sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Marketing Para Restaurantes: 23 Dicas Práticas Para Divulgar Seu Restaurante

dicas práticas para marketing de restaurantes

Investir em marketing para restaurantes não é uma tarefa fácil.

Afinal, há uma vasta concorrência no segmento.

Para se destacar, é preciso contar com diversas estratégias e tornar o seu empreendimento bem-sucedido, inclusive no ambiente digital.

Por se tratar de um setor tradicional, muitos administradores encontram dificuldades em seu esforços de marketing, justamente por que é na web e não no offline que estão as melhores oportunidades e resultados.

No entanto, é preciso se adaptar.

Neste momento, há diversos negócios locais aumentando os seus ganhos com estratégias online.

No ramo alimentício, não é diferente.

Se, por um lado, os investimentos ainda engatinham para gerar novas oportunidades, essa baixa concorrência também exige saber que há um vasto universo a ser explorado.

E nele, certamente, os pioneiros se destacam.

Se você quer saber tudo sobre marketing para restaurantes e bares, tanto off quanto online, chegou ao lugar certo.

Neste artigo, vou explicar qual é a receita do sucesso para atrair um maior número de clientes.

Acompanhe a leitura!

Como fazer um plano de marketing de restaurantes

plano de marketing para restaurantes

Todo plano de marketing para restaurantes começa com a definição da estratégia.

É com ela que você pode executar, medir e avaliar a eficiência de suas ações.

Ou seja, conhecer profundamente os detalhes do negócio, assim como os pontos fortes e fracos, facilitando as tomadas de decisões.

O planejamento também é o responsável por delegar tarefas, antever problemas e fazer com que os processos sejam cumpridos dentro daquilo que se espera

E, é claro, possibilita a observação precisa para identificar o que funciona e o que deve ser descartado.

Dito isso, só resta saber como fazer um plano de marketing para restaurantes, certo?

Abaixo, confira um passo a passo para facilitar essa tarefa.

Passo 1 – Analisar o mercado

A análise do mercado consiste em uma avaliação 360º do negócio.

Nela, são considerados elementos internos (microambiente) e externos (macroambiente).

Ou seja, aponta-se as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Isso inclui os diferenciais competitivos, equipes, logística, componentes econômicos, concorrentes, fornecedores e muito mais.

Agora, vou falar mais especificamente de dois dos mais importantes.

Antes, cabe recomendar a leitura de outro artigo meu, este falando sobre a Análise SWOT, uma ferramenta que você precisa conhecer para cumprir este primeiro passo.

A concorrência

Observar as ações de marketing de restaurantes rivais é a melhor estratégia para começar.

Afinal, se existem pessoas que já realizaram testes, tiveram erros e acertos, por que você deveria arriscar seus investimentos, atuando no escuro, sem referências?

Uma prática muito comum no ambiente online é a avaliação de presença digital.

Afinal, todas as informações estão ao alcance de qualquer um com acesso à internet.

Aqui, você pode fazer algumas observações.

Seu concorrente não aparece no Google?

Ótimo! Então, temos uma oportunidade para ranquear por meio do SEO local.

Ele tem sucesso em promoções em redes sociais?

Essa pode ser uma ameaça ao seu negócio.

Em poucas palavras, você pode se beneficiar tanto na questão da inspiração, quanto para encontrar brechas para se destacar na web.

O cliente em potencial

No mundo do marketing online, chamamos o cliente ideal de persona.

Trata-se de um personagem fictício que representa a pessoa com quem você deve dialogar em suas ações de marketing.

No caso de restaurantes, normalmente, são aquelas que moram nas redondezas ou, quem sabe, turistas que visitam o local em ocasiões especiais.

Note que, para cada um deles, as suas ações serão diferentes.

Um post no Facebook, por exemplo, pode ser direcionado a residentes próximos ou visitantes ocasionais.

E isso é válido para qualquer peça de marketing, seja ela gráfica ou textual.

É por essa razão que ela é um dos mais importantes pontos do planejamento, pois norteia cada uma das ações que será estabelecida.

Passo 2 – Definir os objetivos

Seja qual for a sua intenção ao investir em marketing, definir os objetivos é um passo essencial.

Especialmente quando falamos de marketing na internet.

Isso porque uma das grandes forças da web é a possibilidade de medir seus esforços.

Hoje, tudo pode ser traduzido em dados.

Você sabe quantas pessoas visitaram uma página, clicaram em um link ou curtiram uma publicação, por exemplo.

E essa é uma imensa vantagem competitiva.

Outra atividade importante é o estabelecimento de prazo.

Uma campanha de marketing tem data de início e término.

Ao fim dela, você poderá concluir se os objetivos foram ou não concluídos, mantendo ações que alcançaram bons resultados e deixando de lado aquelas que fracassaram.

Os objetivos são variáveis, mas existem alguns exemplos como:

  • Posicionar-se como o melhor restaurante da região em um determinado nicho
  • Aumentar em 10% o número de clientes nos finais de semana
  • Fazer com que as pessoas passem a utilizar o sistema de delivery.

Passo 3 – O plano de marketing de restaurantes

Depois de estabelecidos alguns parâmetros, é hora de colocar o seu plano de marketing no papel.

Aqui, são decididas todas as ações, suas atribuições, responsáveis e prazos de realização.

Nesse caso, dê asas à sua criatividade.

Dependendo do objetivo, existem uma série de atividades que podem ser realizadas.

Por exemplo:

As opções são infinitas.

O importante mesmo é que você tenha as ações bem definidas e execute o plano conforme descrito.

Uma dica para esta etapa é usar a ferramenta 5W2H, que ajuda você a determinar as ações respondendo o que, por que, onde, quando, como, por quem e com qual custo.

23 Dicas Práticas de Marketing Para Restaurantes

dicas práticas para marketing de restaurantes

Agora que você já sabe como criar o seu plano para melhorar os resultados do negócio, preste atenção no que vem a seguir.

Trago nada menos do que 23 valiosas dicas para você se dedicar com sucesso ao marketing para restaurantes.

Pronto para começar?

1. Ofereça um site funcional e elegante

O seu website, muitas vezes, é o primeiro ponto de contato com os seus clientes.

Eles podem encontrá-lo por meio do Google, redes sociais ou outros canais digitais.

Portanto, um design amigável, com bons processos de navegação e intuitivo é essencial.

2. Invista no marketing de relacionamento

Comida é coisa séria.

Por conta disso, o marketing de relacionamento é uma das ações mais importantes em serviços de restaurantes.

Tais estratégias podem ser aplicadas tanto pessoalmente, quanto na web, por meio dos canais digitais.

3. Aposte no marketing de indicação

Quando falamos sobre alimentos, as pessoas são exigentes.

Portanto, é muito mais fácil elas confiarem em outros consumidores do que em anúncios, por exemplo.

O marketing de indicação é uma saída para esse problema.

Ele consiste em incentivar as recomendações por parte de pessoas que já frequentaram o estabelecimento.

4. Promova seu restaurante nas mídias sociais

Hoje em dia, quase todo mundo usa redes sociais.

Esses pontos de interação online são fundamentais se você deseja se aproximar de seus clientes.

Por isso, a presença digital em canais como Facebook, Twitter e YouTube pode fazer toda a diferença.

Nesse sentido, mídias voltadas ao apelo visual, como Pinterest e Instagram, também são boas pedidas.

5. Capriche nas fotos do restaurante

fotos boas na estratégia de marketing de restaurantes

No tópico anterior, eu citei a importância do apelo visual em restaurantes.

Boas imagens são verdadeiros gatilhos mentais nesse segmento.

Então, vale a pena investir em fotos profissionais para atrair pessoas para o seu negócio.

6. Tenha o cardápio no site

Não há nada mais irritante para um cliente do que ter que ligar para o restaurante para saber informações do menu.

E você não quer perder oportunidades por isso, não é mesmo?

Em vez de dar essa mancada, deixe uma cópia do cardápio em seu site e facilite o processo.

7. Produza conteúdo em um blog

O marketing de conteúdo é um dos pilares da comunicação digital hoje em dia.

Artigos para blogs, por exemplo, são responsáveis por gerar tráfego constante para suas páginas.

Essa é uma excelente ideia para fazer com que desconhecidos o encontrem na web e se tornem clientes.

8. Use o site para promover conteúdos dos clientes

O conteúdo gerado pelo usuário (User Generated Content ou UGC) traz consigo uma carga generosa de credibilidade.

As pessoas confiam umas nas outras.

Então, quando alguém fizer uma postagem a respeito de seu restaurante, a compartilhe para o mundo.

E você colhe os louros disso.

9. Apresente a equipe de trabalho no site e redes sociais

Vivemos uma nova era no mundo dos negócios.

Hoje em dia, as pessoas querem saber quem são os colaboradores de seus locais favoritos.

Portanto, apresentá-los por meio de seus canais digitais passa uma boa impressão e pode estimular um ganho de produtividade por parte dos funcionários.

10. Garanta sua presença em redes de localização e avaliação

A geolocalização está presente em diversos recursos, como GPSs, aplicativos e outras ferramentas.

Por isso, é preciso garantir que o seu restaurante ou bar esteja em todas elas, já que as recomendações são realizadas mediante à proximidade.

11. Dedique atenção à identidade visual nas comunicações

Apostar na identidade visual de seus materiais de comunicação é uma ação necessária.

Utilizando elementos de branding, você pode passar uma boa impressão antes, durante e depois da prestação de serviço.

12. Crie um programa de fidelidade

É muito mais barato fidelizar um cliente do que conquistar novos.

Aumentar a taxa de retorno é algo que realmente faz toda a diferença no ramo de restaurantes.

Nesse sentido, um programas de fidelidade pode ser um poderoso aliado.

13. Trabalhe com cupons de descontos para os clientes

Cupons de desconto geram uma sensação de urgência nos consumidores.

Eles têm prazo de validade, o que estimula o consumo imediato.

No marketing para restaurantes, distribuí-los em datas para as quais você deseja a lotação máxima é uma ótima ideia.

14. Participe de sites de compras coletivas

Em uma linha semelhante, os sites de compras coletivas, como Groupon e Peixe Urbano, são ferramentas valiosas.

Todos os dias, milhares de pessoas recebem ofertas por meio de canais de comunicação dessas ferramentas.

Pode ser um tiro certeiro para aumentar as vendas do restaurante.

15. Tenha delivery de pedidos

delivery de pedidos de restaurantes

O consumidor moderno está acostumado à comodidade.

Nesse contexto, oferecer a entrega de pedidos pode aumentar gradualmente as suas vendas.

Aplicativos como iFood e Rappi permitem a inscrição com apenas alguns cliques, então, não perca tempo e comece a atender solicitações do delivery.

16. Ofereça a possibilidade de reservas online

Uma das piores impressões que um cliente pode ter é chegar ao local e ter que esperar algumas horas ou, pior, dar de cara com uma placa de “lotado”.

E o mais chato disso tudo é que boa parte deles não volta mais ao local e ainda sai dali com uma imagem bem ruim, que não raro é compartilhada em um post em rede social.

Por isso, implementar a funcionalidade de reserva por meio do site é um ponto crucial.

17. Segmente os clientes com a geolocalização

A geolocalização permite que anúncios em plataformas de publicidade online como Google Ads e Facebook Ads atinjam somente pessoas que estejam por perto.

Ao segmentar o público por localidade, você garante que seus anúncios atinjam somente pessoas que realmente podem visitar o seu estabelecimento.

18. Tenha uma conta no Google Meu Negócio

O Google Meu Negócio é a ferramenta de estratégia local do maior mecanismo de buscas do mundo.

Assim, quando alguém buscar pelo seu restaurante, terá informações como telefone, endereço e opinião de usuários em seus resultados.

Seria um erro gravíssimo não ter o seu estabelecimento lá.

19. Organize festivais e eventos

A organização de eventos é ótima para atrair muitas pessoas em um curto período de tempo.

Além disso, esse tipo de iniciativa pode ser responsável por criar uma boa impressão junto ao público.

20. Projete produtos com a sua marca

Não é porque o seu restaurante é focado em self-service, por exemplo, que você não pode criar seus próprios produtos.

Essa é uma ótima tática para que as pessoas sempre se lembrem da sua marca.

21. Anuncie na sua região

Na web, tem muitas oportunidades para divulgar seu estabelecimento.

Mas você pode ir além.

A mídia tradicional pode ser uma grande aliada nas estratégias de marketing para restaurantes, sabia?

Flyers, outdoors, banners e até mesmo anúncios em jornais, rádio e TV locais se apresentam como soluções alternativas.

22. Produza materiais para envio à mídia

As relações públicas (RP) precisam estar em dia para que suas campanhas atinjam seu potencial máximo.

Assim, informes levados à mídia devem ser criados com frequência, especialmente em ocasiões especiais.

23. Ofereça o restaurante para profissionais e empresas de eventos

Outra opção muito interessante é a de fechamento do local para eventos fechados.

Além do aluguel, você pode oferecer o buffet e aumentar ainda mais os seus ganhos.

Conclusão

Então, o que achou de todas essas dicas?

Neste artigo, você aprendeu tudo sobre o marketing para restaurantes e bares.

No início, viu como elaborar o seu próprio plano para alavancar as vendas por meio de um passo a passo.

Também observou uma série de sugestões para que suas campanhas atinjam os resultados esperados.

Eu espero que este conteúdo tenha utilidade para você e seu empreendimento.

Se tem alguma dúvida, crítica ou sugestão, deixe um comentário.

E também me conte qual é a sua estratégia atual.

Como você vem fazendo marketing para restaurantes?

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Brand Book: O Que É e Como Criar o Manual da Marca (+7 Exemplos)

brand book das marcas

Este é um excelente momento para você criar um brand book para o seu negócio.

Se não tem o seu, aproveite para não ficar atrás da concorrência.

Também chamado de manual da marca, o documento ainda não está difundido no Brasil, mas vem crescendo cada vez mais.

Isso acontece graças à sua inegável importância para o marketing.

Como você sabe, os fatores que identificam uma marca são muito valiosos para estabelecer relações com o público e associá-la a uma imagem positiva.

Eles são, muitas vezes, responsáveis pelo primeiro contato com potenciais consumidores.

Qualquer material criado deve ser automaticamente relacionado à sua empresa pelo logotipo, linguagem e outros elementos que compõem a comunicação.

No entanto, uma empresa é composta por muitos colaboradores, áreas e ferramentas.

E tudo isso pode gerar alguma confusão na hora de divulgar os elementos que representam o branding da companhia.

É nesse contexto que surge o brand book como o responsável por resolver esse tipo de problema.

Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue a leitura.

Ao longo deste artigo, vou explicar como construir o seu próprio manual de marca e padronizar o discurso do seu negócio.

Vamos lá?

O que é o brand book?

criação de brand book

O brand book é também chamado de manual da marca.

Em poucas palavras, posso dizer que se trata de um guia que descreve as diretrizes para manter a identidade de uma marca em todos os aspectos do negócio.

Veja bem, para algumas pessoas, um brand book trata apenas dos elementos de design de uma marca, como logotipo, cores e outro componentes da identidade visual.

No entanto, ele vai muito além disso.

Esse documento é a materialização da marca. Por isso, a transforma em um objeto tangível e com personalidade própria.

Ou seja, toma conta de todos os fatores visuais, mas também o tom de voz, a essência, os valores, princípios e ideias que a constituem.

Você provavelmente está se perguntando: Ok, mas por que isso é importante?

Basicamente, um brand book tem a função primária de padronizar a comunicação de uma empresa.

Isso é muito importante para qualquer setor que lida direta ou indiretamente com o público, como design, marketing, vendas, suporte e atendimento.

Imagine o quanto é incômodo para o consumidor ter que lidar com mensagens da mesma empresa, mas que utilizam discursos distintos.

Informações desencontradas, diferentes layouts em peças gráficas, má comunicação com a persona.

Todos esses são problemas que podem ser solucionados com um manual da marca.

Esse material é o principal responsável por garantir uma linha comunicacional homogênea, padronizada, que não foge do que se espera.

Elementos de um brand book

elementos de um bom brand book

Cada brand book é elaborado de acordo com as necessidades da empresa, contendo elementos que são importantes em seu contexto.

No entanto, para facilitar a compreensão, veja abaixo alguns dos itens comumente observados neste guia:

Quando novos colaboradores ingressam na empresa, devem receber a documentação.

Além disso, ele deve ser consultado sempre que surgir a necessidade.

E cabe dizer ainda que um brand book pode (e deve) ser atualizado com frequência, já que elementos se alteram com o passar do tempo.

Principais objetivos do Brand Book

objetivos de um brand book

Existem algumas razões pelas quais um brand book é criado.

A seguir, vamos saber quais são as principais.

Ainda não tem o seu? É a hora de saber por que precisa ter.

Consistência

O primeiro e principal motivo para a criação de um brand book é a consistência na mensagem.

O público espera que você utilize uma linguagem uniforme, seja qual for o canal utilizado para a interação.

Esse material alinha colaboradores e equipes, que passam a utilizar o mesmo modelo de comunicação verbal e visual.

Humanização

É sabido que, nos dias de hoje, as pessoas se aproximam cada vez mais das marcas.

Nesse cenário, empresas que são humanizadas tendem a se destacar.

Um brand book estabelece elementos pessoais da marca, incluindo valores sociais e filosofia, o que agrada ao consumidor.

Relacionamento

Um dos principais objetivos do brand book é gerar relacionamentos duradouros com o público.

Assim, ganha-se em fidelização de consumidores.

A padronização na linguagem é essencial para isso, já que permite a continuidade do diálogo em canais como redes sociais, e-mail marketing e blog.

Vantagens do Brand Book

vantagens de um brand book

Para que você entenda de vez o quanto é importante criar um brand book, saiba quais são suas principais vantagens.

Compatibilidade

As mensagens enviadas ou respostas concedidas pela marca serão compatíveis por meio de um brand book.

Assim, não há ruídos na comunicação.

Tempo

Um brand book pode ser consultado por qualquer colaborador a qualquer momento.

Isso evita a necessidade de reuniões e outros processos que poderiam atrasar o fluxo de atividades da empresa.

Regras

Toda empresa tem suas próprias regras.

Ao colocá-las no papel, você evita que elas sejam desrespeitadas e facilita o acesso e compreensão dos colaboradores.

Como Fazer o seu Brand Book (Manual da Marca)

profissional que trabalha na criação de um brandbook

Até agora, você viu como o brand book (ou manual da marca) é importante para qualquer tipo de negócio.

Além de servir como uma referência para parceiros e colaboradores, também funciona como uma amostra para potenciais investidores.

Dada a sua relevância, é bem provável que você esteja considerando criar um, não é mesmo?

Nesse caso, aprenda agora mesmo quais são os elementos a serem considerados no processo.

Identidade Visual

Um dos componentes de maior importância em um branding book diz respeito à identidade visual.

Aqui, você deve inserir todas as diretrizes de utilização de elementos que serão visualizados pelo público.

O mais significativo deles é o logotipo.

Por vezes, os diferentes arquivos também são anexados ao manual, justamente para que sejam facilmente incorporados às peças gráficas digitais ou impressas.

Mas a identidade visual vai muito além disso.

Templates de posts nas redes sociais, por exemplo, também fazem parte.

Além disso, temos também mascotes, layouts de páginas, diretrizes de configuração de imagens, tipografia, ícones, grafismos, posicionamento de cores e muito mais.

Alinhando esses elementos, você tem a certeza de que todos os integrantes da equipe utilizem um mesmo referencial.

Tom de voz

O tom de voz se refere à linguagem que será utilizada em suas peças de comunicação.

Isso inclui redes sociais, e-mail marketing, material impresso, entre outros canais.

Naturalmente, a sua persona tem preferência por um linguajar específico. E é exatamente isso que você deve descobrir para compor esse documento.

Ele pode ser formal ou informal.

Utilizar gírias, jargões e expressões da área.

Ou se aproximar do público com um discurso em primeira pessoa, por exemplo.

Aqui, também são considerados outros componentes, como tamanhos de parágrafos e frases, pronomes de tratamento e qualquer outro item que se refere à conversação com o consumidor.

Assim, você garante que os profissionais da sua empresa utilização um padrão comunicativo, evitando ruídos no diálogo.

Institucional

Os elementos institucionais inseridos em um brand book dizem respeito à companhia.

Ou seja, são detalhes que refletem os valores e a história da empresa.

Nos manuais da marca, é muito comum que haja um resumo do início da empresa até os dias atuais.

Isso é muito importante, principalmente, quando novos colaboradores são contratados.

Além disso, a descrição, histórico dos fundadores, integrantes das equipes, missão, visão, valores, conduta, filosofia e outros componentes são desenvolvidos.

Nesse caso, o principal objetivo é ordenar o pensamento coletivo para que as pessoas que fazem parte do negócio saibam como se posicionar enquanto trabalham.

Portfólio

Outro importante ingrediente nessa receita é o portfólio.

Aqui não há muito mistério.

São descritos e categorizados os produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Assim, além de conhecer profundamente a empresa, os colaboradores compreendem mais sobre o que ela vende.

Mercado

Os elementos de mercado são essenciais, principalmente para as equipes de marketing e vendas.

Aqui, estão inseridos todos os itens que abrangem o macroambiente.

Ou seja, detalhes como personas, públicos, concorrentes, parceiros, fornecedores e outros stakeholders, ou partes interessadas.

Diferencial

Por fim, mas não menos importante, um brand book pode conter os principais diferenciais da sua marca.

Você já parou para pensar no que oferece que o diferencia de seus concorrentes?

É exatamente sobre isso que se trata este item.

Pode parecer simples, mas quando os colaboradores têm em mente o que há a mais na empresa, eles poderão repassar a informação à frente.

7 Exemplos de Brand Books para se inspirar

uber como exemplo de uso de brand book

Existem diversos exemplos de brand books dispostos na internet e nos sites corporativos de empresas.

Mas você não precisa sair procurando por aí, sem saber por onde começar.

Abaixo, separei alguns dos melhores para você conhecer e se inspirar.

Uber

A Uber é uma empresa do ramo de transporte que, em pouco tempo, se tornou a mais importante do mundo.

Boa parte de sua popularidade se dá ao fator comunicacional.

Como o sistema era uma novidade, muitas pessoas se perguntavam sobre o funcionamento do produto.

E do documento criado pela empresa, certamente, é um ótimo exemplo a ser seguido.

Você pode observar os 9 elementos cobertos pelo guia: logo, cor, composição, iconografia, ilustração, proposta, fotografia, tom de voz e topografia.

Vale a pena conferir.

Skype

Outro ótimo case de sucesso é o do Skype.

Em seu brand book, um material completíssimo sobre tudo que rodeia a marca, ele descreve cada item com precisão.

Aqui, cada elemento é detalhado.

Além dos já citados no caso do Uber, há informações sobre palavras que a empresa usa ou não usa, por exemplo.

Dê uma olhada no documento e imagine o quanto isso foi importante para que os colaboradores da empresa soubessem exatamente como se comunicar com o público.

Nike Football

Neste documento em formato de slides, a Nike Football mostra que não é necessário que o material seja extenso ou cansativo para os colaboradores.

Utilizando técnicas de design gráfico, a empresa mostra que até mesmo o brand book pode ser criativo e interessante.

Para isso, aposta em imagens e palavras de impacto que passam uma mensagem bastante convincente e aponta as principais características da marca.

Spotify

Em sua página de diretrizes, o Spotify traz à luz o seu próprio manual da marca.

Veja bem, esse é um caso muito específico, pois o conteúdo disponibilizado na plataforma não é criado pela própria empresa.

Em outras palavras, ela não é responsável pela comunicação dos canais e playlists do aplicativo.

Ainda assim, é importante que haja um padrão, que é muito bem descrito na página em questão.

Cores, ícones, espaçamento, conteúdo, widgets e muito mais são aprofundados de maneira simples e agradável nesse exemplo.

Facebook

A maior rede social do mundo é mais uma que apostou em um brand book.

Nesse caso, o material (nomeado como Centro de Pesquisas da Marca), revela tudo sobre a identidade de diferentes produtos da companhia.

Isso inclui o Messenger, o WhatsApp, o Instagram e outros itens.

Mailchimp

Uma das plataformas mais utilizadas do mundo para automação de marketing, e-mail e captura de leads, o MailChimp é mais um bom exemplo de comunicação interna.

Nesta página, você pode observar de uma maneira bem direta cada uma das características da marca.

Inclusive, a primeira e mais destacada informação diz respeito a um erro muito comum ao citar a marca: a correta escrita e pronúncia, uma palavra única M maiúsculo e C minúsculo.

Muito legal, não é?

Dropbox

A plataforma de arquivos em nuvem Dropbox é conhecida ao redor do mundo.

Em seu manual da marca (desta vez, em português), são revelados todas as regras para utilização da logo e outros elementos que compõem a sua identidade.

Outros importantes componentes citados são os glifos, posicionamento de elementos visuais, entre outros.

Um diferencial interessante é que a marca faz questão de dizer que não é permitido girar, esticar, colorir, delinear ou qualquer outra ação que descaracterize o logotipo.

Quanto custa fazer um manual de identidade visual?

custo da criação de um manual de identidade de marca

Existem muitas variáveis que podem influenciar no preço de um manual de identidade visual.

Mas uma coisa é certa: ele deve ser criado por alguém que conhece profundamente a empresa, já que é o responsável por estabelecer as raízes do negócio.

Por isso, vale a pena se basear nos exemplos citados, mas diferenciar os elementos.

Afinal, cada empresa é única.

Existem profissionais freelancers e agências que podem ajudá-lo nessa tarefa.

No entanto, nesse caso, algum colaborador da empresa deve ficar responsável por oferecer todas as informações necessárias para a composição do material, assim como a sua posterior análise e aprovação.

Conclusão

Ao longo deste artigo, você descobriu o que é um brand book e seus principais objetivos.

Além disso, viu quais são as vantagens ao aplicá-lo e aprendeu a criar o seu próprio manual da marca.

Por fim, conheceu alguns exemplos de grandes marcas que utilizam a estratégia.

Eu espero que este texto tenha solucionado todas as suas dúvidas.

Mas, caso caso contrário, deixe o seu comentário na caixa abaixo e eu responderei assim que for possível.

E aproveite para dividir comigo e os leitores as suas expectativas quanto ao manual da marca.

O que não pode faltar no brand book da sua empresa?

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Influenciadores Digitais: O que São e Passo a Passo Para Se Tornar Um

o que são influenciadores digitais

Você já pensou em fazer parte do grupo de influenciadores digitais?

A cada dia que passa, a internet nos surpreende mais.

Desde sua criação, surgiram novos modelos de negócios, tecnologias e práticas que mudaram o cotidiano de empreendedores e consumidores.

Uma das consequências mais legais foi o empoderamento do usuário.

Hoje em dia, uma pessoa comum pode ter tanta influência quanto um grande canal de mídia.

Isso possibilitou o trabalho com a imagem pessoal na blogosfera.

Ser uma referência em um assunto, interagir diariamente com seguidores e fãs e trabalhar com o que gosta.

Quem não gostaria de ter um emprego assim, não é mesmo?

Se fazer com que isso se torne o seu meio de vida faz parte dos seus planos, você acaba de encontrar o conteúdo ideal.

Neste artigo, vou explicar todos os conceitos por detrás dos influenciadores digitais e mostrar um passo a passo para alcançar um lugar ao sol no concorrido ambiente da web.

Vamos começar?

O que são influenciadores digitais?

profissional de influenciador digital

Influenciadores digitais (ou digital influencers) são pessoas que se destacam por meio de um ou mais canal na internet. Entre eles, estão as redes sociais e os blogs. Por meio de sua posição de prestígio, afetam o comportamento e as decisões de compra de seus seguidores.

Como o próprio nome sugere, influenciam seus seguidores na web, a ponto de serem considerados como referência.

Graças a isso, recebem propostas comerciais de empresas para divulgação de produtos e serviços.

Em outras palavras, um influenciador digital é alguém que recebe atenção por parte de uma parcela do mercado.

Atente-se à palavra “parcela”.

Ela é muito importante, pois esse trabalho está diretamente relacionado à segmentação.

Muitas vezes, um grande influenciador não é aquele que tem mais seguidores, mas quem trabalha tem um relacionamento intenso e duradouro com determinados nichos.

Para facilitar o entendimento, vamos pensar em um exemplo: o mercado de jogos online.

Esse é um setor em franca expansão, em parte porque os influenciadores realizam transmissões ao vivo enquanto jogam.

Isso significa que passam horas em contato direto com o público, que interage por meio de mensagens.

Para uma empresa que vende acessórios de computação, por exemplo, se aproximar pode ser uma excelente oportunidade.

Sem dúvidas, as parcerias com influenciadores digitais podem elevar as vendas de determinados produtos quando divulgados nesses canais.

Ao fazer isso, o processo de filtragem ocorre de maneira orgânica, já que os espectadores são pessoas que têm interesse no assunto.

Assim, pode valer mais a pena investir nesse veículo do que em um anúncio em um canal de TV, com uma abrangência maior de público.

É o que acontece com o YouTuber brasileiro BRKSEdu, que possui mais de 8 milhões de inscritos.

Mas aí você pensa: “Com essa quantidade de seguidores, é fácil estabelecer uma carreira por meio do patrocínio de grandes marcas”.

E não está errado.

No entanto, há um detalhe interessante sobre o marketing de influenciadores: a segmentação sempre pode ser mais aprofundada.

É aí que entram os influenciadores menores.

Eles possuem um alcance inferior, é claro, mas, por se especializarem em camadas mais específicas, conseguem se destacar.

Um streamer pode jogar games voltados ao público infantil, por exemplo.

Ou, quem sabe, jogos que necessitam melhores configurações de computadores.

Existem até mesmo aqueles voltados ao público de jogos antigos, aumentando a faixa etária de quem assiste.

É assim que se pensa em influenciadores digitais.

Dependendo do ramo, é possível que pequenas e médias empresas também se beneficiem da estratégia.

Do outro lado da corda, alguém que adentre hoje esse mundo pode encontrar boas oportunidades ao pensar em personas diferentes.

Em outras palavras, podemos dizer que os influenciadores digitais são como empreendimentos.

Eles abrem portas para pessoas e negócios se aproximarem de seus públicos.

Qual a diferença entre Celebridades, Influenciadores e Microinfluenciadores?

É natural que algumas dúvidas preencham nossas mentes quando adentramos o universo de influenciadores digitais.

Por exemplo, qual é a diferença entre um influenciador e uma celebridade?

Bom, vamos por partes.

Nada impede que uma celebridade seja também um digital influencer.

A grande diferença é que, no segundo caso, essa é sua principal função.

Ou seja, um influenciador profissional.

Um ator de Hollywood, um atleta da seleção brasileira ou um grande cantor pode ter um grande poder nas mídias sociais.

No entanto, para eles, essas são atividades secundárias.

No mundo da web, as celebridades são também chamadas de mega-influenciadores.

Possuem grande alcance, mas normalmente apresentam preços inacessíveis para a maior parte das empresas, como é o caso do jogador de futebol Cristiano Ronaldo.

Logo abaixo na escala, temos os macro-influenciadores.

Nesse caso, são pessoas com menor número de seguidores, mas que são experts em estratégias de marketing digital.

Há também os micro-influenciadores, que se destacam em nichos bastante específicos na esfera digital.

Por fim, mas não menos importante, temos os nano influenciadores.

Essas são pessoas com pouca abrangência, normalmente usuários normais.

No entanto, não devem ser descartados, já que apresentam bons índices de engajamento e os valores para divulgação são proporcionais.

Assim sendo, não há exatamente uma fórmula do sucesso neste nicho.

Muitas vezes, é mais efetivo investir em milhares de nano-influenciadores do que em um único mega-influenciador.

É aí que reside a beleza da estratégia: o leque infindável de possibilidades.

Como avaliar um influenciador digital?

Para medir o tamanho do influenciador, existe um padrão de contagem de seguidores.

Observe:

  • Mega-influenciador: mais de 1 milhão
  • Macro-influenciador: entre 500 mil e 1 milhão
  • Influenciador: entre 100 mil e 500 mil
  • Micro-influenciador: entre 10 mil e 100 mil
  • Nano-influenciador: até 10 mil.

O tripé da influência

Uma técnica utilizada para medir o grau de influência é o tripé da influência.

Ele leva em consideração três fatores.

São eles:

  • Alcance: o potencial de pessoas que podem ser afetados por um influenciador. É determinado por meio do número de seguidores
  • Relevância: é a importância e o grau de relacionamento que o influenciador tem com o público. Normalmente, é mensurado por meio de métricas de engajamento
  • Ressonância: diz respeito ao quanto os seguidores do influenciador estão dispostos a repassar a mensagem. É comumente associado a ações sociais como compartilhamentos e menções sociais.

Os tipos de influenciadores digitais

tipos diferentes de influenciadores digitais

Como você provavelmente já percebeu, o mercado de influenciadores digitais é brando.

Isso significa que não há limites para os temas nos quais se destacam e, consequentemente, para os públicos que podem ser atingidos.

No entanto, existem alguns tipos de digital influencers mais comuns, sobre os quais vou falar individualmente a partir de agora

1. Top Celeb

Os top celebs são influenciadores digitais que trabalham com temas mais genéricos.

Eles não se especializaram em um nicho específico, mas possuem relevância em diversos ramos de mercado.

2. Fit Celeb

Já os fit celebs vêm da palavra “fit”, que quer dizer “encaixar”.

Não confunda com aqueles voltados à saúde e o bem-estar do corpo, como nutricionistas, fisiculturistas e atletas.

Nesse caso, falo do influenciador que combina exatamente com o seu negócio.

Por exemplo, se você tem uma loja virtual que vende livros de terror e encontra um podcaster que fala exatamente sobre esse tema.

3. Autoridade

Esse tipo de celebridade é respeitado por ser uma referência no assunto em questão.

Ou seja, é marcado pelo conhecimento acerca de um tema.

Eles, normalmente, ensinam bastante aos seus seguidores, já que são especialistas no tema.

Naturalmente, esse tipo de influenciador tem grande poder de persuasão para estimular as compras de um determinado produto ou a contratação de um serviço.

4. Ecossistema

Para criar um canal de relacionamento com as marcas, a empresa não precisa depender de apenas um influenciador.

É possível criar um ecossistema.

Em termos mais simples, isso significa que é estabelecida uma rede de influenciadores que produzem e divulgam conteúdo regular.

5. Trendsetter

Os trendsetters são pessoas que defendem veementemente uma causa ou ideia.

Eles têm grande respeito do público e, comumente, são associados a questões sociais.

Por conta de seus princípios, são ótimos para reforçar o posicionamento de uma marca.

6. Jornalista

Os jornalistas são criadores de conteúdo que pregam a imparcialidade.

Eles gozam de admiração da comunidade, já que têm como principal função repassar notícias e se aprofundar em temas de interesse.

7. Influenciador interno

Os influenciadores internos são colaboradores da própria empresa que a representam para o mundo exterior.

Esse tipo de prática é valiosa, pois traz um rosto e uma voz para a marca.

Frequentemente, são escolhidos funcionários de altos postos na hierarquia para essa estratégia.

Como se tornar um Influenciador Digital em 7 Passos

passos para de tornar influenciador digital

Se você deseja se tornar um influenciador digital, as ferramentas estão ao seu alcance.

No entanto, como em qualquer tipo de negócio, você precisará se esforçar bastante e criar conteúdo regular para se posicionar como tal.

A seguir, conheça os passos mais importantes para alcançar esse objetivo.

1. Defina sua persona e nicho de atuação

A persona é uma representação semi-fictícia do seu cliente ideal.

Ela é muito importante, já que permite ao influenciador traçar diretrizes de linguagem, melhores canais para postagem e outras variáveis.

Em outras palavras, ajuda a conhecer o público e suas características principais.

2. Trace um plano de conteúdo

Ter um planejamento de conteúdo ou um calendário editorial é essencial para garantir o sucesso de uma estratégia de conteúdo.

Nele, são determinadas datas, horários, tamanhos e qualquer outro elemento que seja crucial para garantir um fluxo consistente de publicações.

3. Não compre seguidores, nem faça troca de likes

Um erro muito comum cometido por pessoas que querem se tornar influenciadores digitais é a compra de seguidores ou troca de likes.

Honestamente, essa prática não é apenas antiética, como também não gera resultados eficientes.

Afinal, o grande diferencial de um digital influencer é a sua capacidade de dialogar com nichos específicos.

Ao realizar esse tipo de ação, você pode aumentar suas “métricas da vaidade”, mas diminuirá outros indicadores mais importantes, como o engajamento.

4. Dê assistência para não abrir para a concorrência

Dialogue com o seu público.

Mostre que há uma pessoa por detrás de suas ações digitais.

Se você não interage com seus seguidores, rapidamente, eles encontrarão um influenciador que o faça.

5. Faça collabs

Influenciadores digitais podem se ajudar mutuamente.

Esse tipo de atividade é muito frequente no meio digital, já que há ganhos para ambos os lados.

Fazer collab é isso: criar conteúdo em parceria, sendo ele divulgado por todos que participam.

6. Responda TAGs

As tags são etiquetas que influenciadores digitais criam para iniciar tendências.

Uma pessoa pode bolar uma ação na qual ela mostra seus animais de estimação e desafia outros influencers a fazerem o mesmo.

Assim, inicia-se uma corrente, o que aguça a curiosidade dos seguidores.

7. Aplique a metodologia de inbound marketing

O inbound marketing é uma das mais famosas técnicas de atração de seguidores na web.

Ele é baseado no funil de vendas e tem como principal função criar um fluxo de usuários que vão de meros desconhecidos a advogados da marca.

Essa estratégia também funciona muito bem no mercado de influenciadores digitais.

Isso porque estimula o recolhimento de leads e faz com que a sua dependência de canais de mídia alugada (como as redes sociais, por exemplo) diminua.

Quanto ganha um influenciador digital?

quanto ganham influenciadores digitais

Blogueiros, podcasters, instagrammers, YouTubers, LinkedIn Top Voices…

Todos esses títulos se aplicam quando falamos de influenciadores digitais.

Por conta disso, é difícil estabelecer um padrão de ganhos.

No entanto, existem alguns estudos que mostram uma média de remuneração em diferentes plataformas.

Um digital influencer do YouTube, por exemplo, costuma ter seus ganhos por meio dos anúncios nos vídeos.

No Brasil, os maiores influenciadores ganham entre R$ 50 mil e R$ 150 mil por campanha, enquanto os menores agregam entre R$ 1 mil a R$ 5 mil, segundo dados divulgados por Época Negócios.

Esses números são variáveis, já que o YouTube repassa U$ 0,60 a U$ 5,00 a cada mil visualizações, valor modificado dependendo do nicho.

Já no Instagram, um macro-influenciador chega a receber até R$ 10 mil reais por um único anúncio.

No caso de Facebook, de acordo com a agência de publicidade Bloglovin, 90% dos influenciadores cobra menos de 250 dólares por post.

Já no Twitter, o valor cai para cerca de 100 dólares.

Nos blogs, há uma grande margem de diferença: entre US$ 175,00 e US$ 5 mil por post patrocinado.

A maior parte desses dados, no entanto, se refere ao mercado americano.

O importante é saber que esses números dependem muito da capacidade de negociação do influenciador e do interesse das empresas, como em qualquer outro empreendimento.

Como divulgar minha marca com influenciadores digitais?

divulgação de marcas por influenciadores digitais

Com tudo o que vimos até aqui no artigo, você já tem bons insights também para encontrar influenciadores digitais parceiros para seu negócio.

Quer ver só? Vamos relembrar.

O ponto de partida é conhecer seu público-alvo e, de maneira mais aprofundada, mapear suas personas.

Ao identificar a quem sua marca, produtos ou serviços se destina, fica mais fácil observar quem são os influenciadores de maior sucesso.

Ou seja, aqueles que compartilham da mesma audiência que você.

A partir daí, inicia a triagem.

Você vai estabelecer um filtro para selecionar as melhores opções de possíveis parceiros.

Obviamente, você vai se aproximar de influenciadores cuja linha de conteúdo respeite sua missão, visão e valores.

Tudo isso ajuda na hora da negociação, sempre respeitando o seu orçamento.

Sim, apesar de chamarmos de parceria, essa é a profissão dele, que deve ser pago por isso.

Dependendo do tipo de influenciador, você vai conversar diretamente com ele ou com sua agência.

Crie uma proposta de parceria sólida, mostrando que vocês compartilham dos mesmos valores e interesses.

Conheça o seu método de trabalho, os formatos e plataformas que utiliza, além dos métodos de cobrança.

Por fim, registre tudo em um contrato, pois esse é um instrumento que protege os direitos de ambos.

Conclusão

Espero que você tenha gostado de adentrar comigo nesse fantástico ramo dos influenciadores digitais.

Neste artigo, você soube o que é e quais são os principais tipos de digital influencers na internet.

Além disso, descobriu como se tornar um e quais são seus principais empecilhos.

Por fim, pôde dimensionar o quanto ganha um profissional do ramo, apesar de serem muitos os elementos que interferem no cálculo.

E se a sua ideia é divulgar a marca com a parceria de influenciadores, também já sabe por onde começar.

Se restou alguma dúvida, deixe um comentário abaixo.

E também me fala sobre as suas opiniões, planos e expectativas.

Quais influenciadores digitais você mais admira atualmente?

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Teste De Usabilidade: O Que É e Como Fazer Passo a Passo

o que são testes de usabilidade para páginas web

O teste de usabilidade é o maior aliado da experiência do usuário.

Portanto, se você deseja que as pessoas que navegam por meio de uma interface realizem todas as ações sem empecilhos, é bom dar atenção a esse recurso.

Essa atividade leva em conta as interações de pessoas reais com sites, aplicativos, softwares e outras ferramentas digitais.

Ela funciona como uma pesquisa de mercado baseada em utilização por parte de pessoas ou grupos focais.

Assim, de maneira automática, são recolhidos dados sobre comportamento, medindo e considerando as reações dos usuários diante de diferentes layouts e funcionalidades.

Ou seja, é praticamente indispensável.

Se você quer saber mais sobre o tema, chegou ao local certo.

Neste artigo, explico o que é e como criar o seu próprio teste de usabilidade e proporcionar boas experiências para os usuários.

Então, vamos em frente?

O que é teste de usabilidade?

prática do teste de usabilidade

Teste de usabilidade é um método de verificação de funcionalidades da interface de uma plataforma digital. É empregado em websites, aplicações e outras ferramentas, levando usuários reais à execução de determinadas tarefas. Após sua realização, é realizada uma análise de usabilidade e das principais dificuldades.

Você, provavelmente, já percebeu que o objetivo final de um teste de usabilidade é realizar melhorias na plataforma, proporcionando uma melhor experiência ao usuário.

Obviamente, a ideia é que todas as ações desejadas sejam finalizadas sem maiores problemas.

Isso inclui minimizar os erros, alcançar a maior facilidade em encontrar o que deseja, ter uma experiência agradável e executar qualquer tarefa de maneira eficaz.

Dessa maneira, o realizador do teste enxerga a interface do ponto de vista de quem a utilizará.

Isso é muito importante, já que elas são desenvolvidas para o público em geral.

Existem também diferentes tipos de testes, sobre os quais falarei ainda neste texto.

Como funciona um teste de usabilidade

funcionalidade do teste de usabilidade

O recolhimento de informações, geralmente, se dá de forma automática, observando as atividades do indivíduo na plataforma.

No entanto, o feedback de um teste de usabilidade pode vir diretamente do participante por meio de formulários e perguntas abertas.

Para facilitar a compreensão, vamos a um exemplo.

Imagine que você tenha um site e um blog, ambos com finalidades voltadas ao marketing para uma loja virtual.

Assim, decide realizar um teste de usabilidade para compreender o comportamento do usuário diante da interface.

São selecionados 10 participantes para a atividade.

Durante o processo, mecanismos automatizados recolherão dados enquanto as tarefas são executadas.

Então, ocorre o início do teste.

No primeiro desafio, os participantes têm que colocar dois itens específicos no carrinho de compras e finalizar o pedido.

No segundo, entrar em contato com o suporte.

E, por fim, precisam simplesmente navegar pelo blog naturalmente, como se estivesse realizando a ação em suas casas.

Com o relatório em mãos, logo de cara, você percebe que apenas 10% dos participantes conseguiram encontrar os itens sugeridos e finalizar a compra em menos de 5 minutos.

Esse é um resultado ruim, que indica a existência de um grave problema.

Provavelmente, você precisará alterar as configurações do mecanismo de buscas da loja ou identificar os fatores responsáveis por meio do feedback dos participantes.

Para entrar em contato com o suporte, você percebe que a maior parte das pessoas utiliza um botão no rodapé e ignora completamente o grande botão vermelho inserido na barra lateral.

Ou seja, talvez seja uma boa ideia remover o segundo item.

Já durante a navegação do blog, vários dos integrantes do estudo relataram dificuldades de navegação.

Nesse caso, provavelmente, você deve reformular os links e os plugins de sugestão de conteúdo.

Viu só?

Uma página da web é composta por múltiplos elementos.

Imagens, plugins, funcionalidades, cabeçalhos, rodapés, menus, componentes textuais, vídeos, colunas, entre muitos outros.

Assim, seja qual for a intenção do usuário, ela deve ser realizada de maneira fluida e intuitiva.

Em nosso exemplo, você teria como objetivo o bom funcionamento de uma estratégia de marketing digital.

E talvez perderia alguns clientes devido aos problemas identificados.

Veja que essa é a função do teste de usabilidade: ele evita a perda de clientes e prospects, além de estimular ações desejadas.

5 formas de testes de usabilidade

formas de teste de usabilidade

Não existem limites quando o objetivo é testar a usabilidade de uma aplicação.

No entanto, os testes devem ser direcionados, já que existem muitos objetivos possíveis para cada ação.

A seguir, saiba quais são as maneiras mais comuns e os respectivos tipos de testes para cada uma delas.

1. Descoberta de problemas

Esse é o modelo de teste de usabilidade mais comum.

Quando aplicado, seu objetivo é identificar e corrigir eventuais problemas existentes na plataforma.

Frequentemente, esse método é chamado de estudo formativo, dada a sua semelhança com testes realizados na área de educação, que apontam problemas de aprendizado em um aluno.

Não é nenhum exagero comparar os usuários a alunos, já que estão aprendendo a lidar com uma plataforma que lhes foi apresentada.

No entanto, não podemos nos esquecer que existem internautas acostumados a determinados padrões da web, assim como vícios e costumes.

Obviamente, eles são levados em consideração ao formular a aplicação.

Nos testes de descoberta de problemas, podemos averiguar quais são os obstáculos para a fluida utilização.

2. Benchmark

Os testes de usabilidade de benchmark são empregados para estabelecer parâmetros de comparação entre diferentes versões de alguma plataforma.

Isso permite uma análise completa sobre dois elementos diferentes e a experiência do usuário em cada um deles.

Sua principal função, como você deve imaginar, é realizar escolhas que beneficiem uma melhor utilização.

3. Teste competitivo

Enquanto o benchmark considera duas versões de uma mesma plataforma, o teste competitivo compara duas plataformas distintas.

Ou seja, é muito relevante se você quiser traçar um paralelo entre o seu produto e o do concorrente.

Esse formato tem muito sucesso quando utilizado com interfaces de sucesso no mercado.

Quando as versões são equipadas, você se habilita a perceber possíveis melhorias que podem deixá-lo um passo à frente dos competidores.

4. Eye-tracking

Os heatmaps são ferramentas que analisam o movimento do mouse do usuário, sendo muito utilizados em vários dos métodos aqui descritos.

Nesse caso, eles criam mapas de calor, os quais indicam por onde os participantes dos testes passaram o cursor.

No entanto, esse processo pode apresentar algumas falhas.

Isso porque nem sempre o mouse acompanha o movimento dos olhos.

Para resolver esse problema, existe o eye-tracking.

São aparelhos mais complexos e caros, mas muito efetivos.

Eles avaliam a movimentação ocular do usuário e, assim, revelam informações importantes sobre a usabilidade.

5. Teste de aprendizado

Já os testes de aprendizado apresentam uma estrutura um tanto quanto diferente.

O mais comum em testes de usabilidade é a experimentação por meio de uma pessoa que lida com a ferramenta pela primeira vez.

Ou seja, para realizar uma tarefa específica, a pessoa terá que começar do zero.

Entretanto, em alguns casos, o realizador do teste pode desejar um público que já lidou com a plataforma.

Isso significa que o conhecimento empírico passa a ser considerado.

Assim, o usuário terá que realizar a mesma tarefa diversas vezes e, com isso, se avalia a curva de aprendizado.

Quais São os Tipos Comuns de Testes de Usabilidade?

tipos comuns de teste de usabilidade

A usabilidade de uma interface leva em consideração uma série de fatores que vão da funcionalidade à navegação.

Para testar aplicações variadas, foram criados diferentes experimentos.

A seguir, saiba quais são os tipos mais comuns de testes de usabilidade.

Teste de Usabilidade In-Person ou In-House

Os testes de usabilidade in-person (pessoalmente) ou in-house (em casa), geralmente, são realizados em locais específicos para a pesquisa.

Apesar disso, eles são acompanhados por moderadores e pesquisadores.

Algumas técnicas muito comuns nesse formato são o já citado eye-tracking, a verificação de cartões e os testes A/B.

Testes Remotos Não Moderados de Usabilidade

Esse é o tipo de teste de usabilidade que costuma ser realizado online.

Por conta disso, o investimento também é menor.

Aqui os participantes realizam os estudos diretamente em seus próprios dispositivos, como tablets, smartphones e notebooks.

Testes Remotos Moderados de Usabilidade

Funcionando como um meio termo entre os modelos citados anteriormente, temos os testes remotos moderados.

Visando proporcionar uma experiência mais imersiva e, por consequência, coletando dados mais orgânicos, eles são realizados diretamente na residência ou trabalho dos participantes.

Nesse caso, os moderadores se deslocam até o local para a realização do estudo.

6 Passos para Conduzir uma Análise de Usabilidade na Web

passos para condução de análise de usabilidade web

Ao chegar até aqui, provavelmente, você está curioso para saber como pode conduzir os seus próprios testes de usabilidade, não é mesmo?

Se esse for o caso, não se preocupe.

A seguir, conheça um passo a passo para realizar a sua própria pesquisa e análise.

1. Determine o que Precisa ser Mensurado

Antes de iniciar o processo, você precisa planejar.

Essa etapa inicial evita que você desperdice recursos e cometa erros fáceis de evitar.

Portanto, o primeiro passo consiste na identificação de objetivos.

A pergunta central, que pode ajudar você nessa definição, é: o que será mensurado durante os testes?

Entre as possíveis resposta, temos: a qualidade da navegação, a eficiência do processo de vendas e a satisfação do usuário ao realizar determinados processos.

Além de direcionar todas as ações, você também pode economizar, já que não precisará realizar uma série tão vasta de experimentações.

É claro, existem casos em que dois ou mais objetivos são aplicados em uma mesma pesquisa.

Ainda assim, é preciso esclarecer qual é a função da atividade para otimizar os resultados.

2. Identifique o Melhor Método

Ainda na fase do plano do teste de usabilidade, temos a escolha do método.

Ele está diretamente relacionado ao objetivo, pois cada um deles tem suas vantagens e desvantagens.

Além dos citados em um dos tópicos anteriores, há ainda os formatos presenciais, à distância, individuais, em grupo e muito mais variáveis.

Outros elementos que devem ser considerados são a duração, o investimento e as plataformas que serão testadas.

3. Crie um Cenário de Tarefa e Configure sua Taxa de Sucesso

O próximo passo consiste na criação do cenário de tarefa.

Isso representa a ação que você quer que o usuário realize.

Você pode defini-lo como a assinatura de uma newsletter, um upgrade de contrato ou download de um material em websites, por exemplo.

Em aplicativos móveis, por outro lado, as tarefas costumam estar relacionadas às funcionalidades.

A seguir, configure a taxa de sucesso.

Ela representa a quantidade de pessoas que conseguiram cumprir o desafio.

Para torná-la ainda mais certeira, você pode colocar limites de tempo e de número de cliques, por exemplo.

4. Encontre os Participantes

A seleção de participantes parece ser a parte fácil da coisa toda, não é mesmo?

Bem, não exatamente.

Nos estágios iniciais de criação da plataforma, geralmente, são escolhidas pessoas aleatórias.

Isso significa que, seguindo as diretrizes do métodos, você poderá encontrá-las online.

No entanto, em estágios de pré-lançamento, normalmente, a amostragem dos participantes é mais segmentada.

É preciso encontrar pessoas que se encaixem na persona do negócio e obter detalhes cada mais precisos.

Existem empresas especializadas nesse tipo de testes e que possuem um grande acervo de dados.

Por meio delas, você pode encontrar participantes que se enquadrem no perfil ideal de consumidor.

No entanto, há outros meios para encontrar um público qualificado, como os grupos do Facebook, por exemplo.

5. Conduza o Teste

Até agora, todas as etapas consistiram em planejar as ações.

Mas isso muda quando chega a hora de colocar a mão na massa.

Os testes podem ser moderados ou não, mas, em ambos os casos, é importante que alguém esteja disponível para tirar as dúvidas do usuário.

Lembre-se, também, de proporcionar uma experiência agradável para os participantes, para que eles ajam o mais naturalmente possível.

Em condições de estresse ou cansaço, provavelmente, serão influenciados por essas condições.

6. Analise e Faça um Relatório de suas Descobertas

Por fim, é chegado o momento de colher os louros de seu teste de usabilidade.

Neste momento, reúna-se com a sua equipe e avalie os resultados do estudo.

Com um olhar apurado, você poderá realizar ajustes e adaptar a sua interface para melhor atender aos usuários, o que é importante para a sua estratégia como um todo.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu tudo sobre o teste de usabilidade, uma das mais poderosas ferramentas digitais.

Primeiramente, viu o que é e os principais métodos aplicados para tal.

A seguir, conheceu os tipos existentes.

Por fim, observou um passo a passo para aplicar esse recurso e otimizar a performance de suas interfaces digitais.

Espero que este texto tenha tirado todas as suas dúvidas.

Mas, caso isso não tenha acontecido, deixe o seu comentário e eu tentarei responder o mais rápido possível.

Aproveite também para falar da sua experiência e expectativas com esse recurso.

Como espera qualificar a sua estratégia com o teste de usabilidade?

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Comércio Eletrônico: O Que É e Como Criar O Seu em 2020

do que se trata a criação de um comércio eletrônico

Ninguém duvida que o comércio eletrônico representa o futuro das trocas entre pessoas.

Há alguns anos, quem diria que você poderia comprar um produto artesanal criado por um comerciante chinês em apenas alguns cliques?

Pois é.

Especula-se que, em 2040, 95% de todas as compras serão realizadas online, conforme estimativa de estudo da Nasdaq, realizado ainda em 2017.

Nessa realidade inédita, são criados novos modelos de negócio que vão de pequenas lojinhas virtuais em garagens a grandes marketplaces, que hospedam milhões e milhões de vendedores.

É sempre assim: novas tecnologias surgem e o mundo se adapta.

Se você quer fazer parte dessa transformação, saiba que é perfeitamente possível ter o seu próprio comércio eletrônico – e ser bem-sucedido nele.

É justamente sobre esse assunto que falarei ao longo deste artigo

Se deseja saber tudo sobre e-commerce e como criar o seu em 2020, continue a leitura.

Vamos em frente?

O que é o comércio eletrônico?

o que é o comércio eletrônico

Comércio eletrônico (ou e-commerce) é o nome dado a todos os processos de troca, de transferência, de compra e de venda de produtos e serviços por meio da internet. Ou seja, é exatamente como o comércio tradicional, só que online.

O comércio eletrônico abrange uma série de atividades operacionais aplicadas por pequenos e médios empreendedores, mas também gigantes multinacionais.

Assim, se incluem nessa categoria tanto a microempreendedora que vende roupinhas de bebê por meio de uma lojinha virtual no Facebook, quanto a Amazon, por exemplo.

Aqui, quero frisar a palavra-chave para que algo seja considerado um e-commerce: transação.

Se há algo sendo vendido ou comprado na web, podemos assim denominar o processo.

Origem e evolução do e-commerce

A criação do comércio eletrônico nos leva ao já distante 11 de agosto de 1994.

Nessa data, um homem vendeu um CD do cantor Sting por meio de seu website.

Essa ação, aparentemente simples, alterou para sempre a maneira com a qual fazemos negócios.

Desde então, o setor sofreu significativas mudanças.

Surgiram as lojas virtuais, facilitadores de serviços prestados online, profissionais liberais que atuam na internet, Softwares as a Service (SaaS), produtos digitais, aulas em vídeo, marketplaces, redes sociais, entre muitos outros.

Tais soluções foram muito importantes para o desenvolvimento do segmento.

Hoje, os consumidores podem comprar praticamente qualquer coisa (ou contratar qualquer profissional) com apenas alguns cliques em seu computador ou toques na tela de um smartphone.

Em qualquer tipo de negociação, a internet é o canal mais utilizado para encontrar e conectar as partes interessadas.

Suas características variam de acordo com o tipo de comércio, tema sobre o qual falarei a seguir.

Quais são os tipos de comércio eletrônico?

tipos de comércios eletrônico

Como você deve imaginar, existem diversos tipos de comércio eletrônico.

São diferentes modelos de negócios, padrões, processos, plataformas e outros componentes que alteram o funcionamento das empresas.

Entretanto, a maneira mais utilizada para classificá-los se relaciona com as partes envolvidas em uma transação.

Em outras palavras, quem compra e quem vende.

A seguir, vamos saber quais são os principais tipos de e-commerce existentes.

Business to Consumer

O primeiro tipo conhecido é o Business to Consumer (B2C).

Nesse caso, o processo de vendas ocorre de uma empresa para o cliente individual.

Isso acontece no setor varejista, quando um usuário compra um par de meias em uma loja virtual, por exemplo.

Business to Business

O segundo modelo de negócio existente no e-commerce é o Business to Business (B2B).

Aqu,i a transação é realizada entre empresas.

Um bom exemplo disso são os softwares corporativos.

Eles são soluções tecnológicas desenvolvidos de uma empresa para outra.

Consumer to Consumer

O terceiro tipo de comércio eletrônico é o Consumer to Consumer (C2C).

Essa situação acontece quando um consumidor único vende um bem ou serviço para outro consumidor.

Esse formato é muito comum em sites como Mercado Livre, OLX e Ebay.

Consumer to Business

Por fim, temos mais um padrão de negócios do mercado digital, o Consumer to Business (C2B).

Aqui, temos um consumidor vendendo seus próprios produtos ou serviços para companhias.

Esse é um sistema que vem ganhando muita força com a ascensão da carreira freelancer.

Assim, um designer, redator ou consultor que presta um serviço individual para uma empresa está inserido nesse grupo.

Vale lembrar que existem, ainda, outros tipos de comércio eletrônico menos populares que envolvem o governo (B2G, C2G, etc).

Dados importantes sobre comércio eletrônico

dados sobre comércio eletrônicos

Antes de prosseguirmos na estrutura do seu e-commerce, vale conhecer alguns dados importantes sobre o comércio eletrônico no Brasil e no mundo.

Afinal, não há nada melhor do que pesquisas e números para dimensionar o tamanho de um mercado, não é mesmo?

A seguir, veja algumas das métricas mais valiosas sobre o segmento.

Número de consumidores

Nos últimos 20 anos, o número de consumidores digitais no Brasil passou de 1 milhão para 80 milhões, conforme dados do Sebrae Nacional de 2018.

Esses são números impressionantes, principalmente se considerarmos que as classes C, D e E começam a se incorporar ao sistema.

Por conta de tais dados, o país ocupa a terceira colocação no ranking mundial quando o tema são as compras via web.

Participação no PIB

As vendas online representam 1% do PIB nacional.

Apesar de parecer um valor modesto, ele é muito significativo.

Inclusive, o Brasil lidera a participação em compras na América Latina, com 59,1%.

Expectativas para o futuro

Especula-se que, em 2021, quase 30% da população mundial faça compras online, de acordo com pesquisa de 2019 da Oberlo.

Isso se deve principalmente ao aumento da penetração da internet em países de terceiro mundo.

Produtos mais vendidos

No Brasil, os produtos mais vendidos no comércio eletrônico são:

  • Eletrodomésticos (13%)
  • Saúde e beleza (13%)
  • Moda (11%)
  • Livros, revistas e jornais (10%)
  • Informática (9%).

Vantagens e desvantagens do comércio eletrônico

vantagens e desvantagens do comércio eletrônico

Como em qualquer setor econômico, o comércio eletrônico apresenta vantagens e desvantagens.

Eles podem se diferenciar de acordo com o ângulo de visão, do empreendedor ou do cliente.

Uma das principais vantagens do e-commerce é, certamente, a comodidade.

O fato de o consumidor não precisar se deslocar até o local para adquirir um produto é muito bem avaliado aos olhos do mercado.

No entanto, seguindo a mesma lógica, perde-se em imediatismo.

Nesse caso, o consumidor precisará esperar algum tempo para ter o item em mãos.

Outro ponto positivo é o custo.

Apesar de apresentar gastos consideráveis, a manutenção de um comércio eletrônico é mais barata que uma loja física no geral.

Em estratégias de dropshipping, por exemplo, até mesmo a estocagem é realizada pelo fornecedor.

Além disso, o mix de produtos apresentado pode ser maior pelo mesmo motivo.

Em contrapartida, o consumidor não pode experimentá-los.

Quer mais um benefício? A abrangência.

Um comércio eletrônico não precisa se contentar com os clientes que visitam o local.

Em vez disso, abraça boa parte do território nacional e, muitas vezes, internacional.

Esse sistema ainda mantém o comércio aberto 24 horas, já que os processos são automatizados e não há necessidade da presença física de funcionários.

Onde obter produtos para o meu negócio de comércio eletrônico?

obter produtos para um negócio de comércio eletRônico

Agora, acredito que você esteja se perguntando como obter os itens que serão vendidos no seu comércio eletrônico.

A verdade é que, devido à grande variedade de formatos existentes, eles podem ser adquiridos (ou até mesmo confeccionados) de múltiplas formas.

No entanto, existem aquelas que são mais comuns, sobre as quais falarei a seguir.

Acompanhe!

1. Fabricantes

Maneira mais tradicional de revenda, a compra direto do fabricante também se aplica ao comércio eletrônico.

Nesse caso, o vendedor adquire os itens diretamente de quem o fabrica e os repassa ao consumidor final com um reajuste no preço.

Alguns dos nichos com maior sucesso nesse sistema são os de vestuários, bijuterias, eletrônicos, livros e cosméticos.

2. Dropshipping

O dropshipping é um modelo de funcionamento diferente do tradicional.

Nele, o dono do e-commerce fica responsável somente pela venda, sem a necessidade de estocagem do produto.

Assim, o vendedor apenas repassa a ordem de transação ao fornecedor, que fica responsável pela entrega e demais processos.

Essa solução é muito utilizada por empreendedores iniciantes, já que exige menor investimento e tem início praticamente imediato.

3. Atacadistas

O modelo atacadista é muito conhecido por comerciantes.

Trata-se da compra em larga escala (o que reduz o valor unitário dos itens) para posterior revenda.

Assim, uma pessoa que decide investir em um comércio virtual pode também optar pela compra direto com empresas do setor.

Como criar um comércio eletrônico

como funciona a criação de um negócio de comércio eletrônico

Se o seu objetivo é surfar na crista da onda e criar o seu próprio comércio eletrônico, existem alguns passos básicos que devem ser seguidos antes de dar início às ações.

Abaixo, saiba quais são eles.

Produto ou serviço

O primeiro passo consiste na decisão daquilo que será comercializado.

Como você provavelmente já imaginou, as opções são ilimitadas.

Você pode oferecer quaisquer tipos de produtos físicos ou digitais, assim como serviços online e offline.

Aqui, a dica é usar a criatividade e encontrar nichos específicos para venda.

Há um caso muito interessante de um garoto que pintava bolinhas de gude manualmente e as revendia na web por 1 dólar cada.

Como os processos eram simples, ele alcançou um grande sucesso em sua empreitada.

Persona

O conceito de público-alvo perde um pouco a força no ambiente digital e dá lugar à persona.

Essa estratégia se refere a um personagem semi-fictício, que corresponde ao seu cliente ideal.

Assim, todas as suas ações devem ser otimizadas para esse perfil de consumidor.

Ele é muito importante, pois é quem segura as rédeas do planejamento, tornando possível segmentar todas as suas ações.

Concorrência

Outro elemento que não pode ser negligenciado é a concorrência.

Afinal, ao adentrar mercados muito saturados, você, provavelmente, terá problemas no início.

Veja bem, não digo que é impossível alcançar o sucesso, mas você certamente terá que apresentar um diferencial de mercado.

A análise dos concorrentes permitirá, também, que você observe algumas das ações de captação utilizadas que podem ser replicadas em seu próprio negócio.

Automação

Uma das maiores vantagens do comércio eletrônico é a automação.

Nas vendas online, boa parte dos processos são automáticos e dispensam a necessidade da interferência humana.

Isso garante, por exemplo, que um consumidor compra um item na sua loja virtual às 3 da manhã e recebe um e-mail de confirmação da transação.

Além disso, há diversos outros processo que podem ser realizados por robôs, como envio de notas, e-mail marketing e até mesmo chats de conversação.

Defina quais os processos serão automatizados para dimensionar o investimento e descomplicar aquilo que se revela burocrático.

Formas de pagamento

Quando você cria um comércio eletrônico, está lidando com transferências no meio digital.

Isso pode gerar certa desconfiança dos consumidores, já que a web é um ambiente utilizado por hackers e outras atividades ilegais.

Por conta disso, é necessário investir em meios de pagamento seguros.

Existem diversas empresas intermediárias que realizam tal processo, como Mercado Pago, PayPal e PagSeguro.

Estoque

Se você deseja vender produtos físicos, precisará de um estoque.

Não se engane: uma loja virtual depende de alvará e de outros documentos legais, como qualquer outra empresa.

A não ser, é claro, que você trabalhe com outros modelos de comércio eletrônico, como o dropshipping ou os links de afiliados.

Fornecedores

Os fornecedores são os responsáveis por disponibilizar os produtos que serão revendidos ao cliente final.

Esse é um elemento importante para que o seu comércio virtual seja lucrativo, então, pesquise preço, condições de pagamento e taxas de entrega.

Existem muitas opções no mercado e vale a pena fazer uma verdadeira avaliação 360º.

Entrega

A entrega tem influência direta no valor final do produto.

Além disso, existem diferente métodos que podem ser negociados com as transportadoras.

Lembre-se: o prazo é extremamente valioso para o cliente.

Então, se descuide dele.

Impostos

Dependendo do modelo e categoria da empresa, você deve pagar diferentes taxas de impostos.

Portanto, é preciso avaliar o quanto o formato poderá impactar na rentabilidade do negócio.

Aqui, é válido contar com um profissional de contabilidade de confiança.

Marketing

Por fim, mas não menos importante, temos o marketing.

Sobre esse aspecto, você deve definir quais serão os canais utilizados para divulgação do seu e-commerce.

Entre os mais populares estão o marketing de conteúdo, as redes sociais e os links patrocinados.

Além disso, não se esqueça de caprichar no site do seu negócio, que é o similar à vitrine da sua loja.

Conclusão

Ao longo deste artigo, você aprendeu tudo que é necessário para criar o seu próprio comércio eletrônico.

Logo de cara, conheceu alguns conceitos básicos, como o que é e quais são os tipos de e-commerce existentes.

Também descobriu onde obter produtos para revenda.

Por fim, teve acesso a um passo a passo para criar a sua própria loja virtual e adentrar de vez nesse mundo de vendas digitais.

Espero que este texto seja relevante e o ajude a alavancar seu negócio online.

Se ficou alguma dúvida, ideia ou opinião, deixe um comentário.

Qual nicho você quer explorar no comércio eletrônico?

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