliente são ilegais, conforme a Lei Nº 1.521, de dezembro de 1951.

12. Ofereça um bom atendimento aos pacientes

Dentro dos serviços de saúde, o cuidado no atendimento precisa ser ainda maior, já que você está lidando com um público vulnerável.

Nesse contexto, as boas práticas devem sempre prezar pela ética e pela humanização para construir uma relação de confiança entre os profissionais e o paciente.

A organização do trabalho aqui é ainda mais importante, uma vez que atrasos não são só uma inconveniência, mas um verdadeiro risco para a vida de quem está sendo atendido.

13. Conheça a sua marca

No mercado, é comum encontrarmos empresas que seguem com uma linha de comunicação totalmente desalinhada ao que a marca representa de fato.

Sobre isso, lembre o que você aprendeu quanto à clientela para garantir que a apresentação dos seus produtos ou serviços seja capaz de conversar com quem realmente é um consumidor em potencial.

A construção de uma personalidade para a marca precisa sempre considerar as expectativas do cliente para se apresentar com a linguagem e o tom de voz mais adequados.

14. Mantenha uma postura profissional

Na hora de cultivar um relacionamento entre a empresa e o público, existe uma linha tênue entre o que é adequado ou não para uma comunicação profissional – ainda que descontraída.

Por isso, tome cuidado para não ultrapassar essa barreira em suas ações de marketing, afinal de contas, a marca não é uma pessoa nem um amigo do cliente.

Nesse sentido, é fundamental que as ações estreitem o relacionamento com o consumidor sem apelar para uma intimidade forçada.

15. Seja pontual

Conforme a empresa expande os negócios e aumenta as demandas, muitas vezes, a pontualidade das entregas acaba sendo deixada de lado.

Em alguns casos, esse é o erro que vai desencantar o cliente quanto às soluções oferecidas.

Portanto, nunca se esqueça da importância da pontualidade para cativar o consumidor.

16. Use a tecnologia no atendimento

Um bom jeito de garantir qualidade em seu atendimento é usar a tecnologia a seu favor a fim de melhorar a organização das demandas.

Existem diversas soluções disponíveis que podem facilitar o trabalho: chatbots, serviço omnichannel, gerenciadores de redes sociais, entre outros.

Ainda, é essencial utilizar softwares de CRM capazes de consolidar as informações coletadas pelos departamentos de marketing e de vendas em um só lugar.

17. Ofereça um atendimento personalizado

Não existe nada que o cliente queira mais durante o atendimento do que ter a percepção de que ele é especial para a empresa de alguma forma.

É fundamental proporcionar um ambiente agradável, além de ter uma equipe treinada para responder às suas demandas da melhor maneira possível.

Assim, o atendimento personalizado aparece como o caminho óbvio e obrigatório para mostrar para o consumidor o quanto ele realmente importa para a sua marca.

18. Use e abuse da simplicidade

Por fim, o segredo para encantar o cliente nem sempre está em criar estratégias grandiosas e complicadas.

Muitas vezes, a solução que ele precisa de fato é muito mais simples, barata e acessível para a empresa.

Por isso, é importante ouvir com atenção as demandas do consumidor para não exagerar na tentativa de encantar e acabar o espantando de modo permanente.

Efeito Disney

efeito disney

É muito difícil, para não dizer impossível, encontrar alguém que não tenha ao menos um desenho ou filme da Disney presente em suas lembranças da infância.

E não é por acaso.

De fato, é bem provável que não exista no mundo uma marca que tenha sido capaz de encantar tanto os seus clientes.

A megacorporação começou como um pequeno estúdio de animação nos anos 1920 e, aos poucos, foi expandindo seus negócios.

Hoje, a empresa controla diversos canais de televisão, produtoras de audiovisual, parques, hotéis, cruzeiros, além de possuir um extenso catálogo de produtos licenciados pelo mundo afora.

Todo esse sucesso se deve, em grande parte, ao que ficou conhecido como “efeito Disney” – e os dados comprovam essa tese.

A taxa de fidelização nos negócios da companhia é tão alta que uma pesquisa de 2014 apontou que 70% dos visitantes dos seus parques naquele ano estavam retornando para uma segunda ou terceira visita.

Para chegar a esse patamar, a Disney se propõe a encarar como concorrência qualquer empresa que atenda o seu público – ainda que em outras áreas de consumo.

Assim, ficou estabelecido que a marca deveria procurar ser a melhor não só em seu setor, mas a uma referência absoluta em atendimento ao cliente.

E, desde então, o foco em assegurar o encantamento total do público se expressa em um fantástico cuidado com os detalhes para que nada escape do padrão de qualidade determinado.

Para garantir o amor à marca, não existe muito segredo: o efeito Disney aposta na escuta atenciosa sobre o que o consumidor tem a dizer a respeito do seu produto.

Semanalmente, pelo menos 1.500 entrevistas são realizadas com visitantes dos parques para medir o nível de satisfação.

Nos cinemas, a companhia continua revivendo clássicos que são sucesso de público, melhorando as histórias de acordo com o que os fãs consideram fazer mais sentido para os dias atuais.

Por tudo isso, conhecer a história da Disney e observar suas ações de marketing e relacionamento com os clientes faz todo sentido, não importa o tamanho ou segmento da sua empresa.

Conclusão

Como destaquei ao longo do texto, é mais importante do que nunca que as empresas criem formas de encantar a clientela para permanecerem relevantes no mercado.

Não importa se você atua na venda de produtos ou na prestação de serviços: ter um bom atendimento se tornou fundamental para se destacar da concorrência e manter sua marca viva na lembrança.

A boa notícia é que, com os avanços tecnológicos e as estratégias de marketing, nunca foi tão fácil também cuidar da qualidade das suas entregas.

Com as dicas práticas deste conteúdo, você está pronto para encantar seus clientes e alavancar as vendas como consequência.

Agora, continue sua visita pelo blog e aprenda mais.

Mas não vá embora sem antes dividir comigo as suas expectativas e experiências nos comentários.

O que tem feito hoje para encantar seus clientes?

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SMO (Social Media Optimization): O Que É e Como Fazer

smo

Aprender sobre SMO (Social Media Optimization), o que é e como fazer virou obrigação.

Não, não é exagero.

Como você deve acompanhar, atualmente, muito se fala do poder das redes sociais para impactar o público, construir marcas e fazer vendas.

Pois é justamente a partir dessa estratégia que esse tipo de objetivo se torna possível.

Ela trata da otimização do seu conteúdo em redes sociais.

Tem muito a ver com alcance, portanto, mas também de levar a mensagem certa para as pessoas que você deseja que tenham contato com ela.

Para quem trabalha com marketing digital, ser encontrado pelo público é uma etapa básica do processo.

É assim a partir de buscas na web, junto ao Google, em esforços de Search Engine Optimization (SEO).

E é também dessa forma que acontece nas redes sociais, onde as técnicas de otimização levam em conta as características de cada algoritmo.

Seja para se destacar no Facebook, no Instagram, no LinkedIn ou em qualquer outro canal do tipo, não tem outro jeito: é preciso saber fazer seu conteúdo decolar.

A boa notícia para quem não entende ainda de SMO é que este texto traz várias informações e dicas úteis para começar agora.

Quer aprender sobre Social Media Optimization?

Continue lendo e confira!

O que é SMO (Social Media Optimization)?

Quando falo em SMO, estou me referindo ao conjunto de técnicas utilizadas por profissionais do marketing digital para garantir maior relevância para suas publicações nas redes sociais.

Assim como outras propostas de otimização para a internet, a intenção é garantir a produção de um conteúdo que seja encontrado e, a partir daí, engaje de maneira espontânea com o público da marca.

Afinal, não existe nenhuma fórmula mágica ou receita pronta para engajar com a audiência.

O que eu costumo dizer é que quem gerencia redes sociais faz um trabalho de formiguinha: carrega diariamente um pouco do material para, aos poucos, se aproximar da sua meta.

Por isso, é fundamental contar com um bom estudo sobre a marca e o público guiando você durante todo o processo, do planejamento à mensuração dos resultados.

Mas vamos com calma, pois tenho muito ainda a falar a respeito.

Qual é a importância do SMO?

social media optimization

A tarefa de impulsionar uma marca e seu conteúdo nas redes sociais pode ser bastante desafiadora.

Em um espaço cada vez mais competitivo, como é a internet, criar textos que se destaquem da concorrência e fisgam a atenção do consumidor parece ser quase impossível.

Mas não é.

A relevância do SMO se justifica justamente por isso: as redes estão cada vez mais movimentadas, seja pela presença de perfis pessoais, seja de páginas de outras marcas.

Nesse sentido, é mesmo fundamental entender o funcionamento das plataformas para garantir que o seu conteúdo chegue com mais força a quem de fato importa.

Até porque, hoje, nós sabemos que buscar apenas uma grande exposição para os seus posts pode não ser a melhor das estratégias.

Muito além de exibir seus produtos ou serviços para um grande número de pessoas, o essencial é otimizar a comunicação para que ela seja certeira ao chegar até quem realmente se interessa.

Então, em uma só frase, eu resumiria da seguinte forma a importância do SMO: permitir que seu conteúdo seja encontrado por quem deve ser nas redes sociais.

Os benefícios de aplicar o SMO para as empresas

Como você viu, o SMO é um importante conjunto de técnicas e ferramentas que ajudam a adequar seu conteúdo e sua linguagem para ter melhor resultados nas redes sociais.

Quem acerta sua comunicação nesse ambiente garante ótimos resultados, que vão muito além de curtidas e comentários.

Confira abaixo três dos principais benefícios de investir em Social Media Optimization.

Alinhamento do conteúdo

A primeira vantagem de estabelecer o SMO como uma diretriz para o gerenciamento das suas redes sociais é que ele promove um alinhamento geral do conteúdo.

Na prática, isso significa criar parâmetros claros sobre como a comunicação da marca ou empresa deve ser conduzida nesse ambiente.

Esse ajuste é extremamente importante, pois é o que permite uma continuidade do trabalho que está sendo desenvolvido mesmo em caso de rotatividade de pessoal.

Em grandes empresas, onde o departamento de marketing é composto por diversos profissionais, o SMO garante maior coesão para que a comunicação não vire um Frankenstein, com características conflitantes de linguagem e posicionamento.

Redução de custos com marketing nas redes sociais

Outro benefício do SMO é que a estratégia reduz substancialmente a necessidade de investimento em marketing.

Essa é uma dica que eu particularmente gosto de dar, pois desmistifica a ideia de que adotar novas ferramentas e técnicas significa aumentar despesas.

Ainda que, em um primeiro momento, você possa gastar um pouco mais com softwares de gerenciamento e automação, vai ver que, no fim, esse custo se paga com sobras.

Ao delegar parte da carga de trabalho para a tecnologia, a empresa libera seus profissionais para o trabalho criativo, que é o que, de fato, agrega valor ao marketing.

Interação e reconhecimento maiores do público

Lembra quando eu disse que aumentar a exposição da marca já não é suficiente para ter resultados melhores?

Uma das principais inovações trazidas pela publicidade em redes sociais é o potencial de personalização que esse canal possibilita.

Na prática, isso significa que o profissional está equipado com ferramentas extremamente úteis para segmentar a entrega dos seus anúncios e atingir quem realmente se importa com os produtos e serviços oferecidos.

No fim, o resultado é que a marca consegue conquistar reconhecimento e interação de maneira eficiente, ampliando consideravelmente o seu público nesse processo.

A diferença entre SMO, SEO, SEM e SMM

web marketing

Como você já deve saber, o marketing digital conta com verdadeiras sopas de letrinhas.

São diversas as técnicas de otimização representadas por siglas, assim como o SMO.

De todos os métodos existentes, o SEO é o mais famoso e o mais utilizado.

Sua proposta se baseia em diversas ações para aprimorar um site, de modo a garantir bom ranqueamento nos resultados dos sites de busca, como o Google.

Bastante alinhado com a proposta de SMO, o SEO procura aumentar o alcance orgânico do seu conteúdo nas pesquisas.

Para além do tráfego gratuito, temos o Search Engine Marketing (SEM).

Ele engloba também anúncios publicitários em sua estratégia de otimização para os buscadores da internet.

Aqui, entram as campanhas de Ads com links patrocinados na rede de pesquisa, rede de display e AdSense.

Se o SEM é o SEO com anúncios pagos, dá para dizer que o SMM é o SMO que segue a mesma lógica.

Ainda não ficou claro? Vou explicar.

A estratégia conhecida como Social Media Marketing traz para as redes sociais a possibilidade de utilizar campanhas de anúncios, aproveitando as soluções de publicidade das plataformas para encontrar seu cliente e ser encontrado por ele.

Ou seja, no SEO e no SMO, você otimiza seu conteúdo para que as pessoas o encontrem de maneira orgânica (no Google e nos feeds, respectivamente).

Já no SEM e SMM, o esforço se volta à escolha dos melhores termos para compor anúncios que, dessa forma, se tornam mais efetivos.

Como fazer SMO na prática (Passo a passo)

smo

Está convencido de que o Social Media Optimization pode ser uma mão na roda para impulsionar seus resultados com marketing digital nas redes?

Agora que você já compreendeu o conceito de SMO, sua importância e seus benefícios, podemos avançar para a prática.

Confira abaixo o passo a passo que preparei com algumas dicas de ouro para você ter sucesso na estratégia.

1. Não desista do seu conteúdo

A primeira dica que eu gosto de dar quando o assunto é SMO é para esclarecer sobre o tipo de posts que devem ser publicados nas redes sociais.

Já têm alguns anos que a prática e os números apontam para a importância de investir em conteúdo que seja realmente relevante para o público.

Apresentar informações pertinentes – ou até mesmo de entretenimento – tornou-se o único caminho possível para fidelizar a audiência nas redes sociais.

Por isso, evite cair na tentação de fazer muitos posts comerciais, lembrando sempre de que esse não é o lugar para apenas “panfletar” sobre sua marca.

2. Descubra o melhor horário para postar

Se você gerencia ou já gerenciou redes sociais em algum momento, sabe que os resultados de envolvimento dos usuários podem ser bem diferentes conforme o período em que a publicação é feita.

Por isso, para ter um SMO eficaz, é fundamental descobrir quais são os dias e horários de maior potencial de engajamento para sua marca.

A resposta para essa pergunta depende de critérios que são específicos para cada empresa e rede social.

Em geral, essas informações podem ser encontradas na seção de estatísticas sobre a sua página.

3. Encontre a frequência ideal para o seu nicho

Além do dia e do horário, é importante também encontrar a frequência ideal de publicação de acordo com o seu nicho de mercado.

Caso você atue no B2B, por exemplo, tende a ser pouco eficaz fazer diversos posts nas redes sociais fora do período comercial.

Mas, se o seu foco é atingir um público jovem e que está conectado o tempo todo, a frequência pode ser um pouco maior e sem grandes restrições de horário.

4. Incentive as pessoas a compartilharem seu conteúdo

Por mais que as redes tenham ótimos mecanismos para levar seu conteúdo adiante, não dá para simplesmente publicar e cruzar os braços.

Observe o que fazem os influenciadores digitais.

A cada nova postagem, eles pedem que a publicação seja curtida e compartilhada.

É esse tipo de ação que aumenta o alcance orgânico realmente.

Para favorecer esse objetivo, aposte em formatos que podem instigar o compartilhamento, como promoções, posts interativos e notícias, entre outros.

5. Reutilize o conteúdo de forma estratégica

Um equívoco que percebo ser comum nas estratégias de gerenciamento de redes sociais é a crença de que o conteúdo só pode ser publicado uma única vez.

Por conta da mecânica de algoritmos presente nas plataformas, o seu post dificilmente chegará a todos os seguidores da página ou do perfil.

Por isso, pode ser interessante escolher os conteúdos que tiveram mais engajamento para serem reutilizados em um outro momento e, assim, atingir um público ainda maior.

6. Crie conteúdo para engajar seu público

De nada adianta criar artes lindas e um texto primoroso se, no fim das contas, esse conteúdo não é capaz de engajar o seu público como você gostaria.

Aproveite o seu histórico para obter insights sobre o tipo de publicação que as pessoas querem ver na página da marca.

Lembre-se: o principal termômetro para medir a qualidade do seu conteúdo deve sempre ser o engajamento do público.

7. Use as hashtags corretas

Todo profissional de redes sociais já utilizou hashtags para amplificar o alcance das suas postagens, não é verdade?

De fato, incorporar as tags em uma publicação tem um efeito exponencial no número de pessoas impactadas pelo conteúdo.

A dica é estudar bem o seu nicho de mercado para escolher e usar as hashtags mais adequadas para o público que você deseja atingir.

Para encontrar as hashtags preferidas no Instagram, leia meu outro artigo.

8. Invista em integração com softwares

Ficou no passado o tempo em que o profissional de redes sociais precisava viver em função de alarmes para lembrar de postar o conteúdo na hora certa.

Hoje em dia, o mercado oferece uma infinidade de aplicativos e softwares para facilitar os agendamentos e a gestão de todos os perfis em um só lugar.

Afora a programação de posts, essas ferramentas contam com sistemas bastante precisos para análise de resultados a fim de adequar a estratégia.

9. Crie atalhos por meio das automações

Além do gerenciamento e da análise das publicações, a tecnologia oferece ainda outras soluções capazes de otimizar o trabalho do profissional de marketing.

Já é possível integrar ferramentas automatizadas que utilizam a inteligência artificial para interagir com o público, responder perguntas, agradecer elogios e até mesmo identificar crises que necessitam de uma atenção maior por parte do gestor.

10. Não seja dependente de apenas uma rede

Não há dúvidas sobre a domínio atual do Facebook e do Instagram quando o assunto diz respeito às redes sociais.

Mas quem frequenta a internet há algum tempo sabe que nem sempre foi assim.

Pensando nisso, as marcas precisam constantemente diversificar sua presença nas mídias, distribuindo o conteúdo e tentando engajar o público por meio de diversos canais.

Assim, caso uma rede social tenha problemas técnicos ou entre em desuso, você tem sua comunicação assegurada por outras plataformas.

11. Direcione tráfego para o site

Da mesma forma que é importante não colocar todos os seus ovos em uma só cesta, também é interessante construir um canal próprio em que você tenha controle de todos os aspectos da comunicação.

Por isso, gosto de incluir nas dicas sobre otimização de redes sociais uma recomendação para que as empresas invistam em direcionar tráfego para seu próprio site.

Nesse momento, SMO e SEO se aliam para garantir a relevância da marca em todos os cantos da internet.

12. Interaja com o público e as marcas do nicho

Por último, quero ressaltar a importância da interação nas redes sociais para construir um relacionamento legítimo com seu público.

Toda marca precisa ter uma presença clara, que será expressada pelo conteúdo, pela linguagem e pelo tom de voz utilizado na comunicação.

E é justamente nos momentos de interação que essa personalidade se apresenta e cativa o público.

Conclusão

De uma forma ou de outra, hoje, as técnicas de SMO são mais do que essenciais para quem quer se destacar da concorrência e fisgar a atenção do consumidor.

Muito mais do que apenas garantir uma relevância para os algoritmos, a otimização é capaz de estreitar o relacionamento com o público e trazer maior eficiência para suas ações.

Por isso, invista já em estratégias de Social Media Optimization para garantir resultados cada vez melhores em suas redes sociais.

Como você tem usado o SMO hoje?

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